Odiar para pertencer?

O dia 7 de outubro de 2023 entrou para o livro das infâmias produzidas pela humanidade.



Terroristas palestinos, covardes por natureza (o terrorismo é um ato de covardia, apesar de jovens idiotas serem manipulados habilmente por líderes fundamentalistas que desejam ligar terrorismo a ato de bravura), assassinaram calculada e friamente mais de 1.390 pessoas em Israel (a grande maioria, cidadãos israelenses), deixaram mais de 3000 feridos (vários graves, que vão sucumbindo) e sequestraram mais de 190 pessoas, sobretudo mulheres e crianças.

O dia 7 de outubro trouxe ao século 21, 81 anos depois, o pior ano para o povo judeu, quando em 1942 Adolph Hitler e seus simpatizantes em vários países (não só na Alemanha) iniciaram o genocídio judaico industrializado nos Campos de Concentração: o Holocausto

Desde então não tinha havido um dia com tanta matança de judeus, alvo unicamente por quererem viver e prosperar na terra de seus antepassados, como descrito na Bíblia e tantos outros textos sagrados, além dos artefatos arqueológicos revelados ao mundo (quando o mundo deseja ver e conhecer fatos).

Boa parte do mundo civilizado - aquele que vive no século 21 e beneficia dos conceitos e valores gerados no Iluminismo, não vivendo mais na barbárie da Idade Média - condenou os atos cometidos pelos terroristas palestinos.

A outra parte, aquela que vive do ódio, que dele se alimenta na forma de ver o mundo e sobre ele atuar, transpirando antisemitismo, inclusive aquele mascarado de anti-sionista e os que simpatizam com o movimento antisemita de boicote a Israel, ou BDS, regojizou ao ver mulheres esquartejadas depois de violentadas, crianças - cujos pais foram assassinados tentando salvá-las - presas em gaiolas e sequestradas, ruas e carros destruídos com mortos de todas as idades indiscriminadamente metralhados.

A única pergunta que me vem à mente é: por quê essas pessoas precisam de tanto do ódio para sentirem-se partícipes de alguma causa, de alguma coisa?

O ódio vende. Ele é uma mercadoria barata acessível a todos, sobretudo em um mundo em que o consumismo busca converter felicidade em uma coisa e não em um sentimento. 

A inveja e o ódio andam juntos, sendo irmãos siameses. 

Note que quem odeia profundamente, na verdade é um invejoso, um fracassado, que culpa os outros pelo próprio fracasso, pela própria impotência em construir algo para si ou em torno de si. O invejoso sempre ambiciona o que os outros conquistaram ou edificaram, ainda que o invejoso tenha uma condição familiar ou material razoável... ou que o mundo todo deseje lhe estender a mão.

Israel tem similaridades a um milagre bíblico, sendo fácil fazer uma correlação entre sua existência e algo absolutamente improvável, daí falar-se do milagre. Antes e durante os horrores do Holocausto, quando os judeus foram praticamente eliminados da Europa, países fecharam suas portas desde a década de 1930, negando-se a recebê-los, ainda que cientes do seu flagelo (veja esse documentário e leia esse livro). 

Aos sobreviventes restou a opção de fundarem um novo país, na terra prometida de seus ancestrais, reiterando o que, durante os últimos  2 mil anos (desde a expulsão pelos romanos), diz-se em todas as sinagogas do mundo ao final das rezas: "Ano que vem, em Jerusalém".

Israel materializou-se em 1948, ofereceu cidadania a árabes que lá estavam, resultando nos atuais 2 milhões de cidadãos não-judeus, de origem árabe e druza. Seus líderes buscaram partilhar o território com vizinhos, mas nada lhes serviu. Ao invés disso, a criação do novo estado judaico atraiu a ira árabe, cujos autocratas obrigaram ao êxodo centenas de milhares de judeus que viviam e contribuíam para suas sociedades em estados árabes como Iêmen, Etiópia, Síria, Irã, Iraque, etc,

Os árabes sonhavam e, parte, ainda sonha com o genocídio judaico por meio da eliminação do Estado de Israel e o fazem através de seus terroristas personificados no Hamas, Hezbollah e outros grupos de ódio. Note-se que países árabes ocupam 98% do norte da África e da península arábica, não tratando-se, absolutamente, de uma questão territorial, mas puramente supremacista muçulmana, que deseja eliminar o que sua religião, assim como pregava Hitler, entende como "seres inferiores" ou "indignos".

Houve várias guerras, Israel era sempre admirado pelas suas vitórias militares e engenhosidade em tão pequeno território, com tão poucos recursos naturais e população escassa. 

Só que o ódio expandiu-se

Ele transbordou a fronteira do fundamentalismo religioso, da inveja regional que não admitia ver uma sociedade livre e próspera transformar o deserto em horta fértil.

O ódio a Israel esconde o ódio aos judeus, a tudo o que lhe é diferente, como que numa catarse permitindo aos fracassados e fracos não enxergarem a si próprios, aos seus defeitos e, sobretudo, à sua incapacidade de edificarem qualquer coisa.

Os últimos 20 anos foram marcados pela contaminação da academia e esquerdas ocidentais pelo ódio antisemita. Pela intolerância. Pelo revisionismo histórico. Essas se tornaram as caixas de ressonância ocidental do ódio.

