Por quê não ao Brasil
Indagam-me frequentemente a razão de ter saído do Brasil em 2009, ainda que eu seja apaixonado pelo país, saudoso dos amigos, família e conhecidos, além do clima, frutas, culinária e praias... Eu teria várias razões a listar, mas o motivo fulcral é um só apenas. Quando do segundo mandato do ladrão que todos conhecem, eu sentia que ele e seus esquemas e comparsas aprisionariam gradualmente o país. O discurso em marcha era praticamente impossível de ser dissolvido, desmontado, eu sabia e via ser tudo pura mentira. E eu pertencia a um grupo que seria segregado: não-fisiológico, não-tribal, agente do capitalismo responsável, ambicioso pelo país em matéria intelectual e comercial, avesso a ideologias totalitárias e sobretudo à manipulação popular por espertalhões e ignorantes sem limite. Observador atento e perspicaz, sem preconceito para frequentar todo o espectro ideológico político brasileiro buscando conhecer propostas, deparei-me com uma corrupção sistêmica crescente, desonestidade e c