O esgotamento do diálogo?
Anos atrás, iniciou-se um movimento fortíssimo na academia, que se espalhou para baixo, para escolas e colégios, de se abolirem expressões, palestrantes ou autores que poderiam ser classificados, de alguma forma, como opressores.Quem os assim classificavam? Os iluminados...
O pensamento ou análise críticos, oriundos da análise informada de diversos ângulos para construir a lógica do pensamento, foram substituídos por uma nova forma de religião fundamentalista.
A verdade absoluta, em que um mestre ou professor, munido de manual marxista, marcusista, gramscista, deridaísta, ou de qualquer outro autor na linha da esquerda radical delirante, mistificador da sociedade, mas bastante articulado para tentar classificar sobretudo grupos entre opressores e oprimidos, tornou-se a nova religião atraente sobretudo para jovens entediados, sem estímulo ou motivação a construírem e por si conquistarem algo positivo no mundo.
O revolucionário é aquele que, na melhor tradição da independência americana, busca a liberdade das amarradas de estruturas opressoras como aquela imposta pela Inglaterra no século 16, que causou a criação de um dos maiores fenômenos da história: os Estados Unidos da América. Inspirou inclusive, anos depois, a Revolução Francesa (um fracasso institucional, a despeito de cantada em verso e prosa, já que causou um assassino em massa - Napoleão - e o retorno do Império, inchando o estado, para guardar castas nele aboletadas, antes nobres, a partir dali, funcionários públicos intocáveis e seus sindicatos extorquidores dos contribuintes).
Os EUA são um país inclusivo, diverso, para onde nos últimos 150 anos invariavelmente todo mundo considera como melhor destino para emigrar e prosperar, sobretudo se vive em país pobre, violento, sem garantias legais ou estado de direito.
O revolucionário moderno foi aprisionado pelo culto marxista. Veja-se Cuba e a camiseta do Che portada pelos idiotas-úteis ocidentais...
Líderes ocidentais profundamente corruptos, não apenas no sentido material, mas sobretudo moral, como Obama, Starmer, Macron, Sánchez e Trudeau (substituído pela mesma superficialidade e pobreza ideológica representada por Carney, por meio de manobras eleitorais e midiáticas que manejam com maestria), conseguiram fazer progredir essa religião fundamentalista, baseada no auto-ódio e sua convicção supremacista de serem mais virtuosos e iluminados que os demais dos mortais. Só que queimam montanhas de dinheiro dos contribuintes para avançarem suas "convicções"...
No que consiste essa religião do auto-ódio?
Incutem em todos os seguidores - jovens e adultos que a ela se submetem cegamente - a profunda auto-culpabilidade por todos os males do mundo (poluição, guerras, ruas asfaltadas, transporte movido a energia fóssil, etc.), ignorando qualquer elemento fático ou histórico.
Visa tal religião desestruturar o modelo que mais levou progresso, properidade, proteína, conforto e oportunidades ao mundo inteiro, mais especificamente o capitalismo.
Ignoram olimpicamente ser o comunismo (ou o socialismo que pregam, para não usarem a palavra que significa exatamente a mesma coisa) o regime político e econômico que mais matou e ainda mata seres humanos no planeta.
Ao invés de festejarem as maravilhas tecnológicas e do progresso conquistadas no pós-guerra, ao invés de celebrarem o acesso ilimitado à informação e aos registros históricos, à diversidade de opiniões em inúmeras plataformas - como essa, gratuita, onde posso escrever livremente, sem pagar - essa legião de gente convertida à religião do auto-ódio adere a um ato simples, resumido em uma só ação: ODIAR.
E assim, censuram, cortam a palavra, cancelam eventos e pessoas, inclusive assassinando-as, como constatamos nos últimos anos e, de forma absolutamente injustificável e trágica, dias atrás quando Charlie Kirk foi assassinado.
Eles foram e continuam sendo treinados a odiar a todos, começando por si mesmos (veja-se a ideologia do gênero, onde se mente para uma pessoa, sobretudo crianças, jovens, de que "estão no corpo errado"), a seus pais, suas famílias, seus países, seus símbolos e valores nacionais (quando por exemplo impõem discurso em eventos oficiais de estarem ocorrendo em território não-cedido por povos originários...), à autoridade constituída, às estruturas e mecanismos que lhes permitem viver com segurança e conforto como jamais imaginado por seus antepassados.
A lavagem cerebral é constante, insistente, agradando inclusive esteticamente, com quadrinhos, quadros, livros, publicações e vários incentivos para atraírem inocentes ao culto, como a bruxa fez com Joãozinho e Maria, ao adornar sua masmorra com docinhos coloridos...
Por meio dos já citados líderes fracos, ignorantes, corruptos, destrutivos e desagregadores, países viram o aparato público se convertendo para servirem não ao povo, não à vocação de cada nação, mas a uma ideologia praticamente uniforme baseada nos princípios da religião que lhes une e garante poder totalitário.
Ocorre que são minoria.
São uma minoria realmente ínfima, sobretudo se as pessoas decidirem se informar e pensar.
A não ser os parasitas que lhes reforçam posição, tais líderes não possuem eco algum na sociedade. Não há dúvida haver muitos puxa-sacos, muitos facilitadores de abusos de poder que lucram com a violência institucional e a pilhagem dos cofres públicos.
Não há real diálogo com líderes desse movimento fundamentalista.
O diálogo se esgota no momento em que essas pessoas, medíocres e obtusas, persistem na imposição da visão de um mundo que visa tudo desagregar e destruir.
Estamos vivendo tempos históricos, onde nações inimigas do ocidente estão unidas e bem financiadas para avançarem sua agenda destrutiva.
Seu gozo está em ver o progressivo fracasso auto-imposto ao ocidente, por pura inveja do que o ocidente conquistou até hoje (inclusive a liberdade de expressão, manifestação e pensamento que causam tanta tolerância a ser a porta de entrada garantida aos intolerantes).
Já que esses países-fracasso não conseguem nada perto do que conquistamos, precisam destruir-nos... e conseguiram infiltrar seu vírus nesses líderes acima, que promovem agendas que lhes servem muito bem.
Daí não ser coincidência tais líderes unirem-se também aos antisemitas, aos islamitas, inimigos do único estado democrático e judaico do Oriente Médio, Israel.
Ao se alinharem e se venderem aos petrodólares árabes, esses líderes formalizam sua adesão a um projeto que integra a religião fundamentalista do auto-ódio: querem destruir não apenas a liberdade proporcionada apenas pelo capitalismo, mas a civilização judaico-cristã.
Daí a impossibilidade do diálogo, já que surdos não dialogam.
O mal prevalecerá?
Não adianta a sensação de falsa-segurança dentro do próprio barquinho, quando à volta o mar está repleto de tubarões, ou em analogia a um rio, logo adiante há uma cachoeira ameaçadora.
Historicamente - há inúmeros registros - o mal causa enormes estragos, sofrimento, pobreza e morte, antes que haja algum bom senso prevalecendo, fazendo retornar paz e harmonia.
Não há como esperar que, dessa vez, seja diferente. Isso exige serenidade e coesão daqueles que enxergam o cenário presente e poderão se auxiliarem para minimizarem o sofrimento próprio e coletivo.
Para completar, convido meu leitor a informar-se sobre o absurdo que está acontecendo na Ordem dos Advogados de Alberta (província canadense), clicando aqui.