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Mostrando postagens com o rótulo Donald Trump

Cenouras e chicotes

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Para um asno andar, dizem que podem servir tanto uma cenoura, quanto um chicote. Se a motivação de pegar a cenoura não funcionar, então subjugar o animal irracional será a solução. Não é surpresa para ninguém minimamente acompanhando o Brasil, sobretudo desde 2016, que a alta burocracia impregnada de aparelhamento promovido pelos partidos de esquerda o levaria ao fundo do poço. Distantes do mérito, mas unidos na ideologia e no plano de enriquecimento pessoal, o país gerou milhares de Robin Hoods invertidos. Retiram recursos dos impostos para financiar-se uma máquina estatal ineficiente, corrupta, que ignora leis e a moral. O Brasil vem se vagabundizando há duas décadas em relação a quase tudo: a ideologia substituiu o trabalho. Decisões administrativas são motivadas por cálculos políticos, ao invés do bem-estar da população. A alta cúpula judiciária decide sobre conveniências políticas, ao invés de resignar-se a melhor interpretar a lei visando um ambiente de harmonia social e absolut...

Fake News

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 A venda da verdade absoluta, anunciar o poder da revelação, de enxergar o que os outros não enxergam e assim tornarem-se relevantes sempre foi uma tentação aos oportunistas e desonestos, bem como aos parasitas de regimes políticos ilegítimos. Ouvi falar em Fake News , pela primeira vez, durante a campanha de Donald J. Trump à Casa Branca em 2016.  Eu já nutria desconfiança em relação às notícias publicadas em jornais, sobretudo porque tive uma passagem de vida perto dos holofotes e de personalidades públicas em minha infância e adolescência. Na minha Belo Horizonte natal, eu sabia que, por detrás das fotos e notícias de jornal, havia realidades muito diferentes, muitas tragédias escondidas sob sorrisos e anúncios falsos. Isso foi transposto à mídia social e o fake , o mentiroso, ainda persiste, projetando miragens distanciadas da realidade, mentiras criadas especialmente para destruírem reputações, prejudicar pessoas, falsear eleições, limitar idéias e, sobretudo, parasitar o...

Perseguições seletivas e engrenagens de um mecanismo resiliente

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ATUALIZAÇÃO EM 19/06/2023 - LEIA ESSE BOM E FUNDADO  ARTIGO  demonstrando que Trump pode estar posando de vítima (o que não seria surpresa), mas o argumento abaixo continua válido quanto à seletividade investigativa . Hoje houve um anúncio sem precedentes na história ocidental: foi dado início a um processo criminal federal contra o ex-Presidente Donald Trump . Ele quase foi reeleito nas últimas eleições nos Estados Unidos e parece ter se apropriado indevidamente de documentos de Estado, descobertos em uma de suas mansões. Desconheço detalhes legais se um ex-presidente pode ou não guardar documentos confidenciais do período em que governou. Sei que ex-presidentes têm direito (como no Brasil) a proteção 24h, pois detêm segredos preciosos e seriam úteis como reféns de nações inimigas ( a terra ainda não é um paraíso e aqueles que se esforçam para que se torne um inferno têm tido bastante êxito ).  Eu imaginava que o ex-comandante das forças armadas, representante do país du...

Dirigentes palestinos, sindicalistas, dinheiro e modus operandi dos parasitas

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O assunto é espinhento, mas examinar, comparar e entender parece-me necessário. E ele se relaciona não apenas aos que possuem interesses políticos, pessoais ou religiosos relacionados a Israel. Minha tentativa, nesse post, é aprofundar-nos sobre as enormes similaridades entre a tecnologia operacional de sindicalistas e dirigentes palestinos, muitos deles auto-denominados revolucionários. Atualmente, diz-se que os territórios palestinos dependem de ajuda humanitária para se sustentarem. Note-se que Israel empregava muitos palestinos antes das Intifadas, mas o temor de que terroristas se infiltrariam por fronteiras porosas fizeram com que esse elemento de integração fosse destruído pelas lideranças palestinas, levando Israel inclusive a construir quilômetros de muro que já salvou muitas vidas ameaçadas por terroristas. O muro é muito explorado pela mídia, mas suas causas são esquecidas, assim como todos os gestos de auto-defesa de Israel. Por meio do terrorismo e de uma exploração...

Jerus-Além 2, a decantação e a geopolítica

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Vários dias após o "anúncio da autorização da transferência da Embaixada dos EUA para Jerusalém" pela administração Trump, já é possível ver a decantação da areia misturada à água. A água está mais translúcida, a areia começa a descer e conseguimos ver melhor o que é a notícia. Ao dar efeito jurídico a um fato ocorrido há quase 70 anos (decisão de o estado judaico em estabelecer em Jerusalém como sua capital), os EUA desafiaram muita gente. Teria então sido um ato impensado da administração norte-americana? Claro que não. Ela é um divisor de água com algum efeito para israelenses e palestinos, mas o efeito fundamental diz respeito à geopolítica e a uma guerra comercial. Ao final desse post tem um vídeo para aqueles que desejam entender a briga geopolítica entre Irã, Arábia Saudita e Turquia, que no passado transformava a causa palestina em uma bandeira importante, mas essa causa perdeu importância, como se verá. A reação do presidente francês , Manoel Macron, foi e...

Jerus - Além

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Tem muita gente que acha que Budapeste é uma só cidade. É o que eu achava, até ler o livro com mesmo nome, escrito por Chico Buarque. Quando fui visitar essa cidade maravilhosa materializei a coisa: ela é dividida pelo Danúbio e na realidade ainda permanece duas cidades, pela barreira fluvial e certa mentalidade reinante. Descobri que havia uma cidade chamada Buda, e outra chamada Peste, fundadas no ano 600 a.C. Só em 1872 d.C. é que as duas cidades foram unificadas, como se pode confirmar nesse site . Tem também muita gente que acha que Berlim é uma só cidade, mas ela foi dividida entre Oriental e Ocidental por vários anos, durante a Guerra Fria, já que o lado oriental era comunista e o ocidental capitalista. O muro caiu, a cidade (e a Alemanha) foi unificada, mas permanece o sentimento divisivo. Basta conversar com motoristas de taxi ou habitantes de um lado, para perceber que mantêm certo grau de antipatia ou desconfiança sobre quem habita o outro lado... O sucesso de Angela Merke...

América Latina: influência externa e desonestidade intelectual a serviço da revolução

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Desde fins dos anos 1980, com o desvio da influência norte-americana para a recém-libertada Europa do Leste, quando da queda do Muro de Berlim, a América Latina é palco de luta por poder. A luta se dá entre oligarcas (novos e velhos, com formatos e origens variadas), representando elites capitalistas de um lado e o povo de outro. Os novos oligarcas são representados algumas vezes por sindicalistas, bons aprendizes de técnicas militares ou de guerrilha, aprendidos em Cuba ou mesmo a defunta URSS. Vários líderes populares e populistas surgiram na região, dentre os quais se destacou Hugo Chávez, que teve a ousadia de progressivamente subverter a ordem constitucional venezuelana visando tornar-se ditador eterno. O câncer matou o ditador, mas ele estabeleceu um formato de exercício de poder absoluto que ainda beneficia a casta que criou, atualmente liderada pelo alucinado Nicolás Maduro. Outros países, como Bolívia, Equador, Paraguai, Brasil e Argentina seguiram na mesma linha, alguns...