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Mostrando postagens com o rótulo corrupção; canalha

Brasil: um país dividido artificialmente

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Como um cidadão brasileiro que possui completa ojeriza pelo ex-presidente Lula da Silva, suei frio ontem durante a apuração de votos. Imaginar que brasileiros desejem repor na presidência um corrupto condenado reiteradamente pela Justiça , que assaltou e deixou assaltar os brasileiros descaradamente, um aliado a forças retrógradas como sindicados pelegos, coronéis da política nordestina e grandes banqueiros, me causa repulsa . Conheço em detalhes os processos contra Lula e seus comparsas no crime. Ouvi os depoimentos. Li os julgamentos dos magistrados de 3 instâncias (juízes, desembargadores do TRF4 e ministros do STJ) que mergulharam em fatos, concluindo ter havido crimes sérios, combinados com a certeza de impunidade por parte do criminoso. São julgados magistrais, completos, fundamentados.  Como a maioria de meus colegas do meio jurídico, fiquei estupefato ao ler a decisão monocrática de certo ministro do Supremo Tribunal Federal que liberou o bandido para concorrer ao cargo de...

O Salvador: um imaginário brasileiro, manipulável.

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Manipular o imaginário brasileiro não é tão complexo como poder-se-ia pensar. Além de sonhar com um Salvador da Pátria, o brasileiro sonha em abolir a corrupção e aquele que prometer tal feito, de forma mais crível, receberá votos. Simples assim. Tendo sempre sido um país profundamente corrupto, a despeito das maravilhosas leis  e discursos que povoam sua história, o Brasil é como aquele time talentoso que jamais ganha um jogo. A frustração dos brasileiros de todos os matizes é constante. Visitemos os mais conhecidos paladinos da moralidade da história recente brasileira. Em 1960, Jânio Quadros exibia sua vassoura que varreria os ladrões da administração pública. Esse formato divertido e acessível convenceu boa parte da população, tendo-o eleito na esperança de salvação do país. Jânio viria a renunciar à Presidência da República em 1961, sete meses após tomar posse. Daí em diante, a irresponsabilidade daquele demagogo iniciou a sequência desastrosa de fatos desagregadores, cul...

Brasil: jeitos de se ganhar um jogo (eleição?)

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Sou um ex-esportista amador do volley. O esporte de equipe, fundado em técnica, rapidez e agilidade, fez-me muito bem e cheguei até a treinar com jogadores que posteriormente continuaram se superando e integraram a seleção brasileira de volley dos anos 80. Aprendi muito dentro e fora das quadras sobre competitividade. Aprendi especialmente que, quando os adversários eram extremamente bons, melhores que meu próprio time, deveríamos conseguir ao menos devolver a bola ao campo adversário, esperando que errassem, se distraíssem, mantivessem-se convencidos de sua majestosa superioridade, desta forma ganhando ponto e, quem sabe, até mesmo o jogo todo a despeito de muitos pontos perdidos... A mesma coisa ocorreu depois, quando migrei para o tênis, ainda que tenha o praticado em intensidade e qualidade muito inferiores à adolescência do volley. Eu sabia que, para ser competitivo, precisaria manter-me na quadra, no jogo. Eu deveria deslocar-me bravamente para pegar a bola, sem contundir-me, dev...

Insanidade brasileira - emprestada de JRGuzzo

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 Sem tempo para escrever, mas a leitura permanecendo sagrada, sugiro a quem ainda não leu, que dê uma refletida sobre palavras abaixo: - Primeiro Artigo - Segundo Artigo Àqueles que não querem terceirizar o cérebro, tais textos convidam à reflexão, sobretudo diante da capacidade de contágio da bipolaridade brasileira.  Vacine-se! Avalie! Pense!

Análise comparativa entre Bolsonaro e Haddad: programas, propostas e valores

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Tomo emprestado um texto publicado pelo ativista e político Rogério Chequer (NOVO, SP) comparando os programas de Bolsonaro e o do Lula, ops!, do Haddad (mais conhecido como Poste 2.0 ). A transcrição foi acrescida de alguns de meus comentários . IMPOSTOS - Bolsonaro: Redução da carga tributária e aumento da receita destinada aos municípios (pág 58) , tirando poder hoje centralizado em Brasília (acabar com a caravana de prefeitos pedindo pinico ao Planalto Central) - Lula/Haddad: Criar imposto sobre a exportação (pág 41), criar imposto sobre lucros e dividendos (pág 42) e aumentar o imposto territorial rural ITR para grandes propriedades (pág 56) IMPRENSA - Bolsonaro: contra qualquer regulação ou controle social de mídia (pág 7) , que se manterá democrática e republicana - Lula/Haddad: implantar mecanismos de regulação da imprensa e criar uma empresa pública de comunicação para expor o posicionamento do governo (pág 16) , que servirá à elite que comanda o estado, como ...

Minas também na cadeia

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Piada de mau-gosto circulou meses atrás, informando que 4 governadores sucessivos do Rio de Janeiro estavam presos, denotando a tomada de poder pela bandidagem. Bem, Minas Gerais também não fica atrás no mau-exemplo. Eduardo Azeredo finalmente teve a prisão decretada, por corrupção. Antes dele, vários governadores, inclusive um bastante redondo, foram acusados de desvios de dinheiro público e práticas espúrias, mas naquela época tudo se falava e nada se fazia. Eles e seus comparsas saíram ilesos. Seus crimes prescreveram (essa é a glória do criminoso que conseguiu não ser pego). Fernando Pimentel enrola a justiça magistralmente, mas aos poucos suas águas começam a esquentar para um certo dia ferverem-lhe. Se o sistema estiver realmente mudando, atos de sua administração, bem como seus colaboradores diretos, serão investigados e os responsáveis incriminados por desvio de finalidade, de função, de recursos públicos que parecem estar marcando sua administração desde a campanha...

Limites ao mau-caratismo e a incoerência parasita

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Jamais me distancio dos eventos políticos brasileiros, sendo inevitável eu me juntar àqueles que acompanharam a confirmação da conduta criminosa do Lula pelo TRF4. Meu objetivo não é chover no molhado e dizer que há provas suficientes, que o judiciário brasileiro é um poder independente e que o devido processo legal vem sendo rigorosamente observado no caso do ex-Presidente. A idéia desse rápido post de hoje é apenas demonstrar zero espanto com o apelo efetuado, há mais de 6 meses, por Lula à ONU, visando ser considerado politicamente perseguido por instituições da República, notadamente pelo juiz de primeira instância, Sérgio Moro. Ainda no primeiro semestre de 2017, Lula teve o disparate de autorizar seus advogados a tentar mobilizar a comissão de direitos humanos da ONU visando que declarasse estar havendo uma perseguição judiciária a Lula, por suas convicções políticas. A pergunta é simples: se o sujeito se acha perseguido por um dos poderes da República, tendo um processo ...