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Mostrando postagens com o rótulo política brasileira

O fim do jornalismo

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Contexto Confesso que não havia ouvido, antes do surgimento de Donald Trump , a expressão Fake News . O fenômeno é abordado de forma interessante nesse artigo  (clique sobre a palavra para abrir nova tela). O despreparo da imprensa em lidar com a ética é revelado no excelente livro Chatô: o Rei do Brasil , de Fernando Morais. Ali, descortinam-se estratégias e artimanhas dos editores, donos dos jornais e jornalistas para achacarem empresários e políticos. Vendem manipulação dos leitores, inventando notícias, para ganho próprio ou de uma agenda à qual se identificam, majoritariamente desconectada do interesse público difuso. Jornais passaram a ser destinatários de fortunas de dinheiro público, por meio do anúncio de campanhas públicas e das empresas estatais.  Um troca-troca promíscuo entre quem deveria informar e quem deseja manipular, tendo a chave do cofre, gera a receita do desastre no que diz respeito ao quesito credibilidade. Com o advento das mídias sociais, meios de imprensa inic

Ditadores são bem-vindos

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Apenas uma nota para iniciar mais uma semana em que o Brasil torna-se uma cor pastel na paleta mundial. O ditador Maduro está no Brasil desde ontem.  É responsável (assim como Mao, Putin, Pol-Pot e tantos outros fascínoras) pelo genocídio do próprio povo. A emigração forçada de venezuelanos para o resto do mundo é um fato desde o antecessor-ditador Chavez. O Brasil é um destino importante, como reportagem abaixo informa, mas como o ditador é mais um dos amigos ideológicos do ladrão atualmente no poder, idiotas-úteis apóiam a visita em terras tupiniquins e no além-mar...  O anão-diplomático que é o Brasil também confirma sua vocação para anão-moral de seus líderes, mas sobretudo de sua elite governante, acadêmica e econômica, que não se insurge contra tais absurdos. Lembrete: o governo norte-americano parece que possui um mandado de prisão do ditador bolivariano : 

Estultices petistas

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A liberalidade em falar e propor bobagens não é exclusividade de líderes populistas de esquerda.  Estes, entretanto, flertam sempre com platéias cativas incapazes de contestarem ou indignarem-se com devaneios delirantes e absurdos, a despeito da presença invariável dos inúmeros diplomados, laureados e frequentadores de colóquios acadêmicos globais que dizem ser de alto nível. O fenômeno contagioso não apenas ocorre com o coronavirus: a estultice - ou imbecilidade, estupidez, falta de inteligência e preparo - impregna as mais altas rodas intelectuais e elitistas sobretudo quando tudo se justifica pelo bem coletivo e, mais recentemente, pela suposta luta pela democracia, ainda que signifique a implantação do estado-policial e da censura, inclusive prévia. O Brasil de L(202)3 revive a tragicomédia dos anúncios absurdos midiáticos, como aquele bem recente de que o país estaria negociando com Argentina - um país com várias modalidades de câmbio e uma inflação superior a 100% ao ano - a unif

Democracia infantilizada, de propósito

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Minha geração, que aos 20 anos correu as ruas gritando "Diretas Já", frustrou-se ao ver Tancredo Neves ser sepultado e um político fisiológico da ARENA (convertido em MDB) assumir a primeira Presidência civil em 21 anos. Assim, a tal "democracia" brasileira passava a engatinhar.  O Caçador dos Marajás (Collor) foi eleito na primeira eleição livre para presidente em 30 anos, sendo em 2 anos abatido pela corrupção e pelo Impeachment , indicando como o bebê democrático ainda engatinhava e, pior ainda, se cagava todo . O governo de FHC trouxe estabilidade, econômica e política, mas custou muito caro, já que criaram o mensalão mineiro, a compra de parlamentares para passarem a emenda do 2. mandato, etc.  Lula sucedeu FHC e a estória nós sabemos, bastando assistir ao MECANISMO no Netflix ou ler A ORGANIZAÇÃO , da Malu Gaspar. O PT roubou e deixou roubar em escala épica durante seu tempo no poder. Foi uma democracia falseada, prá bobo ver, com votos comprados por meio

