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Mostrando postagens com o rótulo eleição 2018

Três meses para roubar: jabuticaba brasileira

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Acho muito interessante o que acontece no Brasil no que tange à passação de cargos eletivos e comparo com o Canadá, pois vivo nesses dois mundos diametralmente opostos. No dia 7 de outubro último, alguns governadores foram eleitos. Ou seja, a partir do dia seguinte, os governadores atuais e suas pessoas de confiança, em cargo não concursado, que mandam no respectivo cofre estadual, sabem-se terminais . O que seria normal acontecer, num país comprometido com boa governança e proteção do dinheiro do contribuinte? Imediato bloqueio das despesas discrecionárias , proibição de novas contratações de pessoal ou obras e compras. Só que isso não acontece. Vejamos o exemplo do Canadá, mais especificamente da Província do Québec. No dia 1 de outubro foi eleito o novo primeiro-ministro (François Legault) e menos de 3 semanas depois este assume, juntamente com sua equipe e novos secretários. O perdedor (Philippe Couillard) já saiu de cena, no dia seguinte à derrota não assinava mais...

Minas, de A a Z

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Depois de desbancar o PT em Minas, rejeitando o atual desgovernador Fernando Pimentel e tudo o que representa de ruim para a política, gestão pública e combate à corrupção, bem como sua comparsa, Dilma, o estado se vê diante de uma definição no segundo turno entre Antônio Augusto Anastasia e Romeu Zema . Há um certo dilema na escolha e dedico essas linhas a esquadrinhar a correta, sob minha perspectiva. Informo: não sou filiado a nenhum partido brasileiro, portanto minha opinião advém do fato de estar muito aliviado em ter afastado o PT da gestão do estado e sua representação em Brasília, mas ainda preocupado, como verás nas linhas que se seguem. Primeiramente, os partidos O NOVO tem uma proposta disruptiva de fazer diferente na política e sobretudo na gestão pública. O NOVO tem um dono cujas idéias são coerentes e sedutoras a quem não tem medo de trabalho e risco nos negócios, mas como já analisei n esse post de 2 anos e meio atrás sobre o NOVO e n esse mais recente sobr...

Em uma guerra, todos são forçados a escolher lados.

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As pesquisas - a despeito de serem falhas e, algumas, como o DataFolha, descaradamente comprometidas com a agenda partidária - demonstram que há chance de Haddad ou Ciro competirem - e até mesmo ganharem - com  Bolsonaro , se houver um segundo turno nas eleições presidenciais, ou ainda se não houver um fato novo ou ruptura (facada, avião cair ou emboscada em rua deserta). O cenário acima indica haver uma probabilidade razoável de que o país deságue nos colaboradores e simpatizantes do preso mais notório do Brasil, parecendo que o indulto, se eleitos, é coisa certa. Segundo tenho visto nas rodas de amigos próximos e nas redes sociais - já que a mídia impressa, falada e televisiva está claramente boicotando a candidatura de Bolsonaro - tem uma legião de gente que não tinha aderido inicialmente à campanha do 17 , pois buscava um candidato ameno, de tom conciliador e progressista no sentido não-socialista. O brasileiro normal, especialmente aquele que não caiu na armad...

Sucessão presidencial brasileira: o drama de um país

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Tensão em alta, num lugar já em alta-tensão. Daqui a 1 ano os brasileiros saberão quem lhes governará pelos 4 anos seguintes. Ou desgovernará (como foi o caso da Dilma). A demografia demonstra que os brasileiros não são mais tão jovens, havendo mais gente que já votou e viveu a democracia do que quem votou 27 anos atrás, quando das primeiras eleições diretas presidenciais. Há certa voz da experiência, da vivência, mas ela conta? Em que sentido? Essa é a pergunta que vale 10 milhões de dólares... O brasileiro um pouco mais vivido tem razões para ficar apreensivo, pois sabe que não elege uma pessoa, uma idéia, mas uma coalizão que tornará ou não o país governável. Por governável, entenda-se: interesses setoriais serão sempre privilegiados em detrimento do interesse coletivo. A estrutura administrativa e de poder brasileira, de tão concentrada, não permite uma real e efetiva representação da coletividade. Sem novo pacto federativo, desfazendo o que Getúlio e os milicos fizeram...