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Mostrando postagens com o rótulo eleições

A democracia distorcida

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Não canso de lembrar a famosa frase de Churchill em que dizia ser a "democracia uma péssima forma de governo, exceto as demais". Quem viveu ou vive em regimes autocráticos, em ditaduras, onde o estado de direito não vale quase nada, sabe disso. Democracias são absolutamente imperfeitas, os estratagemas que os adoradores e aduladores do poder perpetram para conquistá-lo, numa democracia, são sutis e muito piores, acho eu, do que em ditaduras ou golpes de estado, onde ao menos há menos máscaras (a brutalidade lhes prescinde).  Falsos democratas, aqueles que distorcem fatos, criam narrativas em próprio benefício, compram apoio de sindicatos, jornais, grupos de pressão, grupelhos sectários mediante "promessa de paga" com recursos do contribuinte são mais perversos do que ditadores sanguinários, ainda que ambos sejam péssimos, execráveis e desagregadores.  Constata-se que os acordos feitos às escondidas, os conchavos para lesar cidadãos ou inimigos políticos, feitos nas ...

Pragmatismo não garante eleição.

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Recente pesquisa da AT Kearney mostra que o Brasil ascendeu no índice de confiança junto ao investidor estrangeiro. Mas não é suficiente. Em 2018, quando iniciou-se o Governo Bolsonaro, o índice provava a desconfiança de investidores na economia brasileira. Da posição 12 em 2016, o processo de Impeachment de Dilma e as revelações bombásticas de grande corrupção no processo Lava-Jato jogaram o país para a posição 25 . Em 2022, com dados recolhidos antes da Guerra da Ucrânia, o Brasil subiu apenas 3 pontos , atingindo a posição 22 . Note-se que a pandemia atingiu em cheio países não-centrais, sendo, de qualquer forma, ao meu ver, uma bela conquista. A administração Bolsonaro vem sendo marcada por conflitos políticos e a incessante provocação por parte da mídia tradicional, alinhada com segmentos da esquerda acostumados a privilégios sem imputação de responsabilidade. Seu governo cortou financiamento a jornais e redes de TV, antes promovido por meio de propaganda estatal. Ao reduzir ...

Europa: voz do povo e o ovo da serpente

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A Europa está dando uma guinada à direita .  A idéia desse post é examinar o diagnóstico, a razão disso estar acontecendo. Em outro post falarei das consequências. Na votação encerrrada esse fim de semana para membros do Parlamento Europeu a população manda um recado claro: NÃO à imigração em massa NÃO à desaculturação dos Europeus NÃO às fronteiras abertas NÃO à integração absoluta européia O resultado foi o seguinte: Matteo Salvini na Itália Marine Le Pen na França Nigel Farage no Reino Unido Viktor Orban na Hungria Antes deles, já haviam aberto a porteira Donald Trump nos EUA,  Sebastian Kurz na Áustria (cujo governo está envolvido em corrupção até o pescoço)  e Jair Bolsonaro no Brasil. Esses políticos foram eleitos segundo regras democráticas. Na Espanha ganharam os socialistas, que por sua vez já governam Portugal exercendo pragmaticamente um tipo de capitalismo social. São dois países arrasados pela crise econômica de 2008, deixad...

Análise comparativa entre Bolsonaro e Haddad: programas, propostas e valores

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Tomo emprestado um texto publicado pelo ativista e político Rogério Chequer (NOVO, SP) comparando os programas de Bolsonaro e o do Lula, ops!, do Haddad (mais conhecido como Poste 2.0 ). A transcrição foi acrescida de alguns de meus comentários . IMPOSTOS - Bolsonaro: Redução da carga tributária e aumento da receita destinada aos municípios (pág 58) , tirando poder hoje centralizado em Brasília (acabar com a caravana de prefeitos pedindo pinico ao Planalto Central) - Lula/Haddad: Criar imposto sobre a exportação (pág 41), criar imposto sobre lucros e dividendos (pág 42) e aumentar o imposto territorial rural ITR para grandes propriedades (pág 56) IMPRENSA - Bolsonaro: contra qualquer regulação ou controle social de mídia (pág 7) , que se manterá democrática e republicana - Lula/Haddad: implantar mecanismos de regulação da imprensa e criar uma empresa pública de comunicação para expor o posicionamento do governo (pág 16) , que servirá à elite que comanda o estado, como ...

Enfim o discurso de ódio mostra a que veio

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Lula sempre confiou no discurso de ódio para fazer-se relevante. Construiu sua história com gente que glorificou a violência, cometeu atos violentos, foi treinada em estratégias para gerar violência e, mais especificamente, prosperar no caos. Isso durou até os marqueteiros inventarem a tal carta cor de rosa, definitiva para atrair parte da classe média, já avaliada nesse post , que o alçou à Presidência da República. A partir do momento em que se viu eleito, Lula voltou a praticar o que melhor faz: disseminar ódio, divisão e conquistar parcela de apoio que lhe mantém vivo. A ele se juntaram vários outros, inspirados pela sua energia destrutiva, todos de partidos de esquerda (não podem ser chamados de extremistas - que gente preparada insiste em dizer - pois odeiam o centro, o meio-termo, tudo o que representa razoabilidade e harmonia entre seres diferentes, insistindo em aprofundar divisões). O atentado de hoje contra o candidato Bolsonaro , por um ex-filiado ao PSOL (parece que ...