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Mostrando postagens com o rótulo PT

Mercenários: nada a perder, tudo a ganhar e a pilhar

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Desde muito jovem, fui sensibilizado e sensibilizo-me pelo que há de errado no mundo, inclusive a desonestidade . Cada um usa seu percurso pessoal, sua vivência, para buscar entender e inserir-se no mundo. Esse post visa entender dilemas no Brasil de hoje a partir de minha visão (você certamente terá sua própria). Tenho plena consciência de minha sorte em ter nascido e sido criado em um ambiente onde o senso de realidade era presente, em que a alegria e o sofrimento eram sabidos como condição humana. O conforto material e a comida sobre a mesa sempre foram um privilégio reconhecido, valorizado e agradecido. Jovem ciente de que o mundo precisava ser melhorado, interessei-me por idéias revolucionárias, próprias ao espectro da esquerda política . Valorizar o ser humano " contra o jugo dos poderosos de toda sorte " (políticos, econômicos, influentes, etc.) sempre me pareceu justificado. Posteriormente, tomei consciência de como muita gente manipula o ideal da Justiça , sobretudo...

A tragédia amazônica e a caça às bruxas

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O crime bárbaro que vitimou um indigenista e um jornalista de envergadura fez manchete nos últimos dias. Cientes que poderiam enfrentar resistência da população local, ou algo pior, destemidos investigadores aventuraram-se pela selva munidos apenas de boas intenções. Infelizmente, malfeitores cruzaram seus caminhos e lhes ceifaram as vidas, de forma ignóbil, vil. A despeito do horror do crime, rapidamente - como tudo atualmente no Brasil, nos EUA e outras paragens - a politização ocorreu, pela via da imprensa opiniosa. E sobre isso, nada melhor do que ler essa abordagem corajosa e lúcida, por Luciano Trigo . A cada momento, todo cuidado é pouco para se ler agências de notícias e boletins noticiosos. A fronteira amazônica é porosa, impossível de ser fiscalizada. Todos os países amazônicos são obrigados a preservar a floresta, impedindo a ocupação humana, sua "civilização", o que aproveita ao narcotráfico. Relatos de militares que já serviram na região indicam que nenhum país a...

Estado ou não-estado. Seria essa a questão?

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O recente debate francês sobre as queimadas brasileiras nessa época do ano não constitui novidade, mas a virulência dos comentários de alguns líderes européus é inédita. Ele se deve à presidência do país estar nas mãos de um não-progressista como Bolsonaro, que não fica bem na foto dos politicamente corretos, descompromissados com a realidade de seus países (ou como diria Milton Nascimento, de costas para seu próprio país). A resposta veio pela via diplomática adequada: Isso é quase irrelevante diante do que há por detrás dos interesses comerciais e neocolonialistas europeus. A sabotagem que a esquerda estruturada tenta fazer contra o Brasil - e que a mídia não informa - significa desejarem o retorno do esquema corrupto arduamente combatido pelo atual governo e sobretudo o Min. da Justiça Moro. Já se sabe que muitas queimadas ilegais na Amazônia estão sendo feitas por ONGs e funcionários públicos revoltados com o corte de verbas e que precisam fazer-se relevantes. São pess...

Lula e seus acólitos a desserviço do Brasil, novamente (ou seria: ainda?).

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O Brasil não é o México, mas em matéria de drama e de novela, faz tão bem quanto aquele país e seus cidadãos vivem esperando os próximos capítulos roendo as unhas. Sempre testando a estabilidade institucional, os poderes da República finalmente mostram a sua verdadeira cara nos tempos atuais. Na dança das cadeiras, quem tem sobrado em pé é o Poder Judiciário . Já era tempo! Erroneamente reputado como o poder mais confiável da República, o Judiciário é doente no Brasil. Ele não entrega a justiça a tempo, é um sugador ávido de recursos públicos e os diversos índices que lhe avaliam são sempre adversos ao contribuinte. Seu custo é o maior do mundo: Isso não significa que eu tenha qualquer coisa contra a divisão de poderes de Montesquieu e que eu entenda ser prescindível o Poder Judiciário. Sem juízes independentes e operacionais, um país se condena à tirania. O problema é a estrutura da instituição nos tempos modernos, tanto do ponto de vista tecnológico, quanto humano. ...

