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Só confiança constrói sociedades saudáveis

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Você, como eu, também deve ter-se perguntado em algum momento de sua vida: por quê o comunismo dá tanto errado, se o conceito romântico é que todo mundo teria vida digna e tudo seria compartilhado irmanamente, numa harmonia celestial? A teoria econômica tem uma resposta: a falta de confiança. Uma sociedade exige confiança entre seus membros para que ela prospere, vença desafios. Se os integrantes de uma comunidade não confiam em si mesmos, como grupo, como podem enfrentar desafios internos e externos com mínimas chances de êxito e longevidade? Lenin, o grande arquiteto da política comunista genocida, dizia que confiança é bom, mas controle é melhor . Ele preferia ter a informação para controlar as pessoas, sobretudo pelo medo, pelo terror, do que contar com elas pelo puro compartilhamento dos mesmos valores e objetivos de vida. Não à toa ele e sobretudo seu sucessor, Stalin, foram assassinos de ex-aliados, desde a Revolução Russa em 1918 até o fim do regime comunista, que sempre expurg...

Europa na encruzilhada ética e econômica

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 O projeto institucional europeu surgiu da necessidade de países do continente criarem interdependência visando o diálogo constante e a paz. A Europa de 2022 está sendo confrontada com dilemas éticos e econômicos. O dilema ético advém da crise energética e da invasão bárbara russa sobre a Ucrânia.  Tendo desligado muitas de suas centrais nucleares e outras fontes ditas poluidoras, países (sobretudo Alemanha) cederam decisões estratégicas a partidos políticos e a grupos ambientais extremistas (além de profunda corrupção, como provado pela ligação de ex-chanceler alemão ao genocida russo ). Ao não planejarem responsavelmente a transição energética local e sustentável, a Europa vê-se refém da Rússia, esse país conduzido por um genocida como Putin e sua oligarquia criminosa. Os europeus sabem distinguir entre certo e errado, mas não poderão fazer a coisa certa, nesse caso. É absoluta sua dependência da fonte de energia russa. Não há alternativas viáveis e suficientes . Já se fala...