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Paulo Guedes: possivelmente o Ministro da Economia mais coerente que o Brasil já teve

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 Não fiquei surpreso com a clareza didática com que o cidadão Paulo Guedes expôs suas idéias e conceitos econômicos no programa Flow, ontem à noite: Relatou os esforços que tem feito desde que aceitou assumir o cargo com maior taxa de queimação entre economistas brasileiros: o de Ministro da Economia. Expôs algumas divergências que possui com o Presidente Bolsonaro, que converteu de estatista em liberal econômico, à vista das evidências de que estado grande apenas aumenta oportunidades para a corrupção florescer . A distinção entre política partidária e política econômica ficou patente no diálogo com esse economista de estirpe, banqueiro e empresário de sucesso.  Guedes deixa marcas boas em diversos setores, sendo um deles o da educação nos últimos 30 anos ou mais. Entre fins dos anos 90 e início dos anos 2000, fui professor e coordenador do MBA do IBMEC . Sou testemunha do quanto Guedes e sua equipe se esforçaram para criar uma escola de negócios de ponta, transformada poste...

O país esquizofrênico e o povo que vive em silos.

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O Brasil é um país curioso: laboratório de experimentos constantes que nunca se concluem. Nação em formação, jamais atinge sua maturidade. Entendo que sua instabilidade advém do fato que seu esteio social é compreendido por seres que vivem e trabalham em silos, sem compreensão do todo. Além do determinismo - de origem inclusive religiosa - gerando imobilismo social - a melhor forma de manter currais eleitorais independentemente do espectro ideológico - o país se povoa de ilhas de solidão e de prosperidade. A parábola desenhada por uma flecha lançada de qualquer aglomerado urbano viaja da epidemia ao alto luxo, experimentando o supra-sumo da heterogeneidade. Em 2018 a corda esticou. Experimentou-se a ruptura do status quo , advinda unicamente da falência inequívoca do equilíbrio das forças políticas e econômicas que dominavam o país desde a democratização, desnudadas pela Operação Lava-Jato. Note-se que o Mensalão foi abafado pelas mais altas forças políticas e judiciárias...

Ruptura institucional: risco zero

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A reforma do estado pregada pelo candidato Bolsonaro se propõe radical, eliminando privilégios e corrupção , impondo ordem e efetuando um ajuste fundamental nas contas do país. Espero que passe também pela convocação de uma Assembléia Constituinte , para transformar a estrutura do estado em algo a serviço do povo - e não de castas escondidas atrás do que clamam ser cláusulas pétreas e direitos adquiridos, protegidas pela distância que representa Brasília. Os detratores de Bolsonaro estão divulgando um paradigma falso para tentar conquistar votos de indecisos: a eleição de militares significaria um golpe de estado ou o retorno a 1964, quando militares assumiram o comando político na nação que estaria à beira da cubanização. Acho necessário esclarecer, sob meu ponto de vista, como tal narrativa é desprovida de qualquer fundamento racional e prático , situando-se no imaginário de quem está morrendo de medo de prestar contas de seus próprios atos. Tese da ruptura institucional A...