Tanto que houve, mesmo após divulgadas cenas horríveis da barbárie do dia 7 de outubro de 2023 por várias mídias, apoio incondicional aos terroristas por ativistas de esquerda, bem como de entidades acadêmicas inclusive uma famosa: Harvard.

Mais de 31 organizações ligadas à conhecida Universidade de Harvard, nos EUA, onde a honestidade na busca do conhecimento deveria prevalecer, condenaram Israel pelos atos que vitimaram a todos em seu próprio território, demonstrando a absoluta desorientação moral dos integrantes dessas organizações acadêmicas.

Os membros de partidos políticos, agremiações, universidades, organizações que cometem uma atrocidade dessas, transformando vítimas em algozes, unem-se pelo ódio. Aqueles que lhes recrutaram e doutrinaram apenas conseguem fazê-lo pela capacidade de catalizarem o ódio a uma única causa (uma das mais velhas da humanidade): o antisemitismo

Todos são genocidas em potencial. Como Hitler e seus seguidores convictos, todos os integrantes dessas organizações entendem que matar pessoas de Israel e de religião judaica é um ato sagrado: permite a limpeza da humanidade.

A força do ódio lhes une.

Possuem apenas sensibilidade ao ódio. 

Apóiam todas as formas de financiamento a terroristas travestidos de coitadinhos em Gaza, por meio de ONGs e entidades ligadas à ONU. Seus experts desonestos e antisemitas produzem relatórios fúteis e falsos, tudo no esforço de chegarem mais perto de seu objetivo: deslegitimar a vida dos judeus em Israel e lhes erradicar do planeta, começando por aquele país.

Concluir o que Hitler e seus simpatizantes iniciaram em 1933, ou seja, 90 anos atrás, continua sendo um objetivo válido para muita gente, no Oriente Médio e, infelizmente e de forma crescente, no Ocidente.

Por isso a paz em Israel é tão frágil. 

Por isso o desejo israelense de vida pacífica com vizinhos, que os Acordos de Abraham comprovam e materializam, é visto como uma afronta ao ódio. A quem odeia, este sentimento sempre vai sobrepor-se à paz.

Os terroristas e fundamentalistas islâmicos do Irã (a quem o governo Biden recentemente liberou bilhões de dólares, em um erro histórico que ajuda a infâmia genocida), Qatar e de outros países, inclusive no Ocidente (como se comprova pelas passeatas no fim de semana passado nas principais cidades dos EUA, Canadá, Europa) farão de tudo para impor sua narrativa e sentimento de ódio. Impedir a pacificação da região constitui sua agenda destrutiva, pois prosperam no caos.

A resposta enérgica e rápida de Israel contra o terrorismo é apoiada por gente de boa fé e sensível à barbaridade do que esses genocidas são capazes (a história já trouxe muitas provas, e há poucos dias elas se repetiram), mas a mídia tendenciosa, os acadêmicos desonestos e unidos pelo ódio, continuarão a destilar seu veneno e a promover sua agenda de inveja e ódio, como ocorre desde 1933.

O maior desafio para as pessoas de boa vontade, que escolheram viver o iluminismo, afastando-se das trevas da falsidade, da desonestidade, e daqueles que (mesmo próximos) negam a convivência com as diferenças, o respeito à dignidade humana, é resistirem ao sentimento de ódio que os odiosos lhes provocam. Não é nada fácil.

Manter a mente aberta, os propósitos humanistas e inclusivos, sensíveis ao fato de que viemos ao mundo unicamente para o tornarmos melhor e mais justo, agradável para o coabitarmos com outros seres, inclusive da nossa espécie e a natureza, nos afastará do ódio e nos encaminhará ao equilíbrio.

Terroristas não merecem estar no diálogo. Infelizmente foram convertidos à destruição. O importante é condená-los, expurgá-los, construindo pontes dignas para que manipuladores fundamentalistas islâmicos, políticos ou acadêmicos não prosperem em produzir mais terroristas... mais ódio.

E que a paz passe a reinar em Israel e ao seu povo, que merece continuar contribuindo ao mundo com seus valores, seu conhecimento, seu exemplo de colaboração, diálogo e convivência digna com a diferença.



Fotos das vítimas, publicadas no X

Shlomi e Shachar - filhos sobreviveram, órfãos


Abigail, sequestrada pelos terroristas palestinos



Yafa, sequestrada pelos terroristas palestinos




Noa, sequestrada pelos terroristas palestinos





Aharon, 25 anos, motorista de ambulância, executado pelos terroristas palestinos

Itai e Hadar, assassinados por terroristas palestinos, conseguiram esconder filhos bebês

Quarto de crianças após passagem dos palestinos em um Kibutz.
40 crianças foram mortas por decapitação.


Crianças sequestradas exibidas em jaulas e os palestinos... em júbilo




Soldados e reservistas do IDF vitimados pelos terroristas palestinos

Solidariedade com os sequestrados e as vítimas da violência palestina


A lista completa das vítimas será encontrada aqui

Que suas memórias sejam abençoadas.

Que os reféns retornem sãos e salvos às suas casas e famílias em Israel.

Corpos de algumas das mais de 1200 vítimas.




 


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