Em uma guerra, todos são forçados a escolher lados.
As pesquisas - a despeito de serem falhas e, algumas, como o DataFolha, descaradamente comprometidas com a agenda partidária - demonstram que há chance de Haddad ou Ciro competirem - e até mesmo ganharem - com Bolsonaro, se houver um segundo turno nas eleições presidenciais, ou ainda se não houver um fato novo ou ruptura (facada, avião cair ou emboscada em rua deserta).
O cenário acima indica haver uma probabilidade razoável de que o país deságue nos colaboradores e simpatizantes do preso mais notório do Brasil, parecendo que o indulto, se eleitos, é coisa certa.
Segundo tenho visto nas rodas de amigos próximos e nas redes sociais - já que a mídia impressa, falada e televisiva está claramente boicotando a candidatura de Bolsonaro - tem uma legião de gente que não tinha aderido inicialmente à campanha do 17, pois buscava um candidato ameno, de tom conciliador e progressista no sentido não-socialista.
O brasileiro normal, especialmente aquele que não caiu na armadilha do ódio plantada pela esquerda que governou até recentemente, é pacífico por natureza, foi passivo durante muitos anos, mas se vê agora premido a despertar e a fazer escolhas visando afastar o risco petista, ainda no primeiro turno.
Tal legião de gente minimamente informada se considera detentora de padrão ético e moral superior ao dos simpatizantes dos partidos de esquerda mais notórios e mesmo o PSDB. No caso do PSDB, este tem sido aliado ideológico da esquerda, ficando entre o antigo MDB (do qual é costela) e PT, tendo praticado uma política econômica de "centro" - seja lá o que isso for - mas jamais oferecendo a oposição combativa que Lula e Dilma mereciam para serem desmascarados.
A multidão de brasileiros da qual falo reconhece que a via crucis do processo do molusco e de seus comparsas seguiu o mesmo rito (direito de defesa e devido processo legal) daqueles de outros políticos corruptos como Eduardo Azeredo e Eduardo Cunha, só para citar alguns que não são petistas. Essa corja foi poupada lá atrás, no caso do Mensalão, pois a coalizão política da época achou melhor deixar roubando do que azedar o esquema em que todos aproveitavam (à exceção do povo brasileiro).
A impunidade de políticos brasileiros está progressivamente indo para os livros de história, mesmo se sabendo que ainda há muitos Calheiros e Garotinhos a se caçar e prender.
Esses brasileiros desorientados encontram-se na encruzilhada e devem escolher entre liberdade econômica com ordem e talvez excesso de disciplina perto do que se acostumaram - representada pelo pessoal da farda - e o intervencionismo estatal em favor de amigos da casta alta que, em 15 anos, engoliu as instituições brasileiras.
E nesse ponto, preciso analisar o candidato Bolsonaro e seu guru econômico, Paulo Guedes.
O Capitão Jair Bolsonaro tem limitações, várias das quais ele mesmo admite. Ele alega que irá ouvir seus colegas e colaboradores, para decidir com mais sabedoria e conhecimento de causa. Chega a ser surreal a sinceridade e modéstia com a qual ele evita estratagemas para se declarar ignorante, como no caso da economia. De tão real, é desprezado pela mídia econômica dominante, como se não pudesse ser levado a sério.
Assim, Bolsonaro é condenado pelos que lhe julgam limitado. Chamam-no de ignorante.
A crítica é distorcida, confirmando o que eu já havia escrito: o brasileiro votará em alguém com quem se identifique, simples, ciente de limitações, mas respeitador das próprias idéias e valores. O brasileiro votará, me parece, em quem demonstre possuir firmeza de propósito. Talvez não serão todos os propósitos que farão sentido ou falem ao coração e à mente desse eleitor, mas perto da mentirada corrente, isso é moeda forte.
Nesse único ponto apenas, Bolsonaro é o outro lado da moeda do mentor intelectual de Lula, o José Dirceu. Considero o Dirceu a releitura do que foi Saulo de Tarso para Jesus. Saulo despiu Jesus de seus traços humanos para mitificá-lo e criar sua igreja. Como nada se cria, tudo se copia e transforma, Dirceu genialmente construiu um Lula que persiste descolado da realidade, pois idealizou nada mais que um criminoso comum. Dirceu, animal perigoso que solto sempre fez estragos, faz história por sua obstinação e persistência, tornando-lhe o personagem mais coerente da esquerda revolucionária brasileira.
Comparar é importante, pois revela defeitos e virtudes. Em tempos de cores fortes e polarização, isso é fundamental, para entender o que o ser humano é e pode ser.
No caso de Dirceu, ele fez uma escolha clara: a do mal, da destruição das instituições por dentro. Ele age como um cupim, que corrói por dentro silenciosamente (como Antonio Gramsci determinava) e, quando você se dá conta, nada há a fazer, exceto destruir a casa condenada. Dirceu mantém-se, além de livre, absolutamente fiel à sua missão e, portanto, é altamente respeitado (e sobretudo obedecido, temido) na organização à qual pertence.
As legislaturas de Bolsonaro comprovam sua invariável linha: ele trabalhou por seus colegas de farda e conterrâneos, jamais se desviando do seu propósito de fazer contraponto à esquerda e defender seus eleitores. Desagradou a quase todos, em tempos de sua liberdade sem autocrítica.
