Manipule e influencie os jovens: eles poderão ajudar no esforço destrutivo de amanhã

Décadas atrás, o tabagismo passou a ser investigado às claras, a partir de quando as provas de que estaria ligado a vários tipos de câncer, sobretudo pulmão, boca, garganta e esôfago, tornaram-se fartas. 

A relação causa (tabagismo) e efeito (câncer) já havia sido estabelecida décadas antes, mas apenas na década de 1990 a compilação de dados e sua divulgação maciça conseguiu sensibilizar gente importante, sobretudo políticos que dependem do financiamento de suas campanhas, mas também dos votos dos cidadãos.

Nem os maiores esforços de contenção da boa e real informação, contrariariando interesses poderosíssimos, tiveram êxito em ocultar a verdade, que um dia apareceria. 

Um notório ex-presidente da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, Prof. Frederick Seitz, morreu em desgraça. Ficou provado que fabricou estudos científicos para justificar a tese de que não haveria riscos do tabagismo à saúde. O caso foi denunciado como prova do falseamento da ciência para o benefício de uma indústria danosa e alguns auxiliares desonestos, inclusive na academia, na pesquisa.



Até a indústria ser desmascarada e comprovado o caráter cancerígeno do tabagismo (que aliás, esse articulista jamais praticou), os anúncios acima apelavam aos jovens, às famílias, transformando o estilo de vida para que comprassem seus produtos.

Os jovens das décadas anteriores aos anos 1980, assim influenciados pela propaganda esmagadora e eficaz, já aos 13, 14 anos de idade ligavam o fumo à afirmação de caráter, a terem se tornado adultos, adotando comportamento imposto por uma indústria sabidamente criminosa, mas ardilosa.

Mais recentemente, o Culto do Clima tem tentado apropriar-se desse exemplo (e tem conseguido, com imenso êxito) mobilizando a opinião pública de que o petróleo e o nuclear são piores fontes energéticas do que as solares ou eólicas, retirando de contexto milhares de variáveis... que já tratei aqui e tratarei em outros posts, sem hesitação, pois pouco me importo com os membros estridentes do insano culto, liderado por uma pobrezinha autista.

E qual a razão dessa longa introdução?

Ora, se as mídias sociais tivessem sido inventadas na época em que o tabagismo era estimulado, fashion, um sinal de auto-afirmação e maturidade, imagino que 99% da população atualmente fumaria loucamente.

Influenciar pessoas, sobretudo jovens hesitantes (próprio da tenra idade), ficou mais barato, eficaz, aproveitando da fusão da psicologia comportamental ao marketing, criando um monstro incontido e irresistível que analisa profundamente a sociedade e orienta multidões ao consumo de idéias e produtos, quaisquer que sejam. Os jovens, como é natural, são incapazes de julgarem amplamente por falta de informação e vivência, tornando-se presas fáceis...

Hoje temos adultos que foram e estão sendo formados em um molde perigoso, obscurantista.

As idéias destrutivas marxistas que substituíram o cancerígeno tabagismo, mas que se mantiveram na obscuridade de certos livros e idéias radicais até a introdução dos telefones inteligentes e das mídias digitais, conseguiram contaminar o mainstream, desde meados da década de 1990. Hoje estamos vendo o assustador resultado.

E da mesma forma que o tabagismo vigorou com suas mentiras inventadas e fundadas em textos científicos falsos, durante décadas as falácias socialistas alardeadas nas universidades, nos centros de pesquisa, nos partidos políticos, nas mídias tradicionais (que pregam pela censura e regulação das mídias sociais para tentarem conter seu próprio desaparecimento e perda de influência) estão mobilizando jovens que, além de consumidores do lixo, propagam-o intensamente.

Hitler sabia disso, quando criou a juventude hitlerista e a primeira coisa que fez foi banir judeus do sistema de ensino através de suas leis antisemitas do início da década de 1930. Vários outros ditadores copiaram Goebbels e certamente não foi ele o criador original da idéia de tomar os jovens dos pais para lhes transformar em soldados de causas insanas e criadoras de miséria.

Stálin e Mao sabiam disso quando mandaram fechar seus países, executar os professores, sobretudos os diplomados no exterior e admiradores da diversidade.

Lula, Chavez, Maduro, Ahmadinejad, Khomeini, Assad e tantos outros sabem disso quando cooptam acadêmicos, imprensa, "artistas", bem como todos os poderes constituídos de seus países para controlarem ou suprimirem informação que revelaria o maquiavelismo e a maldade desses seres ignóbeis. Estes apenas enxergam o próprio umbigo e semeiam discórdia e destruição, enquanto garantem a si poder e riqueza, ilimitados.

Vivemos hoje uma era em que a juventude ocidental está em crise, viciada em drogas e antidepressivos.

Ela é bombardeada por informações negativas (como a do culto climático, que a cada 5 anos diz que o "mundo vai acabar em 2 anos" sobretudo quando dito por autoridades-narcisistas-parasitas, com imbecis aos montes para aplaudirem).

Essa juventude tem enfrentado, em salas de aula desde pequeninos no Ocidente, cultuadores do auto-ódio, difusores das ideologias identitárias, gente que condena o passado recente, vê um mundo distorcido (que lhes treinaram a ver) sob uma ótica marxista, pós-moderna e outros lixos, por vezes polidos nas outrora mais prestigiosas universidades (hoje várias delas berços do ativismo destrutivo).

