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Mostrando postagens com o rótulo Jair Bolsonaro

Swing político: o tango libertário

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Hoje é o dia seguinte à vitória de Javier Milei nas urnas da Argentina. O enorme significado disso não pode ser menosprezado, pois reinaugura um capítulo na América Latina, iniciado com a inesperada eleição de Jair Bolsonaro no Brasil, em 2018. Denominações Como o extremismo dos criadores de narrativas da imprensa e da academia continua sendo martelado na cabeça das populações, consegui recensear as seguintes expressões dos auto-denominados sinalizadores de virtude descrevendo o eleito argentino: ultraliberal, ultra-libertário, extrema-direita, ultra-direita , etc.  É triste ver como faltam cérebros e censo de auto-crítica à imprensa que se afunda cada dia mais em suas próprias criações mentirosas, ainda que certos governos, como o atual canadense, passem leis para criar privilégios aos que ainda parasitam a população achando estarem exercendo algo próximo do que seria o jornalismo. Economia O Wall Street Journal de hoje traz gráficos chocantes sobre a economia argentina, destruí...

Perseguições seletivas e engrenagens de um mecanismo resiliente

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ATUALIZAÇÃO EM 19/06/2023 - LEIA ESSE BOM E FUNDADO  ARTIGO  demonstrando que Trump pode estar posando de vítima (o que não seria surpresa), mas o argumento abaixo continua válido quanto à seletividade investigativa . Hoje houve um anúncio sem precedentes na história ocidental: foi dado início a um processo criminal federal contra o ex-Presidente Donald Trump . Ele quase foi reeleito nas últimas eleições nos Estados Unidos e parece ter se apropriado indevidamente de documentos de Estado, descobertos em uma de suas mansões. Desconheço detalhes legais se um ex-presidente pode ou não guardar documentos confidenciais do período em que governou. Sei que ex-presidentes têm direito (como no Brasil) a proteção 24h, pois detêm segredos preciosos e seriam úteis como reféns de nações inimigas ( a terra ainda não é um paraíso e aqueles que se esforçam para que se torne um inferno têm tido bastante êxito ).  Eu imaginava que o ex-comandante das forças armadas, representante do país du...

Paulo Guedes: possivelmente o Ministro da Economia mais coerente que o Brasil já teve

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 Não fiquei surpreso com a clareza didática com que o cidadão Paulo Guedes expôs suas idéias e conceitos econômicos no programa Flow, ontem à noite: Relatou os esforços que tem feito desde que aceitou assumir o cargo com maior taxa de queimação entre economistas brasileiros: o de Ministro da Economia. Expôs algumas divergências que possui com o Presidente Bolsonaro, que converteu de estatista em liberal econômico, à vista das evidências de que estado grande apenas aumenta oportunidades para a corrupção florescer . A distinção entre política partidária e política econômica ficou patente no diálogo com esse economista de estirpe, banqueiro e empresário de sucesso.  Guedes deixa marcas boas em diversos setores, sendo um deles o da educação nos últimos 30 anos ou mais. Entre fins dos anos 90 e início dos anos 2000, fui professor e coordenador do MBA do IBMEC . Sou testemunha do quanto Guedes e sua equipe se esforçaram para criar uma escola de negócios de ponta, transformada poste...

Pragmatismo não garante eleição.

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Recente pesquisa da AT Kearney mostra que o Brasil ascendeu no índice de confiança junto ao investidor estrangeiro. Mas não é suficiente. Em 2018, quando iniciou-se o Governo Bolsonaro, o índice provava a desconfiança de investidores na economia brasileira. Da posição 12 em 2016, o processo de Impeachment de Dilma e as revelações bombásticas de grande corrupção no processo Lava-Jato jogaram o país para a posição 25 . Em 2022, com dados recolhidos antes da Guerra da Ucrânia, o Brasil subiu apenas 3 pontos , atingindo a posição 22 . Note-se que a pandemia atingiu em cheio países não-centrais, sendo, de qualquer forma, ao meu ver, uma bela conquista. A administração Bolsonaro vem sendo marcada por conflitos políticos e a incessante provocação por parte da mídia tradicional, alinhada com segmentos da esquerda acostumados a privilégios sem imputação de responsabilidade. Seu governo cortou financiamento a jornais e redes de TV, antes promovido por meio de propaganda estatal. Ao reduzir ...

Sai Romanée Conti, entra BIC

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Assim como milhões de brasileiros residentes ou não no Brasil, assisti à posse do novo Presidente da República, o capitão reformado Jair Bolsonaro, e seu Vice-Presidente, Hamilton Mourão (general aposentado). Após ter cumprido meu dever cívico, fiquei contente ao ouvir os discursos da Primeira-Dama e do Presidente, bem como pelo desenrolar da cerimônia, com as posses dos membros de uma equipe unida e com firmeza de propósito. Foi uma manifestação no melhor estilo de uma democracia jovem, ameaçada pelas mais diversas forças políticas radicais, sobretudo as de esquerda que, hoje sabemos bem, alinham-se a tiranos como Maduro e Aiatolás iranianos visando dominar miseráveis. Algo muito emblemático chamou-me a atenção: a caneta  BIC com a qual os atos formais foram assinados. Nada de Mont Blanc , canetas de ouro ou jóias. A despeito do Rolls Royce démodé, que deveria ter sido transferido ao Museu da República há décadas, a simplicidade e a informalidade das manifestações e ...