Análise comparativa entre Bolsonaro e Haddad: programas, propostas e valores

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Tomo emprestado um texto publicado pelo ativista e político Rogério Chequer (NOVO, SP) comparando os programas de Bolsonaro e o do Lula, ops!, do Haddad (mais conhecido como Poste 2.0 ). A transcrição foi acrescida de alguns de meus comentários . IMPOSTOS - Bolsonaro: Redução da carga tributária e aumento da receita destinada aos municípios (pág 58) , tirando poder hoje centralizado em Brasília (acabar com a caravana de prefeitos pedindo pinico ao Planalto Central) - Lula/Haddad: Criar imposto sobre a exportação (pág 41), criar imposto sobre lucros e dividendos (pág 42) e aumentar o imposto territorial rural ITR para grandes propriedades (pág 56) IMPRENSA - Bolsonaro: contra qualquer regulação ou controle social de mídia (pág 7) , que se manterá democrática e republicana - Lula/Haddad: implantar mecanismos de regulação da imprensa e criar uma empresa pública de comunicação para expor o posicionamento do governo (pág 16) , que servirá à elite que comanda o estado, como ...

Ruptura institucional: risco zero

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A reforma do estado pregada pelo candidato Bolsonaro se propõe radical, eliminando privilégios e corrupção , impondo ordem e efetuando um ajuste fundamental nas contas do país. Espero que passe também pela convocação de uma Assembléia Constituinte , para transformar a estrutura do estado em algo a serviço do povo - e não de castas escondidas atrás do que clamam ser cláusulas pétreas e direitos adquiridos, protegidas pela distância que representa Brasília. Os detratores de Bolsonaro estão divulgando um paradigma falso para tentar conquistar votos de indecisos: a eleição de militares significaria um golpe de estado ou o retorno a 1964, quando militares assumiram o comando político na nação que estaria à beira da cubanização. Acho necessário esclarecer, sob meu ponto de vista, como tal narrativa é desprovida de qualquer fundamento racional e prático , situando-se no imaginário de quem está morrendo de medo de prestar contas de seus próprios atos. Tese da ruptura institucional A...

Minas: uma luz no fim do túnel?

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Finalmente, abriu-se o processo de Impeachment de Fernando Pimentel na Assembléia Legislativa de Minas Gerais. Já era tempo. Há 3 anos entrincheirado no Palácio das Mangabeiras, o ex-guerrilheiro, ex-prefeito de BH e ex-ministro lulista do desenvolvimento é investigado por malversação de dinheiro público. Além disso, possui numerosos inquéritos por apropriação indébita, inclusive utilizando sua atual mulher como laranja. A Operação Acrônimo tem fundamentos fáticos, documentais, jurídicos, sugerindo que Pimentel embolsou 15 milhões de reais da Odebrecht ... algo que não seria surpresa diante do que se sabe do universo petista dos anos em que "ocuparam" o governo federal. Virou até série Netflix... Nenhum dos inquéritos foi adiante AINDA, pois o atual ocupante do Palácio da Liberdade conseguiu, por manobras jurídicas e políticas muito hábeis, contornar a justiça. Até quando? FDP, conhecida sigla de seu nome (Fernando Damatta Pimentel), ou Chico (da época do VAR-Palma...

Aos socialmente sensíveis

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David, meu saudoso e amado tio, carinhosamente apelidado de Dodo, escolheu a profissão que tinha direta relação com suas próprias convicções políticas: a oftalmologia. Ele ajudou milhares de pessoas a enxergar. Tinha como missão fazer enxergar , independentemente de credo, cor, filiação política, gênero, etc. A ele bastava isso: ajudar os outros a verem . Detalhe: ele não desejava impingir qualquer convicção ou convencer pessoas à sua volta a verem o mundo como ele mesmo via. Com carinho, apenas convidava a todos com quem convivia, e a quem tratava, a fazerem algo muito simples: " veja, e se puder, veja bem e com amor, com arte" . Dodo nasceu em 1912, portanto antes da Revolução Russa, em uma família classificada como burguesa, à época. Como filho caçula, foi cercado de mimos e tinha confortos materiais que, em meio à população da região em que vivia, na Romênia (ainda integrante do Império Austro-Húngaro), sabia-se privilegiado. Sua (minha) família era dona de um mo...

