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Mostrando postagens de dezembro 15, 2024

Dilema desnecessário: entre apatia e ativismo

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Em uma era em que a lente de aumento parece ser a regra para enxergar e enquadrar todas as relações, resultado da exponencialização da raiva (e em medida muito limitada, do amor) promovida pela hiperconectividade, muitos parecem tentados a assumirem posições radicais: alienarem-se ou virarem ativistas. Lembro-me bem, durante minha campanha política fracassada, que qualquer um que gostasse de cachorros, bicicletas, a natureza ou corridas deveria se auto-denominar ativista para gozar de credibilidade nas convicções que emitia, segundo o folclore. É certo que há valores comuns na sociedade como um todo, garantido manter-se coesa, mas a idéia da defesa "radical" de bandeiras, sejam boas ou más, é ruim e deve ser sempre considerada como marginal. A razão da manutenção necessária do estado de  marginalidade do ativismo advém do fato que sempre a maioria esmagadora das pessoas terá pouco interesse, pouco ou nenhum conhecimento das matérias tão caras aos tais ativistas (ONGs, grupo...