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Um novo Irã

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Com júbilo, iranianos mundo afora comemoram o que parece ser o início do fim do regime dos Mulás. Desde que tomaram o poder e impulsionaram o terrorismo global, os aiatolás iranianos armam seus títeres para que jamais o mundo conheça a paz, e sobretudo o estado de Israel. Milhões de iranianos fugiram do regime islâmico, dezenas de milhares foram mortos (e ainda são nas espetaculares execuções semanais onde são enforcados em imensos guindastes nas principais praças das cidades). O mundo passou a associar Irã a terrorismo. A algo sempre negativo, ruim, deixando de lado um legado cultural riquíssimo, representado pela tradição persa. Lá, não se fala árabe, fala-se farsi .  Os mulás obrigaram a população à adoção do árabe para serviços religiosos.  Seria algo como obrigar brasileiros a converterem-se na ponta da espada ao cristianismo, obrigando-lhes a frequentar missas em latim... Eu vivenciei a revolta ao uso de língua de dominação em meus trabalhos na Letônia, exatamente quando...

A contínua decadência inglesa

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O PASSADO, meu passado Tive o privilégio de, em minha infância e pré-adolescência, viver e estudar no Reino Unido, mais especificamente em Londres.  Anos mais tarde, passei meses estudando em Cambridge, ainda na tenra juventude.  Mais de dez anos depois, fui agraciado com uma bolsa Chevening para cursar mestrado em Londres. Tudo foi extremamente útil, abrindo-me os olhos para novas realidades e oportunidades profissionais que palpitavam no meio dos anos 1990. Assim vi, no início da década de 70, surgir o movimento Punk , em que jovens excêntricos, com cabelos em pé em forma de estrela, andavam sobre sapatos de plataforma, demonstrando sua originalidade, sem ameaçar qualquer pessoa. Aqueles jovens representavam certa contra-cultura, escolhendo como se expressarem ao mundo. As bandas de rock criavam tendências e experimentos com equipamentos eletrônicos, o grupo Genesis sendo bastante popular. Compartilhei ainda com o povo inglês o medo dos atentados do IRA, iniciados sobre...

Mudar o mundo: o discurso do reitor woke

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Essa semana fui a uma cerimônia de formatura. Distribuíram-se diplomas a bacharéis, mestrandos e doutorandos. Foi em uma universidade francófona de Montreal, reputada por sua tendência extremista à esquerda, formadora de sindicalistas, recrutadora de militantes radicais, mas com excelência em certas áreas sobretudo fora das ciências humanas. Sua faculdade em administração de empresas é apreciada como técnica. Desejo relatar parte do ocorrido na formatura, sob minha lente. Formatura é sempre uma festa bonita, sobretudo na América do Norte. Há a tradição dos chapeuzinhos quadrados, lançados ao alto ao final do evento solene. Os formados dão urras! de alegria por terem concluído mais uma etapa do que deveria ser uma trajetória de aprendizado (auto-conhecimento, sobretudo). Como professor há quase 30 anos, regojizo-me ao ver a alegria dos formandos.  A quase totalidade terá se dedicado ao propósito original de entrar em uma universidade para abrir os próprios horizontes, capacitar-se ...

Falta de coerência, padrões duplos: desonestidade

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O drama venezuelano é um sintoma , não a causa de um drama maior que engolfa o ocidente. E assim, concordo com o Primeiro-Ministro de Israel Benjamin Netanyahu  que, em recente sessão conjunta do Congresso Americano foi ovacionado quando negou as palavras de Samuel Huntington ao explicar que, pelo que foi visto, televisado em real-time, pelos genocidas palestinos em 7 de outubro de 2023  não se trata de um choque de civilizações, mas do confronto entre a civilização e a barbárie.  Ele falava, em seu caso específico, da barbárie promovida pelo regime dos aiatolás do Irã, que age diretamente e através dos grupos terroristas Hexbolá e Hxmas (além de várias outras subdivisões com nomes inspirados em covardes assassinos e mandamentos religiosos destrutivos), mas podemos aplicar o conceito a várias outras situações em que as regras civilizadas não se aplicam a certos grupos. A barbárie não será vitoriosa, sabemos se olharmos para a história, apesar de sanguinária, covarde ...

A raiva coletiva contra Israel: tentativa de compreensão

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Não cedo à tentação de achar que o mundo inteiro está contra o direito de o povo israelense defender-se contra ameaças existenciais, sobretudo após os atos terroristas indescritíveis, perpetrados no dia 7 de outubro de 2023 por palestinos integrantes ou simpatizantes do grupo Hamas. Entendo que a maioria do mundo pensante tem empatia com um povo que possui mais de 130 cidadãos reféns nas mãos de monstros terroristas que conseguiram diversas concessões de organismos internacionais e governos a despeito de jamais terem deixado sequer a Cruz Vermelha ter acesso aos reféns, muitos dos quais já reputados assassinados. Também não cedo à tentação de achar que a maioria esmagadora da população moderada e trabalhadora do mundo, por não se mobilizar em prol de Israel, estaria de acordo com a infâmia da violação do direito à vida e à paz duradoura violada reiteradamente - e com grande sucesso midiático - por radicais palestinos contra seus vizinhos israelenses (independentemente da religião desse...

Felipe Moura Brasil - transcrição de artigo publicado n'O Antagonista

  Os “amigos terroristas” da ONU e os "professores do ódio" em Gaza O massacre de 7 de outubro reacendeu as antigas críticas judaicas à complacência da UNRWA com o Hamas Israel  ironizou na rede social X , antigo Twitter, a Agência da ONU para Refugiados Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês), após a exclusão da  notícia  de que o Hamas roubou combustível e equipamentos médicos de suas instalações na Cidade de Gaza: “Espere, UNRWA:  o Hamas também invadiu sua conta no Twitter? Ou você está apenas com medo de decepcionar seus amigos terroristas?” As Forças de Defesa de Israel também  publicaram  o  print  original da notícia apagada pela agência e acrescentaram que “a  quantidade de combustível roubado é suficiente para abastecer as instalações de dessalinização de água de Gaza durante seis dias”. “ O Hamas não se preocupa com o povo de Gaza. Isto permanece verdade mesmo que a UNRWA apague os seus tweets” , completaram as FDI. Em 2009, co...

Odiar para pertencer?

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O dia 7 de outubro de 2023 entrou para o livro das infâmias produzidas pela humanidade. Terroristas palestinos, covardes por natureza (o terrorismo é um ato de covardia , apesar de jovens idiotas serem manipulados habilmente por líderes fundamentalistas que desejam ligar terrorismo a ato de bravura ), assassinaram calculada e friamente mais de  1.390 pessoas em Israel (a grande maioria, cidadãos israelenses), deixaram mais de 3000 feridos (vários graves, que vão sucumbindo) e sequestraram mais de 190 pessoas, sobretudo mulheres e crianças . O dia  7 de outubro  trouxe ao século 21, 81 anos depois, o pior ano para o povo judeu, quando em 1942 Adolph Hitler e seus simpatizantes em vários países (não só na Alemanha) iniciaram o genocídio judaico industrializado nos Campos de Concentração: o  Holocausto .  Desde então não tinha havido um dia com tanta matança de judeus, alvo unicamente por quererem viver e prosperar na terra de seus antepassados, como descr...