O problema é que a força das mídias, inclusive sociais, mas sobretudo dos meios tradicionais de obtenção de informação (escola, academia e mídia tradicional, além dos palanques populistas) martelam aos jovens que as instituições não funcionam, que todo mundo quer enganar-lhes, que há apenas uma verdade absoluta e que precisam sair destruindo tudo.

Além disso, a juventude atual tem um enorme déficit de atenção, de concentração.

Poucos vão além dos emojis, adoram palavras-de-ordem, adoram unirem-se para odiarem juntos. Amam uma passeata contra valores humanos fundamentais como a propriedade privada representada pelo capitalismo, bem como estão sendo treinados a odiar família, tradição e religião.

Cultuam ainda o poder sem responsabilidade, desde que seus atos de violência (verbal ou fisicamente) encaixem-se em sua própria visão de mundo, do mundo distorcido no qual foram treinados a acreditar (e encontram muitos pelo caminho que reforçam a mentira).

Parecem incapazes de reconhecerem estar aderindo a um culto fundamentalista mais religioso que qualquer seita tradicional... adoram arvorarem-se ativistas, quando na verdade assumem o próprio dogmatismo sobre todos os assuntos. Vivemos a era das seitas... dos que gritam, fazem imenso barulho (já que a mensagem é vazia).

E quando enfrentados, buscam lugares seguros (safe spaces) onde todo assunto que lhes incomoda ou que não se assenta na narrativa comprada é considerado tabu ou tóxico.

Como avestruzes de cabeça enterrada na areia e corpo totalmente exposto, mentem para si próprios já que ao evitarem assuntos - que entendem serem debatíveis - negam-se a viver a realidade. Isso lhes faz buscar realidades paralelas, além de gente que também deseje viver fora da realidade, em delírio constante e coletivo.


Os jovens atuais, diferentemente das décadas de 1980-90 (minha geração, que negou-se a aceitar o vício em relação ao tabagismo e adiou a atual onda de promiscuidade total, em razão da epidemia da AIDS), parecem incapazes de estabelecerem um raciocínio
mínimo de causa-e-efeito.

Eles não desejam enfrentar nem mesmo os fatos, conhecerem a realidade, buscarem informações e desarmarem-se, para motivarem-se a buscar o que, na década de 1970 chamou-se Paz & Amor.

O culto ao ódio é tão invasivo na cultura ocidental atual que os radicais que protestam todos os dias pelo fim da América, do Ocidente, não são rechaçados e aprisionados, mas encontram simpatizantes.

Esses mesmos jovens acham que, ao se aliarem a esse outro ódio (que na verdade é contra si mesmos), construirão, das suas ruínas, um mundo utópico, melhor... a despeito da enorme prosperidade, conforto, mobilidade (inclusive social), mágica logística para levar proteína a qualquer lugar do planeta e tantas outras belezas e tecnologias (inclusive em eficiência energética) que o mundo ocidental tem aperfeiçoado nas últimas 8 gerações.

A humanidade sempre viveu da esperança, já que a destruição, o ódio, chegam antes, eliminam os bons e inocentes, para os tiranos apenas serem destruídos após anos ou décadas de abandono, miséria e tristeza. Algumas sociedades perecem eternamente, auto-destruídas, como vemos nas ruínas de civilizações egípcia, grega, romana, Maia...

Se esse post critica os jovens atuais, por outro lado entendo que precisam urgentemente serem alvo de mensagens positivas.

Será necessário um novo movimento para denunciar os falsos acadêmicos e as idéias odiosas, as falácias, igual ocorreu com Dr. Seitz (tardiamente), que lucrava com o desespero e morte dos outros, ao negar os prejuízos do tabagismo.

Há gente que já está fazendo ou tentando fazer isso. E o tem feito muito bem, a despeito dos ataques e cancelamentos que sofrem diuturnamente, sobretudo em seus próprios meios, lares, ou por seus pares acomodados ou covardes no trabalho, na escola...

Eu inclusive já fui vítima da ira da matilha dogmática. Levantei-me ainda que machucado, sacudi a poeira e sigo pelo meu caminho...

Louvo aqui aos que tentam, e conseguem, difundir mensagem aos jovens para que passem a refletir sobre as consequências da lavagem cerebral ou programação comportamental depressiva a que foram submetidos, desde a tenra infância até a universidade e ao mundo profissional.

Como professor há 28 anos, lidando sobretudo com universitários, acho que precisamos de maior autenticidade, menos misticismo, mais informação e maior abertura de espírito para os jovens entenderem como poderão ser felizes e melhorarem o mundo.

Eles precisam entender o que se esconde por detrás das palavras-de-ordem que ouvem em salas de aulas, nas ruas, nos filmes de Hollywood...

E, acima de tudo, precisam de BOA VONTADE. Nossa, de si mesmos, de todos.

Precisam indagar-se sobre ações que gerarão HARMONIA INFORMADA, tão necessária para se oporem ao FUNDAMENTALISMO DESTRUTIVO. Como notei aqui nesse post (clique no hiperlink para ler, assim como em outros desse post), o ódio não pode ser uma força agregadora maior do que em torno da paz.

Contribuo com a escrita, com aulas esclarecedoras, sem viéis ideológico, voltadas ao INFORMAR e ALERTAR contra idéias pré-concebidas. Aponto artigos tendenciosos de acadêmicos desonestos, dos grupos que conquistam poder, privilégio e prestígio para manipularem pessoas sob o peso de seus diplomas, deletérios à sociedade.

E assim, a despeito de tudo, a despeito de todo o desânimo que tentam impingir-me, sigo em frente e encontro aliados, talvez como você, que está a ler-me.






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