Postagens

Mostrando postagens de junho 8, 2025

Um novo Irã

Imagem
Com júbilo, iranianos mundo afora comemoram o que parece ser o início do fim do regime dos Mulás. Desde que tomaram o poder e impulsionaram o terrorismo global, os aiatolás iranianos armam seus títeres para que jamais o mundo conheça a paz, e sobretudo o estado de Israel. Milhões de iranianos fugiram do regime islâmico, dezenas de milhares foram mortos (e ainda são nas espetaculares execuções semanais onde são enforcados em imensos guindastes nas principais praças das cidades). O mundo passou a associar Irã a terrorismo. A algo sempre negativo, ruim, deixando de lado um legado cultural riquíssimo, representado pela tradição persa. Lá, não se fala árabe, fala-se farsi .  Os mulás obrigaram a população à adoção do árabe para serviços religiosos.  Seria algo como obrigar brasileiros a converterem-se na ponta da espada ao cristianismo, obrigando-lhes a frequentar missas em latim... Eu vivenciei a revolta ao uso de língua de dominação em meus trabalhos na Letônia, exatamente quando...

Conversão forçada

Imagem
DAS TREVAS À LUZ Na Era das Trevas (Idade Média), a Europa havia mergulhado em crise, esfacelada após a queda do Império Romano ocidental. Insegurança, violência, fragmentação política e crise econômica levaram o continente a um período de desagregação e desconfiança. Apenas a Igreja Católica permaneceu como elemento unificador sucedendo ao defunto Império, influenciando a nobreza e os soberanos no controle social, mas com divisões e má qualidade de vida. A partir do século 11, a Europa partiu em Cruzadas visando a expulsão dos bárbaros invasores da Península Ibérica e da Terra Santa. Isso apenas serviu para aumentar ainda mais o poder papal e a mão pesada e poderosa da Igreja sobre aquele povo. À desislamização européia seguiu-se a perseguição religiosa, o antisemitismo sanguinário, impondo-se o catolicismo a ferro e fogo: fogueiras queimaram não-católicos que se recusaram a converter.  Monarcas e a Igreja Católica se fundiam, naquele período feudal. A ficção do estado ainda não ...

A contínua decadência inglesa

Imagem
O PASSADO, meu passado Tive o privilégio de, em minha infância e pré-adolescência, viver e estudar no Reino Unido, mais especificamente em Londres.  Anos mais tarde, passei meses estudando em Cambridge, ainda na tenra juventude.  Mais de dez anos depois, fui agraciado com uma bolsa Chevening para cursar mestrado em Londres. Tudo foi extremamente útil, abrindo-me os olhos para novas realidades e oportunidades profissionais que palpitavam no meio dos anos 1990. Assim vi, no início da década de 70, surgir o movimento Punk , em que jovens excêntricos, com cabelos em pé em forma de estrela, andavam sobre sapatos de plataforma, demonstrando sua originalidade, sem ameaçar qualquer pessoa. Aqueles jovens representavam certa contra-cultura, escolhendo como se expressarem ao mundo. As bandas de rock criavam tendências e experimentos com equipamentos eletrônicos, o grupo Genesis sendo bastante popular. Compartilhei ainda com o povo inglês o medo dos atentados do IRA, iniciados sobre...