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Mostrando postagens com o rótulo eleições 2018

O quê e a quem temes?

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Chegamos a uma encruzilhada, como era previsível para mim e alguns milhões de atentos observadores (tipo uns 50 milhões). No Brasil e pelo mundo afora. Reflito sobre o Day After , tentando entender o que motiva pessoas a votarem, daqui a 20 dias, em Haddad, ao invés de Bolsonaro. Escrevo esse post motivado sobretudo pelo fato de ter pessoas próximas e queridas - como você, que me lê, também deve ter - que se negam a votar em Bolsonaro. Elas acham que Bolsonaro representa tudo de ruim sobre a face da terra, mesmo sabendo que Haddad é um incapaz (julgado como tal por nada menos que a população paulistana, em um só turno ao tentar sua reeleição, o que não é pouco) e que o partido dele, o PT, é uma quadrilha de assaltantes cuja maioria da cúpula responde a processos cabeludos ou está presa. Meu objetivo não é convertê-las a votar no 17 contra o PT e corruptos. Meu objetivo é refletir junto com elas, municiar-lhes para discussões e provocar a reflexão sobre o que está aí, ...

Ruptura institucional: risco zero

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A reforma do estado pregada pelo candidato Bolsonaro se propõe radical, eliminando privilégios e corrupção , impondo ordem e efetuando um ajuste fundamental nas contas do país. Espero que passe também pela convocação de uma Assembléia Constituinte , para transformar a estrutura do estado em algo a serviço do povo - e não de castas escondidas atrás do que clamam ser cláusulas pétreas e direitos adquiridos, protegidas pela distância que representa Brasília. Os detratores de Bolsonaro estão divulgando um paradigma falso para tentar conquistar votos de indecisos: a eleição de militares significaria um golpe de estado ou o retorno a 1964, quando militares assumiram o comando político na nação que estaria à beira da cubanização. Acho necessário esclarecer, sob meu ponto de vista, como tal narrativa é desprovida de qualquer fundamento racional e prático , situando-se no imaginário de quem está morrendo de medo de prestar contas de seus próprios atos. Tese da ruptura institucional A...

Resolvedores ou problematizadores

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Chacrinha, um antigo comediante da televisão, que minha geração assistiu na infância, disse algo que ficou famoso: EU NÃO VIM PARA EXPLICAR. EU VIM PARA CONFUNDIR. Ele era um excelente comediante e comunicador das massas, que visava estimular seu público. Conseguia isso com maestria. E um governo? Ora, governos existem para organizar, para explicar. Jamais para confundir. Posso citar diversos cientistas políticos e filósofos que embasarão seus ditos e escritos em documentos antigos, pesquisas de campo, etc. mas algo é óbvio até para o sujeito mais ignorante da terra: se há Estado, há menor liberdade individual, mas isso se justifica porque tudo fica melhor organizado. A coletividade organizada é melhor que qualquer bagunça, pois ninguém honesto dorme, come, vive, estuda, prospera no caos, na anarquia. Uso essa analogia cômica apenas para nos trazer à reflexão. À razão. Anda-se confundindo muito ESTADO com GOVERNO. E todo populista gosta de fazer isso. Quem não se l...