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Mostrando postagens com o rótulo democracia

Trump e bazófias dos governantes canadenses

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Há 20 dias, Donald Trump assumiu o poder nos Estados Unidos, ungido pelo voto majoritário e dos colégios eleitorais do seu país para limpar a burocracia, disciplinar o uso do dinheiro público em todas as áreas dentro e fora das fronteiras do país, na defesa dos interesses dos americanos. E ele parece estar seguindo à risca o mandato recebido, segundo a própria mídia tradicional informa. Há anos ele despreza o primeiro-ministro canadense, que manifestou por si e por auxiliares próximos desdém pelo presidente norte-americano, aliás, uma moda nos círculos "progressistas", sobretudo por gente que inveja o sucesso empresarial de Trump e que depende essencialmente de recursos públicos para viver (ou mesmo enriquecer, imagina-se como). O Canadá é um país magnífico, berço de culturas variadas, riquíssimo em território e recursos naturais, onde abundam boas universidades e talentos intelectuais. O Canadá é beneficiado pela vizinhança dos EUA há séculos, já que sua pequena população é ...

De luzes e de sombras

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O período em que vivemos é resultado de uma grande evolução da humanidade. Fomos brindados, há pouco mais de dois séculos, pelo movimento Iluminista, considerando-se que a humanidade (ou o Ocidente, para sermos mais exatos) saiu das trevas da Idade Média (dogmatismo, feudalismo, opressão, etc.) para um período em que a ciência e o pensamento racional se sobreporiam ao misticismo. Perguntei sobre o Iluminismo ao ChatGPT e ele me disse: O Iluminismo, também conhecido como Era das Luzes, foi um movimento intelectual e cultural que se desenvolveu na Europa durante o século XVIII. Ele se baseou na valorização da razão, do conhecimento científico e do pensamento crítico como caminhos para a libertação da humanidade da superstição, da ignorância e do poder arbitrário. Filósofos como Voltaire, Montesquieu, Rousseau e Kant foram figuras centrais nesse movimento, defendendo ideias como a liberdade individual, a igualdade perante a lei, a tolerância religiosa e a separação dos poderes. O Iluminis...

Absenteísmo eleitoral: a decadência do valor democrático

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 A abstenção dos eleitores é um fenômeno crescente mundo afora, nas democracias. Não precisa fazer estudos complexos, caros e inflados de doutores e especialistas para se entender o fenômeno do absenteísmo por dois ângulos simples: um é operacional , de governança, o outro é efetivamente democrático , ou melhor, é o déficit democrático .  GOVERNANÇA Do ponto de vista operacional , o conceito da eficiência, reputado falaciosamente como de origem exclusivamente privada, invadiu a administração pública. Países democráticos, em geral, construíram um sistema gerencial público que atende razoavelmente as demandas mais prementes das populações. Isso cria um sentimento de que, independentemente do governante, as coisas vão funcionar mais ou menos da mesma forma. E mais: os problemas crônicos que existem, independentemente das promessas de candidatos, não serão resolvidos por quem quer que seja. Como exemplo dessa afirmativa, cito alguns problemas localizados, identificados, jamais res...

Os príncipes

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 O assunto "liberdade de expressão" está quente no Brasil. Por isso resolvi mudar a bússola e referir-me a algo que aconteceu mais de 5 meses atrás. Quando os ex-reais Harry e Megan deram uma entrevista para levantar fundos à apresentadora Oprah, um jornalista britânico espumou em seu programa, criticando o casal rebelde. O apresentador do Good Morning Britain, Piers Morgan, ex-CNN, questionou a sinceridade da ex-realeza quando esta manifestou ter sofrido pressão psicológica causada pelos parentes do jovem monarca. Esse mês o órgão regulador da imprensa no Reino Unido decidiu que a rede de TV que divulgou o programa não fez nada de errado. Mais do que isso: disse que não poder criticar a (ex)realeza seria apavorante ameaça à liberdade de expressão . Clique aqui para ver a notícia completa. A liberdade de expressão é uma conquista tão importante para sociedades manterem-se livres que Londres tem até mesmo uma "esquina dos falantes", que guarda a tradição em que qual...

Eliana Calmon expõe as entranhas do Judiciário. É preciso conhecer sua opinião. E a razão do seu MEDO.

Como o Brazil Journal não deixa copiar o texto, você poderá ler a entrevista entrando  nesse site . Curto trecho, sobre posse de Toffoli como Presidente do STF: BJ: A senhora está otimista de que vai haver alguma mudança?  EC: Não. Eu estou extremamente preocupada. E a partir do domingo, eu não estou mais preocupada, e u estou com medo. Eu estou com medo deste País... Fundamental. E apavorante.