Divide et impera

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Mais de 22 séculos atrás, o Imperador romano Júlio César aplicou a antiga estratégia militar de dividir para conquistar a Gália, atual França. Os cartunistas Uderzo e Goscinny imortalizaram em comédia o movimento de resistência aos romanos, representando-o nas tirinhas de Asterix que ganharam simpatia do mundo por seu humor, com fundo de verdade (a necessidade de resistir aos invasores, tanto brutos quanto ardilosos). César dividiu os franceses como estratégia de conquista. Ganhou todo o território gaulês colocando regiões francesas umas contra as outras, infiltrando-se e finalmente prevalecendo. Seguindo a mesma estratégia, o Império Britânico (sim, esse representado atualmente pelo Rei Charles da Inglaterra) colocou tribos árabes lutando entre si para conquistar a península arábica, lá se mantendo até a década de 1930. Fizeram isso para sugar as riquezas da região, sobretudo o petróleo. Utilizando a mesma estratégia de César, os britânicos impuseram fronteiras artificiais aos povos

Brasil: um país dividido artificialmente

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Como um cidadão brasileiro que possui completa ojeriza pelo ex-presidente Lula da Silva, suei frio ontem durante a apuração de votos. Imaginar que brasileiros desejem repor na presidência um corrupto condenado reiteradamente pela Justiça , que assaltou e deixou assaltar os brasileiros descaradamente, um aliado a forças retrógradas como sindicados pelegos, coronéis da política nordestina e grandes banqueiros, me causa repulsa . Conheço em detalhes os processos contra Lula e seus comparsas no crime. Ouvi os depoimentos. Li os julgamentos dos magistrados de 3 instâncias (juízes, desembargadores do TRF4 e ministros do STJ) que mergulharam em fatos, concluindo ter havido crimes sérios, combinados com a certeza de impunidade por parte do criminoso. São julgados magistrais, completos, fundamentados.  Como a maioria de meus colegas do meio jurídico, fiquei estupefato ao ler a decisão monocrática de certo ministro do Supremo Tribunal Federal que liberou o bandido para concorrer ao cargo de pre

A tragédia amazônica e a caça às bruxas

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O crime bárbaro que vitimou um indigenista e um jornalista de envergadura fez manchete nos últimos dias. Cientes que poderiam enfrentar resistência da população local, ou algo pior, destemidos investigadores aventuraram-se pela selva munidos apenas de boas intenções. Infelizmente, malfeitores cruzaram seus caminhos e lhes ceifaram as vidas, de forma ignóbil, vil. A despeito do horror do crime, rapidamente - como tudo atualmente no Brasil, nos EUA e outras paragens - a politização ocorreu, pela via da imprensa opiniosa. E sobre isso, nada melhor do que ler essa abordagem corajosa e lúcida, por Luciano Trigo . A cada momento, todo cuidado é pouco para se ler agências de notícias e boletins noticiosos. A fronteira amazônica é porosa, impossível de ser fiscalizada. Todos os países amazônicos são obrigados a preservar a floresta, impedindo a ocupação humana, sua "civilização", o que aproveita ao narcotráfico. Relatos de militares que já serviram na região indicam que nenhum país a

Brasil: estado falido e a urgente necessidade da descentralização do poder

Enfim os fatos que cercam a morte da vereadora Marielle vêm à tona: ela foi mandada assassinar por um colega de Câmara de Vereadores, de um partido de aluguel, entrando para a estatística dos crimes políticos motivados pela infiltração de bandidos na política. Ela não foi morta por ser mulher, gay, pró-movimento LGBT, etc. Ela foi morta porque denunciou a infiltração do crime na política, porque desafiou o status quo político e achava que vivia em um país com governo. Há muito o Brasil é gerido por bandidos. A Lava-Jato comprovou isso. A marginalidade virou norma. Sob o manto hipócrita da normalidade aparente, escondem-se esferas ocultas de poder que determinam o futuro de toda uma nação. As milícias apenas prosperam em estados falidos e o Rio de Janeiro, com vários ex-governadores presos por corrupção, é o melhor exemplo do governo por bandidos, seja no Palácio da Guanabara, seja nos morros, nas ruas, no legislativo municipal. A intervenção federal nesse estado é um iníci

