O resgate da elegância e da alegria

A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos no Brasil foi uma maravilha em todos os sentidos.

A vitrine anunciada não poderia ter sido melhor aproveitada pelos organizadores, demonstrando ao mundo que o brasileiro é o povo que melhor sabe receber, pois não tem os automatismos dos chineses nem a rigidez dos russos. Foi um presente e demonstração de espontaneidade para a América Latina.

Além de ter constituído a mensagem de esperança, da nova era, que o Brasil tanto ansiava.

O Hino Nacional cantado por Paulinho da Viola foi a melhor surpresa da noite. Ele é a tradução da beleza da música associada à elegância e serenidade do povo brasileiro, sem histrionismos e pieguices.

A escolha não poderia ter sido melhor.















A alegria estampada em todas as etapas da apresentação foi contagiante a todos, brasileiros e estrangeiros, segundo se constata dos comentários da mídia formal e social.

Até mesmo o ensaio de vaia a Temer foi tímido e majorar tal fato seria ridículo. Apesar de saber-se ter ele sido avalista das mazelas brasileiras causadas pela aliança que garantiu ao PT o aparelhamento do estado brasileiro e o retrocesso institucional e moral, após ter assumido o poder Temer deu uma guinada considerável na condução dos interesses brasileiros. Ele está longe de ser o líder que o país merece ou escolhe, mas ao menos tem feito o possível, na medida da precariedade do ambiente de trabalho de sua equipe, para reverter as expectativas péssimas dos 13 anos de desgoverno que ele precisa ajudar a enterrar, como comentei em posts anteriores que você encontra ao pesquisar esse blog.

Para tanto, eu quis comparar as vaias das aberturas (Copa e Olimpíadas). Se você, leitor, animar, clique nos vídeos abaixo para ver se tem algum tipo de comparação.

Primeiro Dilma na abertura da Copa do Mundo 2014 (vídeo suprimido da plataforma em 2023):


Depois vem Temer na abertura das Olimpíadas, cujo locutor exagerou na interpretação de algumas vaias isoladas (vídeo suprimido da plataforma em 2023):


Não defendo Temer. Defendo uma mínima estabilidade política até que as eleições de 2018 se desenhem e um sucessor legítimo seja eleito, em um ambiente onde o estado brasileiro não mais estará tomado do plano de poder lulo-petista.

Que essa alegria expressa abaixo seja o sinal do novo resgate da autoestima brasileira, da unidade e da sabedoria para reduzir a criminalidade dentre os gestores da coisa pública.






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