Postagens

Mostrando postagens com o rótulo eleição 2022

Brasil: um país dividido artificialmente

Imagem
Como um cidadão brasileiro que possui completa ojeriza pelo ex-presidente Lula da Silva, suei frio ontem durante a apuração de votos. Imaginar que brasileiros desejem repor na presidência um corrupto condenado reiteradamente pela Justiça , que assaltou e deixou assaltar os brasileiros descaradamente, um aliado a forças retrógradas como sindicados pelegos, coronéis da política nordestina e grandes banqueiros, me causa repulsa . Conheço em detalhes os processos contra Lula e seus comparsas no crime. Ouvi os depoimentos. Li os julgamentos dos magistrados de 3 instâncias (juízes, desembargadores do TRF4 e ministros do STJ) que mergulharam em fatos, concluindo ter havido crimes sérios, combinados com a certeza de impunidade por parte do criminoso. São julgados magistrais, completos, fundamentados.  Como a maioria de meus colegas do meio jurídico, fiquei estupefato ao ler a decisão monocrática de certo ministro do Supremo Tribunal Federal que liberou o bandido para concorrer ao cargo de...

O Salvador: um imaginário brasileiro, manipulável.

Imagem
Manipular o imaginário brasileiro não é tão complexo como poder-se-ia pensar. Além de sonhar com um Salvador da Pátria, o brasileiro sonha em abolir a corrupção e aquele que prometer tal feito, de forma mais crível, receberá votos. Simples assim. Tendo sempre sido um país profundamente corrupto, a despeito das maravilhosas leis  e discursos que povoam sua história, o Brasil é como aquele time talentoso que jamais ganha um jogo. A frustração dos brasileiros de todos os matizes é constante. Visitemos os mais conhecidos paladinos da moralidade da história recente brasileira. Em 1960, Jânio Quadros exibia sua vassoura que varreria os ladrões da administração pública. Esse formato divertido e acessível convenceu boa parte da população, tendo-o eleito na esperança de salvação do país. Jânio viria a renunciar à Presidência da República em 1961, sete meses após tomar posse. Daí em diante, a irresponsabilidade daquele demagogo iniciou a sequência desastrosa de fatos desagregadores, cul...

Brasil: jeitos de se ganhar um jogo (eleição?)

Imagem
Sou um ex-esportista amador do volley. O esporte de equipe, fundado em técnica, rapidez e agilidade, fez-me muito bem e cheguei até a treinar com jogadores que posteriormente continuaram se superando e integraram a seleção brasileira de volley dos anos 80. Aprendi muito dentro e fora das quadras sobre competitividade. Aprendi especialmente que, quando os adversários eram extremamente bons, melhores que meu próprio time, deveríamos conseguir ao menos devolver a bola ao campo adversário, esperando que errassem, se distraíssem, mantivessem-se convencidos de sua majestosa superioridade, desta forma ganhando ponto e, quem sabe, até mesmo o jogo todo a despeito de muitos pontos perdidos... A mesma coisa ocorreu depois, quando migrei para o tênis, ainda que tenha o praticado em intensidade e qualidade muito inferiores à adolescência do volley. Eu sabia que, para ser competitivo, precisaria manter-me na quadra, no jogo. Eu deveria deslocar-me bravamente para pegar a bola, sem contundir-me, dev...