Caciques social-democratas: meros oligarcas

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Ontem a novela de auto-destruição do PSDB teve mais um capítulo quixotesco. Aécio Neves - o acuado sob graves denúncias que deveriam lhe convidar à profunda e silenciosa reserva - destituiu o atual presidente do PSDB, Tasso Jereissati. É lastimável assistir a essa pantomima grotesca, para aqueles que algum dia - como eu - tiveram alguma simpatia pela agremiação... a quem se interessar por análises a respeito, convido a ler isso  e isso . Esses senhores rastejaram para disputar a sucessão no partido que administra o estado de São Paulo e que ainda mantém alguns centros de poder, mas esquecem-se - como sempre fizeram - do voto popular e da necessidade de existir no país alguma oposição inteligente (em contraponto ao que Bolsonaro ou PT fazem nos dias atuais). O baixo nível da discussão, a ausência de oxigenação das agremiações, a péssima envergadura moral dos que as lideram, tudo isso deixou de causar espanto e ajuda a entender para onde irá o país em 2018. Começo a consider

Já que o Rio não reage, reagem por ele?

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A situação dramática pela qual passa o Estado do Rio de Janeiro demanda intervenção externa, mas não é por aí... O Rio é o que se chama de estado falido, tradução literal do FAILED STATE. Não diz respeito apenas a dinheiro, pois o termo FALÊNCIA, nesse caso, cobre todos os aspectos da vida carioca e não apenas o financeiro (um dos pilares do problema). A violência havia falido o Rio muitos anos atrás, mas como o dinheiro do petróleo e os investimentos com jogo isso, jogo aquilo (Panamericanos, Olimpíadas, Copa do Mundo...) faziam a economia girar, os bandidos tinham renda certa. Com a quebradeira econômica, o bolo ficou muito pequeno para bancar a bandidagem, esta acuada com as ações pacificadoras em favelas. Como bandidagem incluo parcela da polícia, como aquela que matou a juíza que havia descoberto o esquema de um grupo e os perseguiu à letra da lei. Resultado: mais violência, muita pressão sobre todo mundo. Bandido passou a ser exigido a produzir mais lucro aos chefões,

Preparando o futuro

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O MÉTODO A primeira vítima, em uma guerra, é a verdade, já dizia Ésquilo, dramaturgo grego da antiguidade. Sun Tzu, em sua Arte da Guerra, ensinou que enganar é tudo, em um conflito. Ou seja, o que importa é ganhar, independentemente do método. O poder, representação do sucesso pessoal, é o deus humano. O Brasil é um país completamente desolador no que diz respeito ao exercício e à organização do exercício do poder. Extremamente concentrado, desde Vargas, passando pelos militares até a Constituição de 1988, o poder político e econômico do estado federal esmaga qualquer exercício legítimo de soberania por parte do cidadão brasileiro. Sua frustração em relação a toda representação de poder advém da incapacidade em compreender que tudo vem sendo estruturado, há quase um século, para manipular a opinião pública e a dominá-la, com maior ou menor elegância ou truculência. O CONTEÚDO O PMDB sempre foi um camaleão no poder desde seu papel histórico na redemocratização do país

Todo mundo caindo no canto da sereia... eu também...

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Sim, a estabilidade é algo que se deseja muito a um país que precisa retomar o rumo do crescimento sustentável. A estabilidade com roubalheira não pode se manter. Todos ligados a ela precisam ser depurados do sistema. Todos? Como assim? Quando falavam em Henrique Meirelles para sucessor de Temer, para ser o salvador da economia, no início eu até achava, hum, bem... quem sabe? Basta você ler isso aqui (ou fazer uma busca no google unindo palavras como Meirelles, JBS, Lula, BNDES...) prá entender, assim como eu, que é tudo, tudo mesmo, farinha do mesmo saco com o mesmo objetivo de no poder ganhar poder e dinheiro. Dilma, quando presidente do Conselho da Petrobrás, disse não ter idéia alguma que sua quadrilha roubava a estatal à luz do dia. Será que Meirelles também não sabia, quando presidiu (até 2016, quando virou Ministro da Fazenda), na J&F, seu Conselho de Administração, estar no comando da MAIOR LAVANDERIA DE DINHEIRO PÚBLICO PARA POLÍTICOS DO MUNDO ? Veja a eleiç