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Mostrando postagens de 2016

Publicidade governamental: um absurdo bem brasileiro

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Diante dos ventos de mudança resultantes do Impeachment e do discurso dos candidatos, há algo que pode ser abordado de imediato, com resultados positivos imensos. É preciso acabar com a publicidade governamental, na maioria das vezes travestida em propaganda do político. O Brasil já melhorou bastante nesse quesito, pois sou da época em que se anunciava o nome do governador ou prefeito na TV e nos jornais, ao invés de falar da Prefeitura ou do Estado tal e tal. Vou exumar alguns corpos agora, mas é necessário para o leitor vislumbrar o absurdo que ainda impera no país que gasta muito mal o que arrecada na marra, dos brasileiros. Vou ressuscitar o Lula e a Dilma (outubro é o mês do Halloween e das Bruxas, portanto que venham os ZUMBIS). Leia essa reportagem publicada há mais de um ano pela revista-porta-voz das esquerdas quando eram donas do país. Sim, a Globo recebeu nos anos Lula e Dilma mais de R$ 6 bilhões em publicidade ... Essa mesma Globo da qual Lula, o mentiroso safado

Políticos e o Partido Novo

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Meses atrás escrevi esse post sobre o Partido Novo e acabei por conhecer gente fora do meu círculo de relacionamento vinculada a tal projeto. Daí eu ter entrado um pouco mais no que propõem, ter visto uma transparência do seu fundador e lido mais sobre essa propõe e o que deseja fazer na arena política brasileira. Não repetirei conceitos do post já descrito. A maioria das impressões que emiti naquela ocasião ainda são válidas. Não mudei fundamentalmente de idéia (para o lamento ou para alegria de simpatizantes ou membros do Partido Novo). Só que me sensibilizei para alguns pontos que antes estavam nebulosos. Constatei que qualquer um pode montar um partido. O seu fundador, um banqueiro bem-sucedido, utilizou boa técnica, recursos financeiros e humanos (aconselhamento profissional) e conseguiu adeptos suficientes para montar uma agremiação, conforme a legislação eleitoral brasileira. Como se monta um partido? Com gente, recursos, motivação e idéias. Gente (e boa) o Partido Novo

Desafios em dia de lembrança

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Há quinze anos o mundo assistiu ao horror, ao vivo. Hoje lembramos o que o ódio pode gerar. Vários ensinamentos daquele dia fatídico foram tirados, alguns tardiamente. Muita gente no mundo, não se pode ignorar, comemorou e ainda comemora o sofrimento impingido a uma nação... Após decorridos esses anos todos, e já morto Osama Bin Laden, a percepção de que o mundo esteja mais seguro é objeto de controvérsias, mas a maioria acha que tudo vem piorando, em matéria de insegurança, especialmente após atentados recentes (Paris, Bruxelas, Tel Aviv...). O nível de controle da circulação de pessoas aumentou exponencialmente, gerando custos imensos (tempo e dinheiro). A coisa mais certa, entretanto, é que a desconfiança passou a imperar mais ainda. A diversidade está sendo comprometida pelo medo e pelo preconceito. Dentro de fronteiras nacionais, a Islamofobia veio para ficar, no dia-a-dia das relações e na política. Como os autores da totalidade dos atos de terrorismo no mundo são i

Quem é Dilma e do que é capaz

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Ontem trabalhei com a página da TV Senado aberta, para ver o amplo direito de defesa ser utilizado por Dilma. Serviu também para eu ver o quão dissimulada e mentirosa é Dilma, o quão inescrupulosos são seus defensores, sua tropa de choque. Enfim, para ver quão fraca é a maioria dos senadores brasileiros, eleitos por meio de práticas eleitorais coronelistas que datam de séculos. É fato que o Impeachment se trata de julgamento político. A origem e a justificativa é técnica, mas é eminentemente político o dilema, está claro na CF. Dilma não tem condições de administrar nada e sua empáfia, incompetência, arrogância e falta de modos a tornam o pior ser político parido pelo Brasil nos últimos anos. A cria de Lula sempre foi um desastre, mas serviu muito bem aos interesses não apenas do PT, mas da base aliada aliciada por Lula desde 2003... Pode-se falar que o Impeachment não é moção de (des)confiança, pode-se falar em tecnicalidades, como inclusive aquelas já anunciadas por JEC para qu

Alto astral, baixo astral: bipolaridade?

