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A esquerda e a política: nostalgia perigosa

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Influenciadores. Formadores de opinião. Instrutores. Sábios. Professores. Gurus. Todos acima são funções , não pessoas , às quais a sociedade dá crédito e legitimidade em razão da contribuição que podem dar à coletividade. Essa legitimidade advém unicamente da demonstração histórica de que a acumulação de conhecimento e experiências permitirá reduzir o tempo de avanço rumo à prosperidade e à civilidade em uma sociedade.  O ser humano, assim como qualquer organismo vivo, preza a preservação de energia. Daí dizermos que temos preferência pelo ócio. Sonhamos com fortuna fácil e vida prazeirosa, sem grandes esforços ou sofrimentos.  Nosso organismo nos tornou prevalentes sobre a terra em virtude da capacidade de armazenamento de energia. Onívoros, conseguimos converter quase tudo em energia e a despendermos gradualmente, permitindo irmos muito além da sobrevivência, sobrando-nos tempo para várias atividades, inclusive racionais.  Nossa civilização aprendeu a estocar, a prev...

Soviéticos: 100 anos de fracasso

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Acima: Stálin, Lenin e Kalinin, fundadores (dentre outros) do império soviético. Nos últimos dias, muito se tem falado do que foi e é a Rússia.  O projeto soviético visou impor o Materialismo Dialético a milhões de pessoas. O que efetivamente fez foi criar uma máquina industrial de matança e sofrimento, mais perversa que aquela denunciada por Marx e Engels, bons observadores das agruras da Revolução Industrial. Os anos de 1921 e 1922 marcaram para sempre o fracasso da União Soviética. A poderosa propaganda totalitarista - denunciada por Hannah Arendt e Arthur Koestler - tentou fazer o mundo esquecer que nesse período entre 5 e  10 milhões de ucranianos e soviéticos de outras regiões (os números nunca foram calculados com certeza, seriedade, mas relatos são inúmeros) pereceram de fome. O canibalismo, nessa época, tornou-se praticamente comum naquela terra que passou a ser amaldiçoada desde que a era dos czares acabou, em 1917. Koestler conta muito bem em sua obra ...