Três meses para roubar: jabuticaba brasileira
Acho muito interessante o que acontece no Brasil no que tange à passação de cargos eletivos e comparo com o Canadá, pois vivo nesses dois mundos diametralmente opostos. No dia 7 de outubro último, alguns governadores foram eleitos. Ou seja, a partir do dia seguinte, os governadores atuais e suas pessoas de confiança, em cargo não concursado, que mandam no respectivo cofre estadual, sabem-se terminais . O que seria normal acontecer, num país comprometido com boa governança e proteção do dinheiro do contribuinte? Imediato bloqueio das despesas discrecionárias , proibição de novas contratações de pessoal ou obras e compras. Só que isso não acontece. Vejamos o exemplo do Canadá, mais especificamente da Província do Québec. No dia 1 de outubro foi eleito o novo primeiro-ministro (François Legault) e menos de 3 semanas depois este assume, juntamente com sua equipe e novos secretários. O perdedor (Philippe Couillard) já saiu de cena, no dia seguinte à derrota não assinava mais