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Depois de alguns dias intensos no Brasil, constato que o país está mesmo precisando de um remédio forte, para reduzir os sintomas de sua bipolaridade . Não sou psiquiatra (apesar de ter convivido com um, por duas décadas), mas sei o quanto esse distúrbio afeta não apenas a própria pessoa, que enfrentará dificuldades para criar uma certa linearidade em sua vida, mas também aos que estão à sua volta, familiares, amigos e desconhecidos. A medicação de alguém em uma situação assim é fundamental. Caso contrário, serão altos e baixos, euforias cortadas por depressões, num jogo de gato e rato, alegria e tristeza, que desorienta, interrompe a vida, as relações, o trabalho, etc. Uma década atrás, o Brasil comemorava o sucesso. Agora, comemora o fracasso. As Olimpíadas foram sensacionais, bonitas, bem organizadas (com acidentes de percurso normais, como em qualquer grande evento) e elogiadas mundo afora. Só que o circo acabou. A realidade volta a bater à porta. Como um comentarista r

Paralelo Brasil - Canadá: uma impressão

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Tive o privilégio de ser convidado pela Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas de Minas Gerais - ADCE/MG - para, no dia 16 de agosto de 2016, apresentar minha visão sobre sociedade, política e economia dos dois países. Você pode conferir a apresentação assistindo ao vídeo de excelente qualidade gentilmente cedido pelo amigo Amintas Jacques de Moraes.

Minas Gerais: o coronelismo tradicional impedindo a democracia

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Os brasileiros que me desculpem, mas a mineiridade é fundamental. O jeito mineiro de ser, da discrição, da conversa fiada, da voltinha para chegar ao ponto, auxiliou esse povo a montar barreiras contra a invasão de costumes alheios, visando proteger não apenas seu ouro e suas filhas contra os estrangeiros e ladrões, mas também seu modo de vida. A grande influência de sociedades ocultas no funcionamento do estado - como os maçons - permitiu com que conjurações ocorressem (como a do Tiradentes) contra os abusos do império, mas acabou sedimentando-se e transformando o estado mineiro em um foco de incerteza, já que o que se diz não corresponde ao que se faz. Foi-se a ameaça estrangeira e imperial, permaneceu o modo de fazer oculto, dissimulado, que precisa ser revisitado. Minas Gerais primou pela proteção do seu queijo, que ninguém poderia tocar sem ser convidado, mas por outro lado assustou a todos que desejavam conhecer as regras do jogo e aventurar-se por essas paragens. E

O resgate da elegância e da alegria

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A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos no Brasil foi uma maravilha em todos os sentidos. A vitrine anunciada não poderia ter sido melhor aproveitada pelos organizadores, demonstrando ao mundo que o brasileiro é o povo que melhor sabe receber , pois não tem os automatismos dos chineses nem a rigidez dos russos. Foi um presente e demonstração de espontaneidade para a América Latina. Além de ter constituído a mensagem de esperança, da nova era, que o Brasil tanto ansiava. O Hino Nacional cantado por Paulinho da Viola foi a melhor surpresa da noite. Ele é a tradução da beleza da música associada à elegância e serenidade do povo brasileiro, sem histrionismos e pieguices. A escolha não poderia ter sido melhor. A alegria estampada em todas as etapas da apresentação foi contagiante a todos, brasileiros e estrangeiros, segundo se constata dos comentários da mídia formal e social. Até mesmo o ensaio de vaia a Temer foi tímido e majorar tal fato seria ridículo. Apes

Saneamento

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Os brasileiros pediram e o governo Temer está fazendo uma faxina progressiva no governo. O PT, partido da boquinha, que aparelhou o governo federal, estatais e autarquias com seus correligionários (contribuintes do fundo partidário a partir de um dízimo régio) em 13 anos de poder, finalmente começa a ter um choque de realidade. Apenas alguns estados ainda estão mantendo esses parasitas em suas folhas de pagamento, como Minas Gerais (por quanto tempo?). A boa notícia do dia é essa . O MinC demitiu todos os petistas e simpatizantes-úteis que mamavam e mandavam na Cinemateca e outros departamentos em que cultura e petismo são ensinados como sinônimos. Além da necessária economia, não é possível o estado brasileiro manter-se habitado por gente que só pensa em reocupá-lo, tudo ou quase tudo fazendo para minar a meritocracia. Falta apenas desocupar as universidades e escolas públicas, reestatizando novamente o estado brasileiro, como bem dito nesse editorial .

Foreign Affairs: E a corrupção virou a razão de tudo nos BRICs

A corrupção no passado ocorria sobre projetos de governo e mesmo de estado. Nos anos recentes, especialmente durante o boom econômico, os projetos eram pensados unicamente para gerarem comissões e pagar propina, independentemente de sua justificativa. Essa artigo da Foreign Affairs aborda exatamente isso, para triste confirmação do que vive o Brasil. Para ler, CLIQUE AQUI

