Falta de coerência, padrões duplos: desonestidade



O drama venezuelano é um sintoma, não a causa de um drama maior que engolfa o ocidente.

E assim, concordo com o Primeiro-Ministro de Israel Benjamin Netanyahu que, em recente sessão conjunta do Congresso Americano foi ovacionado quando negou as palavras de Samuel Huntington ao explicar que, pelo que foi visto, televisado em real-time, pelos genocidas palestinos em 7 de outubro de 2023 não se trata de um choque de civilizações, mas do confronto entre a civilização e a barbárie. 

Ele falava, em seu caso específico, da barbárie promovida pelo regime dos aiatolás do Irã, que age diretamente e através dos grupos terroristas Hexbolá e Hxmas (além de várias outras subdivisões com nomes inspirados em covardes assassinos e mandamentos religiosos destrutivos), mas podemos aplicar o conceito a várias outras situações em que as regras civilizadas não se aplicam a certos grupos.

A barbárie não será vitoriosa, sabemos se olharmos para a história, apesar de sanguinária, covarde e, muitas vezes, convincente nas mentiras que cria a todo segundo com máquinas engenhosas e sofisticadas, concebidas por maníacos da estirpe do nazista Goebbels

O problema é que, ao admitir-se a barbárie em seu território, ou ao menos a disseminação de palavras promovendo a barbárie fora de seu território, países ocidentais como Canadá, EUA, França e Inglaterra estão indicando que sua tolerância ante aos que a pregam lhe custará caríssimo.

O Irã (e alguns aliados soberanos que o leitor conhece) está por detrás de várias tentativas de destruição civilizatória, inclusive no hemisfério americano.


Conforme informado amplamente pela mídia nas duas últimas décadas o Irã tem expandido seus tentáculos para o hemisfério americano. Influenciam equipando e treinando sabotadores, terr8ristas, sob aprovação de ditadores como Maduro. 

Sabe-se que as esquerdas latino-americanas são associadas a movimentos terr8ristas em sua convicção de que o Ocidente (os valores ocidentais, com suas liberdades e, no que enxergam, vícios de nascença) precisa ser destruído.

Utilizam-se de todos os recursos para promoverem essa destruição de povos e de idéias, das expressões libertárias,  "custe o que custar", pois ignoram limites, fronteiras, moral. Qualquer desculpa para angariarem apoio, cooptarem idiotas, progredirem em sua agenda, serve na busca do objetivo final: demolirem a civilização.

A aliança terr8rista latino-americana, documentada amplamente em sites noticiosos e publicações em disciplinas das Relações Internacionais (quando não infectadas por ativistas destrutivos) se estende por todo o hemisfério latino-americano. Não tivesse havido a vitória de Javier Milei na Argentina, tal país também estaria envolvido no esforço destrutivo civilizatório que o líder heróico de Israel apontou diante dos legisladores norte-americanos.

Daí a falta de coerência marcante dos desonestos que escondem-se por detrás dos discursos de proteção da democracia, inclusive no Brasil.

Na verdade, o que eles fazem é impedir, à força e manipulando o sistema, serem contestados em sua terrível guerra ilimitada e imoral pelo poder, subjugando populações inteiras que apenas sonham em viver melhor, prosperarem e conhecerem paz & harmonia.

A Venezuela vive uma ditadura desde que Hugo Chávez tomou o poder em 1999

Maduro, o caminhoneiro truculento, perpetuou e aperfeiçoou o sistema destrutivo concebido pelo líder assassino que o precedeu.

O que escrevo não decorre do que conheço daquele país pessoalmente, pois nunca lá pus os pés (nem pretendo por). Geralmente prefiro escrever sobre o que fui ver e conhecer, para evitar ser vítima de manipulação. De país riquíssimo (a despeito de socialmente desigual), o sonho comunista a transformou em paraíso da desigualdade e miséria, impondo casta política encastelada que se apropria descaradamente de toda a riqueza que ainda sobra. 



