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Controle ou liberdade?

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Festejo o retorno da bipolaridade ideológica, hoje aceita como um dado incontestável. O choque de realidade ajuda a dissipar ilusões vãs. Achei o máximo a queda do Muro de Berlim ... para mim era o símbolo que faltava para o mundo abraçar o capitalismo com pitadas sociais, rejeitando por completo o autoritarismo soviético assassino ... A partir dali, idéias que fluíam à sombra (na ansia de liberdade de quem estava do lado errado do muro ) seriam acompanhadas de pessoas, bens e serviços circulando livremente, à luz do dia.  O mundo se abraçaria na nova modelagem de colaboração mundial em que não havia mais necessidade de se preocupar com agentes do mal, já que o bem, representado pelo ideal de liberdade, havia saído vitorioso após décadas... Isso foi em 1989. Exatos dois séculos após a Revolução Francesa ... Assim, a década de 90 viu o desmonte físico, e sobretudo mental, das estruturas de inteligência e defesa que vigoraram durante a Guerra Fria .  Em tal ideário, não haveria ...

Soviéticos: 100 anos de fracasso

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Acima: Stálin, Lenin e Kalinin, fundadores (dentre outros) do império soviético. Nos últimos dias, muito se tem falado do que foi e é a Rússia.  O projeto soviético visou impor o Materialismo Dialético a milhões de pessoas. O que efetivamente fez foi criar uma máquina industrial de matança e sofrimento, mais perversa que aquela denunciada por Marx e Engels, bons observadores das agruras da Revolução Industrial. Os anos de 1921 e 1922 marcaram para sempre o fracasso da União Soviética. A poderosa propaganda totalitarista - denunciada por Hannah Arendt e Arthur Koestler - tentou fazer o mundo esquecer que nesse período entre 5 e  10 milhões de ucranianos e soviéticos de outras regiões (os números nunca foram calculados com certeza, seriedade, mas relatos são inúmeros) pereceram de fome. O canibalismo, nessa época, tornou-se praticamente comum naquela terra que passou a ser amaldiçoada desde que a era dos czares acabou, em 1917. Koestler conta muito bem em sua obra ...