Sai Romanée Conti, entra BIC

Assim como milhões de brasileiros residentes ou não no Brasil, assisti à posse do novo Presidente da República, o capitão reformado Jair Bolsonaro, e seu Vice-Presidente, Hamilton Mourão (general aposentado).

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Após ter cumprido meu dever cívico, fiquei contente ao ouvir os discursos da Primeira-Dama e do Presidente, bem como pelo desenrolar da cerimônia, com as posses dos membros de uma equipe unida e com firmeza de propósito.

Foi uma manifestação no melhor estilo de uma democracia jovem, ameaçada pelas mais diversas forças políticas radicais, sobretudo as de esquerda que, hoje sabemos bem, alinham-se a tiranos como Maduro e Aiatolás iranianos visando dominar miseráveis.

Algo muito emblemático chamou-me a atenção: a caneta BIC com a qual os atos formais foram assinados.

Nada de Mont Blanc, canetas de ouro ou jóias.

A despeito do Rolls Royce démodé, que deveria ter sido transferido ao Museu da República há décadas, a simplicidade e a informalidade das manifestações e vestimentas deixaram uma marca extremamente positiva, refletindo a essência do que o povo brasileiro realmente deseja: humildade e lealdade no exercício do cargo mais alto da função pública.

Na posse de 2019 não se viu o vinho de milhares de reais a garrafa - Romanée Conti - com que o presidiário mais famoso do Brasil  afrontou o país dos miseráveis, antes mesmo de ter sido eleito.

O mencionado ser abjeto (cujo nome está sendo, felizmente, apagado da memória nacional) esfregou esse insulto na cara dos seus concidadãos, como que já começando a gastar seu butim conforme registrado nesse artigo do famoso simpatizante petista Elio Gaspari.

O rei proletário da esbanjação aprendeu a desfaçadez, ao que tudo parece, com um corrupto não menos famoso ou habilidoso. Como se vê nesse artigo, Paulo Maluf pôs à venda, por R$ 15 milhões, sua adega especializada no mesmo vinho apreciado por aquele que destruiu a harmonia nacional, pilhou e deixou pilhar o tesouro, de 2003 a 2016.

Maluf, ex-futuro Presidente da República preferido dos ex-militares à época da redemocratização, em 1984 (período que entrou para a história como eleições indiretas), exigiu pagamento à vista, em dinheiro, pela venda de sua quota do butim, certamente para enfrentar as intempéries ao ser alcançado pela justiça. Outros corruptos famosos serão mais discretos ao ofertarem suas quotas de butim ao público enricado...

Os militares de 2019 certamente não cometeriam o mesmo erro indicando um civil ladrão à presidência. Jair Bolsonaro parece estar acima de tais tentações vis. Os militares de agora estão mais sensíveis à corrupção do que 40 anos atrás e sabem que ela, aliada à falsidade ideológica, desagrega e ameaça o país a que servem e defendem com dedicação e fervor.

Esse novo governo, ao que tudo indica, não confundirá autoridade com autoritarismo, resgatando o estado de direito, que nada mais é que o respeito inegociável às leis e sua imposição rigorosa visando garantir a paz interna, requisito para gerar prosperidade, segurança e, em consequência, felicidade e o bem geral.

O Brasil está exausto do jeitinho, da mentira, da manipulação que ignora a lei e faz com que poderosos, em todos os níveis, tenham garantida a impunidade.

A posse da nova administração materializa imensas expectativas dos brasileiros. Espera-se organize o país de forma eficiente, competitiva, mas também inclusiva, solidária e não-ideológica.

Homem comum, patriota, sem papas-na-língua, Bolsonaro pode não ter sido a escolha inicial de muitos dos brasileiros, mas mostra-se carismático e objetivo, inaugurando a administração com capital moral e político poucas vezes visto na história do Brasil.

Diferentemente do apedeuta metalúrgico e seu poste, que foram eleitos por meio de estratagemas, mentiras e atos criminosos que nada mais foram que um estelionato eleitoral, Jair Bolsonaro cresceu nas pesquisas e foi eleito utilizando palavras e uma plataforma absolutamente claras e sem duplo-sentido. Por isso foi eleito. Por isso é condenado por quem não gosta das verdades e exageros que diz ou dizia.

Que lhe seja então dada a oportunidade - em especial pelos meios de comunicação, principais difusores de mentiras e manipuladores de dados e emoções - de mostrar a que veio. Será escrutinizado, analisado e, na medida do necessário, criticado, mas tudo indica que a simplicidade da posse e dos atos que se seguiram marcará o governo de um líder inesperado que veio para resgatar o país do esgoto em que se encontra por atos daqueles que só mentiram e roubaram.

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