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Palavra de ordem: desglobalizar

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Em qualquer combate militar, quando generais são competentes, responsáveis e bem treinados, antes do engajamento em batalha há salvos de advertência, trocando-se mensagens e dando opções para se evitar a iminente carnificina. Antigamente, as guerras transcorriam entre forças militares ou navais, não se estendendo a populações civis, na maioria das vezes. Isso explica como durante milênios cidades foram razoavelmente preservadas mundo afora, a despeito de guerras duras e longas. Ao viajarmos a países com civilizações antigas, como na Ásia ou Europa, encontramos estruturas urbanas milenares preservadas... bairros mesmo. Na Primeira Guerra Mundial, o ataque a populações em cidades era exceção, pois até então os generais em todas as forças armadas eram oriundos das altas classes dominantes, da nobreza, havendo um código ético de que guerra se fazia entre soldados, deixando inocentes de fora. O combate era majoritariamente corpo-a-corpo. Os tempos modernos vieram, grande parte das hostilid...

Cenouras e chicotes

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Para um asno andar, dizem que podem servir tanto uma cenoura, quanto um chicote. Se a motivação de pegar a cenoura não funcionar, então subjugar o animal irracional será a solução. Não é surpresa para ninguém minimamente acompanhando o Brasil, sobretudo desde 2016, que a alta burocracia impregnada de aparelhamento promovido pelos partidos de esquerda o levaria ao fundo do poço. Distantes do mérito, mas unidos na ideologia e no plano de enriquecimento pessoal, o país gerou milhares de Robin Hoods invertidos. Retiram recursos dos impostos para financiar-se uma máquina estatal ineficiente, corrupta, que ignora leis e a moral. O Brasil vem se vagabundizando há duas décadas em relação a quase tudo: a ideologia substituiu o trabalho. Decisões administrativas são motivadas por cálculos políticos, ao invés do bem-estar da população. A alta cúpula judiciária decide sobre conveniências políticas, ao invés de resignar-se a melhor interpretar a lei visando um ambiente de harmonia social e absolut...

Mudar o mundo: o discurso do reitor woke

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Essa semana fui a uma cerimônia de formatura. Distribuíram-se diplomas a bacharéis, mestrandos e doutorandos. Foi em uma universidade francófona de Montreal, reputada por sua tendência extremista à esquerda, formadora de sindicalistas, recrutadora de militantes radicais, mas com excelência em certas áreas sobretudo fora das ciências humanas. Sua faculdade em administração de empresas é apreciada como técnica. Desejo relatar parte do ocorrido na formatura, sob minha lente. Formatura é sempre uma festa bonita, sobretudo na América do Norte. Há a tradição dos chapeuzinhos quadrados, lançados ao alto ao final do evento solene. Os formados dão urras! de alegria por terem concluído mais uma etapa do que deveria ser uma trajetória de aprendizado (auto-conhecimento, sobretudo). Como professor há quase 30 anos, regojizo-me ao ver a alegria dos formandos.  A quase totalidade terá se dedicado ao propósito original de entrar em uma universidade para abrir os próprios horizontes, capacitar-se ...

Trump e bazófias dos governantes canadenses

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Há 20 dias, Donald Trump assumiu o poder nos Estados Unidos, ungido pelo voto majoritário e dos colégios eleitorais do seu país para limpar a burocracia, disciplinar o uso do dinheiro público em todas as áreas dentro e fora das fronteiras do país, na defesa dos interesses dos americanos. E ele parece estar seguindo à risca o mandato recebido, segundo a própria mídia tradicional informa. Há anos ele despreza o primeiro-ministro canadense, que manifestou por si e por auxiliares próximos desdém pelo presidente norte-americano, aliás, uma moda nos círculos "progressistas", sobretudo por gente que inveja o sucesso empresarial de Trump e que depende essencialmente de recursos públicos para viver (ou mesmo enriquecer, imagina-se como). O Canadá é um país magnífico, berço de culturas variadas, riquíssimo em território e recursos naturais, onde abundam boas universidades e talentos intelectuais. O Canadá é beneficiado pela vizinhança dos EUA há séculos, já que sua pequena população é ...

Construindo elites

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Antigo ditado já dizia: " cercar-se de anões não te faz um gigante ". Na sequência desse ditado, diz-se ainda que " somos a média das 5 pessoas com quem mais convivemos " . É muito importante sabermos escolher com quem convivemos, pois ainda há o velho adágio " diga-me com quem andas, e te direi quem és ". O mesmo deve ser  aplicado a gestores, públicos e privados. Se tenho um problema de saúde, buscarei tratar-me com um especialista, médico que tratou diversas pessoas com o mesmo problema. Essa conclusão parece óbvia: busca-se o melhor tratamento por quem conhece a moléstia na prática e certamente a estudou e a estuda, mantendo-se atualizado. Acredito que buscar tratar-se com alguém que apenas estudou um assunto, com altíssimas notas acadêmicas, mas que jamais teve prática, jamais conviveu com pessoas que sofrem da moléstia que precisa ser tratada, não seria a preferência de pessoas razoavelmente conscientes de que mérito suplanta em muito a formação acad...