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Mostrando postagens de abril 30, 2023

Fazer música ou comprar tudo empacotado?

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Um diálogo ontem me incitou a escrever esse post sobre os inúmeros meios de se ouvir música e o fim da musicalização nas famílias. Pense bem: 3 gerações atrás não havia aparelhos de som, muito menos AirPods, Spotify e mídias que nos entregam qualquer música instantaneamente. O que as pessoas faziam? MÚSICA! Se apreciavam música, as pessoas tinham que aprender a tocar instrumentos, caso contrário ficariam em silêncio (ok, cantar vale)... É por isso que nas famílias de classe média prá cima sempre tinha um pianozinho na casa, um acordeon ou mesmo uma flauta ou violão. E nas famílias de classe baixa havia cavaquinho, bandolin, pandeiro ou bumbo, para fazer música também. Até caixinha de fósforo (hoje banida?) era uma super percussão para acompanhar voz & violão. E o que significa fazer música ? Significa não comprar empacotado, não se limitar ao que te é oferecido enlatado por mídias por aí. Significa portanto ouvir um tanto de música e barulho e fazer o próprio, elaborado sobre a div

Criminalizar a oposição: eficaz onde instituições são aparelhadas, não funcionando para a função concebida.

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Uma das marcas da ditadura é o arbítrio . Já a violência dos regimes fortes vem em diversos formatos e expressões.  A violência física, tão denunciada pelas esquerdas quando falam de governos latino-americanos de direita das décadas de 1960 e 1970, é apenas uma das suas formas (ainda assim muito menos letais que Stálin, Mao, Castro e Pol-Pot, para citar apenas alguns ditadores comunistas).  Há a violência psicológica, a ideológica (famoso "cancelamento"), midiática, profissional, há ainda censura...e há a grotesca  punição coletiva , como a pobreza generalizada produzida por seus líderes na Venezuela (cujos cidadãos fogem em milhões para países vizinhos, inclusive o Brasil) e na Argentina . O arbítrio não significa que inexistam sistemas legais.  A Alemanha nazista era legalista , mas nem por isso a arbitrariedade deixava de existir. Pelo contrário! O arbítrio deixa a lei tornar-se cada vez mais rigorosa, pois ela transforma-se em espada longa e difusa: persegue, fere e pune