Trump e bazófias dos governantes canadenses

Há 20 dias, Donald Trump assumiu o poder nos Estados Unidos, ungido pelo voto majoritário e dos colégios eleitorais do seu país para limpar a burocracia, disciplinar o uso do dinheiro público em todas as áreas dentro e fora das fronteiras do país, na defesa dos interesses dos americanos.

E ele parece estar seguindo à risca o mandato recebido, segundo a própria mídia tradicional informa.


Há anos ele despreza o primeiro-ministro canadense, que manifestou por si e por auxiliares próximos desdém pelo presidente norte-americano, aliás, uma moda nos círculos "progressistas", sobretudo por gente que inveja o sucesso empresarial de Trump e que depende essencialmente de recursos públicos para viver (ou mesmo enriquecer, imagina-se como).

O Canadá é um país magnífico, berço de culturas variadas, riquíssimo em território e recursos naturais, onde abundam boas universidades e talentos intelectuais. O Canadá é beneficiado pela vizinhança dos EUA há séculos, já que sua pequena população é diretamente impactada por tudo de positivo da economia do seu mega-vizinho do sul. Se fosse um país isolado dos EUA, como por exemplo a Islândia, seria extremamente pobre ou apenas extrativo, algo que é impensável, mas certamente provável.

Trump, pragmaticamente reconhecedor da importância de seu país para a economia e a prosperidade canadense, ecoa o que a maioria esmagadora dos canadenses deseja: uma mudança de rumos, com eleições. A anexação como 51. estado norte-americano é uma proposta a ser considerada, desde que observadas regras de direito interno e internacional, da mesma forma que fez o Texas onde sua população resolveu deixar o México e integrar-se aos EUA.

Trump sabe que apenas um novo governo liderado pelo partido conservador terá chances de sepultar a inépcia, arrogância e truculência do regime Trudeau. Um regime que empregou amigos próximos do proto-ditador, que encarcerou seus próprios nacionais para calar a oposição no inverno de 2022, carece profundamente de legitimidade e compra apoios com recursos que fazem imensa falta ao contribuinte canadense. 

O crime lesa-pátria de Trudeau e dos liberais contra seus concidadãos está ainda adormecido por força da intensa propaganda dos meios oficiais de notícia como a CBC. Os algozes do atraso institucional canadense ainda permanecem no poder, a impunidade ainda reina inclusive em relação a vários escândalos de corrupção relatados diuturnamente pela jornalista Andy Lee e outros também de alta estirpe, como Brian Lilley. É surpreendente como o aparelhamento institucional promovido pelo regime permite que escândalos como o ArriveCan sigam impunes.

O frenesi do establishment canadense em montar peças publicitárias direcionadas contra Trump e os EUA está em seu auge. O regime atual é comprometido com monopólios e oligopólios que passam do setor bancário ao açucareiro, bem como pela logística e gestão energética, além de certos movimentos sindicais (inclusive de funcionários públicos) que não desejam que os canadenses se liberem das amarras de grupos sectários para se auto-determinarem e pagarem menos impostos que sustentam ineficiência e um eterno Robin-Hood ao inverso em que o contribuinte enriquece a elite laurenciana.

Com raríssimas exceções, como a premier de Alberta, Danielle Smith, uma canadense nacionalista de dar orgulho em qualquer líder que defende seu próprio povo com devoção e paixão contra inimigos internos e externos, os políticos canadenses demonstram não possuir qualquer estatura moral para enfrentarem o desafio posto por Trump.

Ao invés de admitirem-se os problemas do país, chamarem-se eleições, reativar-se o parlamento (que está em recesso desde fim do ano passado por absurda ordem de Trudeau e seu partido) para uma solução LEGÍTIMA ser construída, os donos do país estão promovendo um Golpe de Estado, em que muito provavelmente um burocrata internacional que jamais se submeteu a qualquer eleição majoritária será consagrado como "administrador" do país.

Isso só tende a piorar a relação com o grande vizinho do sul.

Isso só demonstrará o quão despreparado esse país está para viver uma real democracia.

Isso só demonstra como a elite canadense, sobretudo empresarial e política, é pretensiosa e arrogante, ignorando o desejo dos canadenses.

Isso demonstra ainda o desprezo completo por parte das elites, inclusive judiciárias, do significado da palavra mandato em uma democracia, já que o mandato de Trudeau acabou há vários anos, quando oportunisticamente e sob regime do medo e da repressão ele convocou eleições e garantiu uma sobrevida espúria a seu regime e a seus colaboradores.

É evidente que o Canadá vai agonizar, se não ainda mais 18 meses, até outubro de 2026 (quando haveriam eleições se a normalidade política imperasse), ao menos muitos meses a mais do que o necessário, já que um governo ilegítimo e truculento causará desagregação social, econômica, fomentará o ódio ao vizinho mais importante e melhor que poderia sonhar.

Energia será perdida, objetividade será ofuscada, corruptos continuarão roubando, desvios de finalidade e função persistirão... e a ineficiência arrogante da elite burocrática se arrastará por mais meses ou mais de ano... até que as urnas se abram para o canadense poder lá depositar seu voto.

Até o voto ocorrer, o regime utilizará de nossos impostos, de todos os meios para criar medo, gerar inimigos falsos, divulgar notícias falsas e demonizar um dos maiores líderes nacionalistas que o Ocidente teve na história.

Que lástima.



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