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O povo contra...

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Exagero revisional aniquila o sistema judiciário, porque a Justiça tarda e, por isso, falha. Raquel Dodge, Procuradora Geral da República Há alguns tipos de crime contra patrimônio ou honra particulares que não precisam seguir adiante, pois dependem da motivação da vítima, que "presta queixa" ou não. Há outros tipos de crime que lesam a sociedade, daí um representante do estado inicia o procedimento em sequência ao inquérito criminal, solicitando a um juiz a punição do criminoso ( a denúncia inicia o processo judicial). A engrenagem da justiça criminal vem sendo azeitada há séculos: a pena de morte foi abolida na maioria dos países, o castigo corporal e os trabalhos forçados também. A defesa da integridade física e moral dos acusados de crimes veio em um crescendo importante, pois se antes eram tratados como lixo, e quase sem direitos, os anos mais recentes visaram trazer dignidade a criminosos, por mais hediondos que tenham sido os seus atos. A questão p...

De novo: América Latina será o quintal de quem?

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A década de 60 latino-americana foi marcada por uma séria preocupação geopolítica das potências nucleares da época: EUA e URSS. O relógio está voltando atrás, só que agora os hegemônicos que disputam a América Latina são China e EUA. A pergunta que não quer calar é: de qual superpotência a América Latina será o quintal? A ascensão das esquerdas na região causaram muito atraso na última década e meia e só aconteceu pela falta de interesse norte-americano (preocupados com outras paragens). Os EUA demonstraram ter pouco apetite pela região até recentemente, com a queda do muro de Berlim e a derrocada dos regimes de esquerda. A chancelaria chinesa faz-se notar progressivamente, quebrando a tradição de perfil discreto que lhe vinha marcando: semana passada criticou o secretário de estado dos EUA, que em visita à região falou mal da presença de investimentos chineses. A Doutrina Monroe, oriunda de um presidente dos EUA do século XIX, declarava que a América deveria ser dos Amer...

Sucessão presidencial brasileira: o drama de um país

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Tensão em alta, num lugar já em alta-tensão. Daqui a 1 ano os brasileiros saberão quem lhes governará pelos 4 anos seguintes. Ou desgovernará (como foi o caso da Dilma). A demografia demonstra que os brasileiros não são mais tão jovens, havendo mais gente que já votou e viveu a democracia do que quem votou 27 anos atrás, quando das primeiras eleições diretas presidenciais. Há certa voz da experiência, da vivência, mas ela conta? Em que sentido? Essa é a pergunta que vale 10 milhões de dólares... O brasileiro um pouco mais vivido tem razões para ficar apreensivo, pois sabe que não elege uma pessoa, uma idéia, mas uma coalizão que tornará ou não o país governável. Por governável, entenda-se: interesses setoriais serão sempre privilegiados em detrimento do interesse coletivo. A estrutura administrativa e de poder brasileira, de tão concentrada, não permite uma real e efetiva representação da coletividade. Sem novo pacto federativo, desfazendo o que Getúlio e os milicos fizeram...