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Mostrando postagens com o rótulo Brasil

O esgotamento do diálogo?

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Anos atrás, iniciou-se um movimento fortíssimo na academia, que se espalhou para baixo, para escolas e colégios, de se abolirem expressões, palestrantes ou autores que poderiam ser classificados, de alguma forma, como opressores.Quem os assim classificavam? Os iluminados ... O pensamento ou análise críticos, oriundos da análise informada de diversos ângulos para construir a lógica do pensamento, foram substituídos por uma nova forma de religião fundamentalista .  A verdade absoluta , em que um mestre ou professor, munido de manual marxista, marcusista, gramscista, deridaísta, ou de qualquer outro autor na linha da esquerda radical delirante, mistificador da sociedade, mas bastante articulado para tentar classificar sobretudo grupos entre opressores e oprimidos, tornou-se a nova religião atraente sobretudo para jovens entediados, sem estímulo ou motivação a construírem e por si conquistarem algo positivo no mundo. O revolucionário é aquele que, na melhor tradição da independência a...

Da Justiça Social à Justiça Carimbadora: tudo menos justiça.

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Ontem foi publicada uma decisão do Min. Alexandre de Moraes, do STF (também chamado de Supremo Tribunal do Moraes , conforme mídias da Casa Branca, que denuncia seus atos como ditatoriais) sobre o Imposto sobre Operações Financeiras - IOF. O Poder Executivo brasileiro tem poder para alterar alíquotas do IOF, para fins reguladores conforme legislação e jurisprudência (exame de casos pelos tribunais) em torno desse tributo. O tributo foi criado pelo Congresso Nacional, já que no Brasil teoricamente o Poder Executivo não poderia criar um imposto novo, autoritariamente. Por muito menos reis foram decapitados ou enforcados, tendo surgido a Magna Carta na Inglaterra séculos atrás, exatamente para retirar do soberano (atual executivo) o poder de tributar sem o povo ser ouvido... seria o famoso: "não há imposto sem representação". Diante do fracasso gerencial do atual governo brasileiro - que mergulha em escândalos de corrupção como o rombo de bilhões no INSS, desvios de milhões para...

La soberanía soy jo (transcrito de A. M.)

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La Soberanía Soy Jo Por André Marsiglia (transcrito desse link ) No Egito mameluco, as orações de 6ª feira proclamadas em nome do sultão e seu nome recitado nas mesquitas, diante das pessoas, mostrava que a soberania estava com ele, era ele. O mesmo se podia dizer do monarca absolutista francês Luís 14, quando proclamou “ L’État c’est moi ”. Séculos depois, na Alemanha nazista, o princípio ainda era o mesmo: a vontade do Führer era a lei. Toda a ordem jurídica derivava dele. A soberania era o líder. Quando observamos esses fenômenos, podemos perceber um traço constante: regimes autoritários não renunciam à ideia de soberania, ao contrário, reivindicam-na como fundamento de sua legitimidade. Toda arbitrariedade se justifica em nome de proteger a soberania. Toda censura é apresentada como defesa da ordem. Toda perseguição política se disfarça de zelo patriótico. Talvez possa ser essa uma boa forma de identificar ditaduras não declaradas: quando alguém, um órgão ou poder de Estado se ...

Palavra de ordem: desglobalizar

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Em qualquer combate militar, quando generais são competentes, responsáveis e bem treinados, antes do engajamento em batalha há salvos de advertência, trocando-se mensagens e dando opções para se evitar a iminente carnificina. Antigamente, as guerras transcorriam entre forças militares ou navais, não se estendendo a populações civis, na maioria das vezes. Isso explica como durante milênios cidades foram razoavelmente preservadas mundo afora, a despeito de guerras duras e longas. Ao viajarmos a países com civilizações antigas, como na Ásia ou Europa, encontramos estruturas urbanas milenares preservadas... bairros mesmo. Na Primeira Guerra Mundial, o ataque a populações em cidades era exceção, pois até então os generais em todas as forças armadas eram oriundos das altas classes dominantes, da nobreza, havendo um código ético de que guerra se fazia entre soldados, deixando inocentes de fora. O combate era majoritariamente corpo-a-corpo. Os tempos modernos vieram, grande parte das hostilid...

Cenouras e chicotes

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Para um asno andar, dizem que podem servir tanto uma cenoura, quanto um chicote. Se a motivação de pegar a cenoura não funcionar, então subjugar o animal irracional será a solução. Não é surpresa para ninguém minimamente acompanhando o Brasil, sobretudo desde 2016, que a alta burocracia impregnada de aparelhamento promovido pelos partidos de esquerda o levaria ao fundo do poço. Distantes do mérito, mas unidos na ideologia e no plano de enriquecimento pessoal, o país gerou milhares de Robin Hoods invertidos. Retiram recursos dos impostos para financiar-se uma máquina estatal ineficiente, corrupta, que ignora leis e a moral. O Brasil vem se vagabundizando há duas décadas em relação a quase tudo: a ideologia substituiu o trabalho. Decisões administrativas são motivadas por cálculos políticos, ao invés do bem-estar da população. A alta cúpula judiciária decide sobre conveniências políticas, ao invés de resignar-se a melhor interpretar a lei visando um ambiente de harmonia social e absolut...

Genocidas e passapanistas

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Dias atrás, caiu o véu já transparente do antisemitismo da imprensa brasileira, câmara de eco do atual governo espúrio petista, que destrói o Brasil desde 2003 em um projeto consistente, insistente e violento. Militante de esquerda radical, regiamente paga com dinheiro do contribuinte brasileiro, uma tal Eliane Castanhêde , oriunda da ala radical do jornalismo conhecida como Folha de S. Paulo, o Pravda brasileiro , mudou-se para a Rede Globo. A sujeita está no local certo, tendo assumido no ar, ao vivo, diante de "colegas" seu antisemitismo. Aquela que se auto-denomina jornalista e tem a pretensão de formar a opinião de seus (cada-vez-mais-raros) espectadores condenou Israel por proteger seus cidadãos dos ataques de mísseis dos inimigos da humanidade, falando só haver uma ou outra "mortezinha", em contraponto às "milhares de mortes" do lado dos terroristas e dos algozes pertencentes ao regime genocida iraniano, com os quais simpatiza abertamente. Para temo...

Um novo Irã

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Com júbilo, iranianos mundo afora comemoram o que parece ser o início do fim do regime dos Mulás. Desde que tomaram o poder e impulsionaram o terrorismo global, os aiatolás iranianos armam seus títeres para que jamais o mundo conheça a paz, e sobretudo o estado de Israel. Milhões de iranianos fugiram do regime islâmico, dezenas de milhares foram mortos (e ainda são nas espetaculares execuções semanais onde são enforcados em imensos guindastes nas principais praças das cidades). O mundo passou a associar Irã a terrorismo. A algo sempre negativo, ruim, deixando de lado um legado cultural riquíssimo, representado pela tradição persa. Lá, não se fala árabe, fala-se farsi .  Os mulás obrigaram a população à adoção do árabe para serviços religiosos.  Seria algo como obrigar brasileiros a converterem-se na ponta da espada ao cristianismo, obrigando-lhes a frequentar missas em latim... Eu vivenciei a revolta ao uso de língua de dominação em meus trabalhos na Letônia, exatamente quando...