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Mostrando postagens de setembro 1, 2013

Ocaso de Obama, ou: Síria e G-20

Não vou repisar as notícias que estamos ouvindo em massa, na mídia. Quero apenas externalizar minha opinião da leitura das fotos e dos fatos, em continuidade ao que escrevi mês passado. Obama perde a máscara. Do discurso vigoroso, poderoso, viril, resulta a inação, o sussurro do leão. Acredito que apenas Jimmy Carter tenha sido um Presidente tão ruim para os EUA. George W Bush foi um fracasso, agiu errado, distorceu fatos, mas perto do QI de Obama, Bush filho é um energúmeno. Sua incapacidade de dissimular fez com que o mundo (re)conhecesse rapidamente seu verdadeiro propósito e os fundamentos, motivações de suas ações e das águias de seu governo. Ele ajudou, com Alan Greenspan, a quebrar os EUA. Já Obama é diferente. O negro de família queniana ascendeu ao poder máximo em um país tradicional. Ele só conseguiu, sabemos cá entre nós, devido a outro pedigree que inclusive permitiu que ascendesse dentro do próprio partido: Harvard e a carreira de sucesso como advogado, quando a

Bode gigante na sala

Transcrevo notícias adversas aos negócios, fruto da derrama promovida nesses tempos no Patropi. Marco adjetivos e expressões que passam a ser moeda corrente. Traduzindo: no Brasil, não se consegue prever nem o passado...quanto menos um futuro... Mudança no ágio surpreende empresas Por Fernando Torres | De São Paulo Interlocutores que negociavam com o governo sobre a dedutibilidade fiscal do ágio pago em fusões aquisições estão perplexos e incrédulos diante da notícia, publicada ontem pelo Valor , de que o fim do benefício fiscal em transações entre partes independentes está sob análise da presidente Dilma Rousseff. Embora todos saibam que existem muitos técnicos da Receita Federal e da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) que têm verdadeira ojeriza pela palavra "ágio", discussões realizadas nos últimos meses (sendo a mais recente em agosto) levavam os contribuintes a crer que estava tudo certo para a manutenção do benefício fiscal, embora com d

Bolsa-Empresa

É perigoso o que está acontecendo no país. Dêem uma olhada nesse gráfico . O BNDES está engolindo o investimento privado do país. Privado? Como assim? Se o BNDES está lá dentro, então não é privado, certo? Isso mesmo. É estatal. São empresas privadas recorrendo, sendo largamente financiada pelo BNDES. O BNDES data de 1952. É um instrumento essencial para o crescimento do país. Ele atua onde é necessário incentivo, onde o privado não pode prover. O BNDES é como antibiótico. Deve ser usado para ajudar na cura, mas não é remédio de uso contínuo. Algumas empresas possuem ciclos diversos para se desenvolverem, crescerem, mas elas, depois de atingirem eficiência e VIABILIDADE, devem recorrer a outras fontes de recursos, notadamente o mercado de capitais. Que lancem ações. Das empresas financiadas pelo BNDESPAR, o braço que prepara a empresa para ir ao mercado de capitais, um número ínfimo, desprezível, tem conseguido realmente alçar vôo e atrair interesse do investidor priv

Fora da zona de conforto

Segue abaixo meu artigo publicado hoje no Jornal Estado de Minas, retomando uma parceria editorial iniciada nos idos de 1998. Fora da zona de conforto   Passada a maré de sorte na economia, sobrou a realidade Dan M. Kraft Advogado no Brasil e no Canadá, doutorando em direito e ciência política (Montreal) Publicação: 02/09/2013 04:00   O país inaugurou, dois meses atrás, a temporada das manifestações. Quase todos os dias veem-se agitações nas ruas e nas redes sociais. O movimento não cessa. A proximidade virtual das pessoas está moldando o que virá a ser a nova sociedade participativa. A delegação de poderes a mandatários, sem controle constante, tem seus dias contados. O levante popular tem uma raiz só: o descontentamento com a classe política em geral, pela distorção de prioridades na gestão da coisa pública. Sem partido ou personalidade como alvo, a conscientização de que uma parcela ínfima da população usurpa o poder popular pa