O Brasil que abra os olhos, pois tende ir pelo mesmo caminho, se não reverter curso...

Por isso abro parênteses: informações divulgadas em mídias alternativas, sobretudo em X, são necessárias, pois trata-se da única plataforma (agora nas mãos do libertário Elon Musk) que se recusa a censurar informações e opiniões. Isso ocorre pois X está baseado em um país que ainda prima pela liberdade de expressão e informação, apesar de esforços do partido democrata (veja-se tentativa de mudança da Suprema Corte, lançado pelo débil presidente atual que desejam fazer crer continua no comando) em, similarmente ao Brasil, aparelhar suas instituições para silenciar dissenso e controlar a informação, no melhor estilo Orweliano.

Sabe-se que os regimes dos fracos, dos covardes, dos assassinos, sempre são ditatoriais, autocráticos. Os grandes tiranos são seres moralmente pequenos, covardes, amedrondados com a própria sombra... basta ver a figura patética do líder norte-coreano...

Eles têm medo, e assim vivem de espalhar o medo ao seu povo e extra-fronteira, impondo silenciamento da oposição por meio dos truculentos, dos bandidos, pois o estado, para eles, é apenas um meio de dominação, ao invés de ser o mecanismo de disseminação da harmonia e da justiça.

Só que, para tudo, há um limite

E a Venezuela, assim como a Argentina, chegou a um ponto-de-não retorno, por mais que a mídia mentirosa insista, por mais que aliados bandidos, como Lula e seus lacaios como Celso Amorim, insistam em dizer que não há nada de errado nas eleições roubadas, falsificadas, como aquela vista na Venezuela (e em outros países do hemisfério...).

Os lacaios do sistema, colaboradores de regimes impostos, sanguinários ou meramente opressivos de luvas (como o brasileiro atual, por meio do aparelhamento do estado e ideologização de todas as ações em políticas públicas), são limitados.

Mesmo com suas armas, dentre as quais a mídia cooptada (caixa de ressonância das idéias e fantasias do regime, de narrativas), ou na academia fantasiosa, ou nos corredores das informações privilegiadas, no aparelhamento do estado para dele tudo usurparem (em benefício próprio, contendo demanda popular) não conseguem ocultar quando a realidade bate à porta.

Os atuais partidos de esquerda do ocidente revelam-se - finalmente! - o que sempre foram sob sua profunda inspiração marxista-leninista: poços de incoerência, negadores de fatos e, acima de tudo, adeptos dos padrões duplos. Acusam os outros de todos os crimes que perpetram ou desejam perpetrar. Tudo de ruim se aplica aos outros, pois eles crêem-se ícones da moralidade num delírio sobre o que inventaram para si próprios.

A manifestação de autoridades brasileiras do governo atual apoiando a auto-declaração de vitória de Maduro é mais um capítulo no lixo do ideário esquerdista latino-americano.

O problema? A classe média, os "instruídos", que voluntariamente portam-se como gado, que seguem a cartilha tediosa da imoralidade, da mediocridade, da mentira, do auto-engano... Tal comportamento confirma o que o chefe da nação israelense corretamente afirmou: são todos uns idiotas-úteis (ou simplesmente desonestos voluntários da causa destrutiva).

Não confundamos idiotas-úteis com meros inocentes desinformados.

Os idiotas-úteis que empunham bandeiras do Hxmas, do corruPTo, de Maduro, são tóxicos. 

Eles não podem arvorar-se serem meros espectadores ou revoltadinhos de iPhone. 

Eles são destrutivos, desagregadores, pretensiosos, que voluntariamente servem às causas da violência, do domínio e da mentira. São tão bandidos e desonestos quanto os que empunham armas e atiram, estupram, degolam e suprimem o dissenso. Eles atuam e auxiliam que se cometam atrocidades como a destruição da Venezuela, do Brasil, da Argentina...como o ataque diuturno a Israel.






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