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Mudar o mundo: o discurso do reitor woke

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Essa semana fui a uma cerimônia de formatura. Distribuíram-se diplomas a bacharéis, mestrandos e doutorandos. Foi em uma universidade francófona de Montreal, reputada por sua tendência extremista à esquerda, formadora de sindicalistas, recrutadora de militantes radicais, mas com excelência em certas áreas sobretudo fora das ciências humanas. Sua faculdade em administração de empresas é apreciada como técnica. Desejo relatar parte do ocorrido na formatura, sob minha lente. Formatura é sempre uma festa bonita, sobretudo na América do Norte. Há a tradição dos chapeuzinhos quadrados, lançados ao alto ao final do evento solene. Os formados dão urras! de alegria por terem concluído mais uma etapa do que deveria ser uma trajetória de aprendizado (auto-conhecimento, sobretudo). Como professor há quase 30 anos, regojizo-me ao ver a alegria dos formandos.  A quase totalidade terá se dedicado ao propósito original de entrar em uma universidade para abrir os próprios horizontes, capacitar-se ...

Metacognição e assuntos de estado

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  A violência sempre foi a arma dos ignorantes. A ausência de raciocínio e informação, a incapacidade de elaborar argumentos lógicos e bem-fundamentados induzem ao recurso à força, pois o agente ignorante é incapaz de convencer pacificamente. O uso de palavrões, já dizia minha professora de português no secundário, é sinal de pobreza de vocabulário, despreparo e pouco estudo. Em 1999, a dupla de psicólogos David Dunning e Justin Kruger realizou testes envolvendo gramática, lógica e humor. O padrão identificado foi revelador: os que obtinham as piores avaliações eram justamente os que mais superestimavam suas próprias capacidades, enquanto aqueles com as melhores avaliações frequentemente se subestimavam. A autoavaliação dos voluntários comprovou um fenômeno muito comum: a dissonância entre realidade e autoimagem. O estudo acabou batizado como Efeito Dunning-Kruger, abordando o viés cognitivo com o qual nos enxergamos no mundo. No meio educacional, é comum cruzarmos com alunos...

Esses palestinos...

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" Podemos perdoá-los por matarem nossas crianças, mas é impossível perdoá-los por nos forçar a matar as suas. "                                     Golda Meir, ex-primeira-ministra israelense (1969-1974) O palco vem sendo preparado há meses pelas lideranças palestinas. A idéia era azedar as comemorações dos 70 anos da criação do estado de Israel, às quais se acrescenta a instalação da embaixada da maior potência bélica do planeta em Jerusalém, a dos EUA. Os líderes palestinos - e em especial aqueles do grupo que o mundo classifica como terroristas há muitos anos, o Hamas - mandam sua população (inclusive e especialmente crianças) para o confronto e a morte com a naturalidade com que se atrai uma mosca para a lâmpada feita para cremá-la. Bem estruturados em seu instrumento de incitação ao ódio e terror, os palestinos de Gaza são obrigados a aderir às demonstrações visando invadir o territ...