Lula e a história do sindicalismo brasileiro

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Na época dos escravos, um líder de revoltas, quando identificado, era submetido às mais terríveis torturas antes de ser martirizado. Escravos não tinham utilidade enquanto não absolutamente submetidos a seus mestres. O reino do terror imperava, mas alguma inteligência também era exercida por certos mestres e a traição de escravos por escravos é algo milenar, que integra a história humana, em troca de algum favor ou paga. Lula compreendeu desde muito cedo como poderia ascender na vida. Inteligente e com um senso de oportunidade ímpar, além da absoluta falta de escrúpulos, apresenta as "qualidades" necessárias para se desenvolver como líder em qualquer setor vinculado à marginalidade, dentre os quais se incluem a política e o sindicalismo (como se fossem coisas distintas...). Em São Bernardo do Campo descobriu rapidamente o sindicalismo e o poder político de estar sentado diante de quem tem poder econômico. Velhaco, entendeu também que uma coisa era a negociação por sobre a

Visitando o Partido Novo

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NOTA: EM RAZÃO DO VOLUME CONSIDERÁVEL DE PESSOAS À MINHA VOLTA QUE SE FILIARAM AO PROJETO DO NOVO, ESTAREI ESCREVENDO EM BREVE UM POST SOBRE ELE, MAS GUARDO O POST ABAIXO PARA MANTER A COERÊNCIA DA OPINIÃO DO MOMENTO EM QUE ESCREVI.  Nem Temer, nem Dilma, Serra ou Marina. Nem PT, PMDB ou PSDB, muito menos a Rede... Muita gente gostaria de ver a política ser feita de forma diferente, por gente diferente. Por isso resolvem fundar ou filiar-se a partidos, alguns conseguindo assinar termos de independência (ou seja, não se vinculam ideologicamente, só alugam a legenda). Esses tais partidos de aluguel permitem que gente com potencial de votos ingresse na política mediante assinatura de termo em que não são obrigados a observar as diretrizes partidárias (que muitas vezes só existem para fins de registro do partido, mas que na verdade são pura ficção). Ou seja... há partidos-muro, partidos-Bombril (1001 utilidades), sem qualquer papel importante do ponto de vista do pensamento cole

Primitivização econômica

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Empregos formais estão em queda no Brasil. A situação anda muito mais séria do que se noticia em grandes linhas. Várias estatísticas, como esta , comprovam que gente bem qualificada está desempregada há mais de 12 meses e sem perspectiva alguma de encontrar outra posição. Não estou aqui menosprezando a dificuldade da população carente, que por uma política assistencialista governamental melhorou de vida. Estou fazendo um ponto fundamental sobre a classe média que está agonizando. Ouço relatos de devolução de apartamentos para casais jovens com filhos retornarem à casa dos pais, pois não conseguem mais se manter. Ao terem que escolher entre escola privada e casa própria, optam pela escola. Persistem na esperança que amanhã os filhos, bem formados como os pais, terão chances melhores na vida, se o Brasil recuperar a estima pela meritocracia, abandonando o sindicalismo populista que destruiu, em 13 anos, boa parte da estrutura econômica e social do que começava a funcionar em 2002.

PT: campeão mundial do clientelismo

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Esse blog é como os outros blogs, como o céu. Quem se volta para ele quer ver estrelas, caso contrário, pode ver coisa diferente na blogosfera ou internet. Ou seja, se você chegou até aqui, é porque tem algum interesse em se informar e formar sua própria opinião sobre fatos que não invento, apenas releio. Dedico esse blog aos meus amigos e simpatizantes. Mas hoje quero dedicar esse post especialmente aos inimigos mortais das idéias que compartilho, aos participantes da seita fundamentalista chamada petismo (seja por adesão ou por simpatia). Conheço MUITA gente intelectualizada, sensível socialmente, que ainda se permite reconhecer no PT alguma coisa boa, como assistência ao carente, moralidade na administração pública, interesses genuínos sobre a coletividade e outras coisas maravilhosas que identificamos também na Madre Tereza de Calcutá. Já os chamei jocosamente de bobos-úteis. Não o farei nesse post. O interesse é outro. Quero ajudar-lhes. Mesmo que odeiem Temer, Aécio e qualq

O que o PT não leu. Agora é tarde. Para o bem do Brasil.

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O guru das megacorporações é desprezado por gente de extrema-esquerda, pelos marxistas, leninistas, gramscianos e outras tribos revoltadas com o status quo, que acham que apenas a eliminação das elites é a solução para permitir a inclusão do proletariado, da pessoa comum, no centro da sociedade. Drucker foi um grande observador, acima de tudo. Ele conseguiu traduzir em seus livros e palestras ensinamentos sobre organizações complexas como IBM, permitindo aos magos da administração de empresas compreenderem como recursos humanos, técnicos e financeiros podem ser geridos, de forma muito mais eficiente que na época de Taylor. Taylor e o fordismo têm em comum a criação da linha de montagem e a mecanização do ser humano, transformado em peça de uma engrenagem construtiva quanto à matéria, mas destrutiva quanto ao indivíduo. Essas práticas são fruto de uma época onde foi gestado o Super-Homem de Nietzche, que acabou por gerar a supremacia humana sobre a natureza e impor, mesmo na Eu