Esquizofrenia, banditismo e Magnitsky
Retornei de uma estadia de três semanas no Brasil.
Aquilo mais parece um manicômio, onde os loucos e ladrões estão soltos. Os seres normais e honestos estão trancados, amedrontados pela bandalha que detém a caneta, o poder, salvo raríssimas exceções, como em Minas Gerais em que o governo tenta, mas é sabotado diuturnamente pela esquerda local e o governo federal.
É realmente um país esquizofrênico.
Não tenho outra definição.
O juizeco Moraes, que se assumiu ditador acima de tudo e de todos bota banca e ninguém o enfrenta.
Eis mais uma das suas, ajudando a isolar o país já que ele sonha com seu reinado venezuelano, liderando nas ruínas:
O banditismo aboletado na suprema corte brasileira, que livra narcotraficantes de penas a um ritmo invejável a Pablo Escobar, que torna 200 milhões de brasileiros em seus reféns, que usurpa tributos e poderes para guardar uma quadrilha no poder, mantendo pobres-coitados presos por pixarem uma estátua com batom, confirma o que a outrora vigorosa e denunciadora revista Veja estampou em uma de suas corajosas capas: o crime vence sempre no Brasil.
Dói-me, pois a aliança elite-obtusa, petismo-ladrão promotor da ignorância e deseducação estão transformando o país em um local de doentes mentais, que apenas sobrevivem remexendo barro sustentando uma nobreza que mereceu, 200 anos atrás, gilhotina em França.
Aqueles que possuem alguma condição estão indo embora ou já possuem um pé fora, guardando ainda algum vínculo local seja por questões familiares ou nostalgia de um tempo que acabou, há décadas.
A passividade brasileira, sobretudo da classe média que não manda, mas paga a conta, é incrível...
E ainda tem gente que se nega a ver.
Aliás, o negacionismo existe em todos os níveis, mas a decadência é explícita e não se trata de preconceito.
Como frequento o país de tempos em tempos, constato a piora gradual e consistente.
É o taxista ou uberista que critica os bandidos do STF.
É o atendente que reclama dos ladrões e da insegurança.
É o amigo que se diz desanimado por ralar e ver pouco resultado.
É o parente que diz não ter opção, mas que gostaria de fazer direito em outro lugar, o sonho mesmo sendo por uma mudança no regime petista-togado.
Ao mesmo tempo, há os nobres... aqueles que recebem regiamente, que não dizem nada, mas enxergam tudo.
Há várias formas de ser corrupto, não apenas limpando o cofre quando se pode, mas recebendo altos salários e regalias para manter a boca fechada e carimbar ordens de ditadores...