Virei gringo. Ou: como posso ser tão tolinho?

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Fiquei chateado com tanta gente metendo o pau na Beija-Flor, dizendo que é administrada por bandidos e que sua vitória nada tinha de glorioso ao Brasil. Fiz até esse post para comemorar a auto-crítica brasileira na passarela... Enfim, li várias críticas - inclusive uma, muito correta, postada por um anônimo nesse blog - dizendo que apesar da beleza estética, Nilópolis e tudo o que representa é apenas um lixo a mais no lamaçal brasileiro. Minha vontade de ver algo de bom no Brasil, renovar a esperança, é tanta, que acabo por fazer como gringos: cegar-me para não ver ou admitir o apodrecimento de todas as estruturas - ou quase todas - existentes. Li um texto verdadeiro (clique  AQUI ) da lavra de uma juíza que serviu ao estado em Nilópolis, que transcrevo: Duas ou três palavras sobre pobreza, corrupção e a Beija Flor. Trabalhei em Nilópolis durante cinco anos. Fui titular de uma vara que tinha competência, entre outras, para julgar ações contra o município. Também fui juíz...

Limites ao mau-caratismo e a incoerência parasita

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Jamais me distancio dos eventos políticos brasileiros, sendo inevitável eu me juntar àqueles que acompanharam a confirmação da conduta criminosa do Lula pelo TRF4. Meu objetivo não é chover no molhado e dizer que há provas suficientes, que o judiciário brasileiro é um poder independente e que o devido processo legal vem sendo rigorosamente observado no caso do ex-Presidente. A idéia desse rápido post de hoje é apenas demonstrar zero espanto com o apelo efetuado, há mais de 6 meses, por Lula à ONU, visando ser considerado politicamente perseguido por instituições da República, notadamente pelo juiz de primeira instância, Sérgio Moro. Ainda no primeiro semestre de 2017, Lula teve o disparate de autorizar seus advogados a tentar mobilizar a comissão de direitos humanos da ONU visando que declarasse estar havendo uma perseguição judiciária a Lula, por suas convicções políticas. A pergunta é simples: se o sujeito se acha perseguido por um dos poderes da República, tendo um processo ...

Um lesa-pátria que não prestou contas de seus atos

Quem opta pela função pública deve responder por seus atos.  Quem comete atos de má-fé, cruéis, subversivos, desagregadores, assume o peso das consequências. Não iria publicar mais hoje, devido a afazeres profissionais e acadêmicos, mas a notícia me veio expedita e preciso lembrar algo, antes que esfrie. Hoje morreu Marco Aurélio Garcia. O ideólogo por trás do Foro de São Paulo, melhor expressão do mau-caratismo da esquerda ditatorial latino-americana, partiu sem pagar a conta. Ele deslocou o Brasil para se alinhar a revolucionários islâmicos visando destruir o modelo de sociedade ocidental, onde estivesse. Sujeito inteligente, altamente manipulador, teve razoável êxito em suas iniciativas, além de fiéis macacos de auditório. Eu escrevi esse post sobre esse sujeito, que merecia ter sido estudado e julgado pelos seus crimes de lesa-pátria, junto com seus parceiros no crime: Lula, Dilma e outros que ainda estão vivinhos da silva, articulando a desarmonia na região, que...

Resolvedores ou problematizadores

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Chacrinha, um antigo comediante da televisão, que minha geração assistiu na infância, disse algo que ficou famoso: EU NÃO VIM PARA EXPLICAR. EU VIM PARA CONFUNDIR. Ele era um excelente comediante e comunicador das massas, que visava estimular seu público. Conseguia isso com maestria. E um governo? Ora, governos existem para organizar, para explicar. Jamais para confundir. Posso citar diversos cientistas políticos e filósofos que embasarão seus ditos e escritos em documentos antigos, pesquisas de campo, etc. mas algo é óbvio até para o sujeito mais ignorante da terra: se há Estado, há menor liberdade individual, mas isso se justifica porque tudo fica melhor organizado. A coletividade organizada é melhor que qualquer bagunça, pois ninguém honesto dorme, come, vive, estuda, prospera no caos, na anarquia. Uso essa analogia cômica apenas para nos trazer à reflexão. À razão. Anda-se confundindo muito ESTADO com GOVERNO. E todo populista gosta de fazer isso. Quem não se l...