Sua produtividade legislativa medíocre advém de suas limitações pessoais comentadas acima, combinadas com a inexistência de pontes ou diálogos com colegas que estavam preocupados sempre em garantir uma boquinha e azeitar a máquina da corrupção. Ao menos é o que transparece.
É evidente que, tirando um número importante de seguidores incondicionais, Bolsonaro não é o candidato preferido de vários de seus eleitores-por-conveniência. No decorrer de sua carreira política, escolheu lados muito cedo, sendo visto sempre pela ótica da parcialidade das suas opiniões duramente externalizadas. Como Dirceu, jamais titubeou, nem duvidou dos seus propósitos. Daí que, em um país dividido, o eleitor desejará firmeza e coerência de propósitos, tendo se cansado de ser enganado pelas esquerdas (reais ou travestidas) e votará 17, ainda que não admita.
Há uma certeza: se Bolsonaro tornar-se Presidente do Brasil, é pouco provável que não execute o que prega.
Ele ascendeu na política nacional porque é necessário alguém firme para contrapor-se aos absurdos que "a esquerda" pôs em prática.
Em um ambiente ameno, centrado, sem excessos, igual a uma praia sob coqueiro tomando sua doce água, sabemos que a possibilidade de Bolsonaro surgir na cena nacional como salvador da pátria seria pequena, pois não teria se apresentado situação política dramática como a atual.
Ele está no lugar certo, na hora certa e apesar de ainda não haver certeza, se posiciona - não apenas em pesquisas - como o futuro Presidente do Brasil, a partir de 01/01/2019 (se recuperado integralmente do ataque covarde que sofreu).
Já Paulo Guedes pode ser visto como o outro prato da balança do poder liderado por Bolsonaro. De certa forma alijado do cenário nacional pela elite financeira paulista - talvez por condenar favores estatais, pois sabe que mamutes do sistema financeiro são os maiores beneficiários da desgovernança pública endêmica; PG não se deixa controlar por poder ou interesse, ainda mais nessa altura da vida - este economista brilhante que fundou o IBMEC - ponte entre academia e indústria - possui idéias radicais sobre a gestão econômica do país.
Ele sabe que não as implementará completamente, mas nas entrevistas que assisti, mostrou-se disposto a partir para a queda-de-braço com vários grupos poderosos, política e economicamente. Caso seja confirmado, ele deverá tentar racionalmente convencer setores, igrejinhas, castelinhos e bunkers a saltarem à modernidade eficiente, ajustando-se segundo orientações mestras, sob pena de serem desconstruídos (para não dizer, destruídos). Ele sabe que mudanças demandam legitimidade e se tiver apoio de um governo forte, terá meios de enfrentar aqueles que trabalham contra o país (sugando-lhe e empobrecendo suas possibilidades).
Constatar que em democracia as escolhas são estratégicas e que as eleições são um tabuleiro de xadrez (complicado por natureza, pois as peças se mexem sempre e demandam ajustes imaginativos) fez-me refletir profundamente.
Como tenho dito, é lastimável que os partidos de esquerda brasileiros tenham se apropriado de forma tão criminosa do discurso da diversidade e da inclusão, para transformar tais prioridades nacionais em sua ponte para o poder absoluto.
Meu desejo é que os brasileiros convençam-se que uma mudança profunda é necessária e que o risco de Haddad ou Ciro irem ao segundo turno com chances de vitória não lhes permite mais seguir suas preferências ideais, deixando de votar em Bolsonaro.
Escrevo àqueles que, como eu, não se identificaram com Bolsonaro em um primeiro momento e que, em situação diversa, não considerariam sua candidatura.
Só que a história não perdoa. A história é escrita por nossos atos e atitudes ao confrontarmos os fatos que nos cercam, quando assim se apresentam.
Quanto mais os fatos se acumulam, menos opções temos.
Quanto mais temos ciência dos absurdos que os partidos de esquerda do Brasil e seus seguidores são capazes de fazer, inclusive tentar matar um candidato a Presidente em plena praça pública - por meio de um açougueiro muito bem treinado e determinado - não resta outra opção que aderir ao 17.
Sim, para muitos essa adesão será a contra-gosto. Um remédio amargo é melhor do que a doença ou a morte.
Sim, muitos gostariam de ver uma disputa entre floristas no segundo turno, lançando pétalas de rosas um ao outro, ao invés do fel e espinho que oferecem atualmente.
Só que isso não é possível. Isso não existe.
O pêndulo foi demais para a esquerda.
Forçaram o brasileiro. Roubaram-no demais. Abusaram de sua bondade e paciência. Entraram em sua casa sem serem convidados, violando seus valores e direitos fundamentais, estimulando-o ao ódio.
Escrevo também aos partidários de Bolsonaro de primeira hora e seus defensores mais ferozes.
Saibam que aqueles que vários que optam pela candidatura do 17 podem fazê-lo pelos motivos expostos acima. São moderados que estão com medo.
Estão com medo do ódio e do discurso do ódio.
O cenário acima indica haver uma probabilidade razoável de que o país deságue nos colaboradores e simpatizantes do preso mais notório do Brasil, parecendo que o indulto, se eleitos, é coisa certa.
Segundo tenho visto nas rodas de amigos próximos e nas redes sociais - já que a mídia impressa, falada e televisiva está claramente boicotando a candidatura de Bolsonaro - tem uma legião de gente que não tinha aderido inicialmente à campanha do 17, pois buscava um candidato ameno, de tom conciliador e progressista no sentido não-socialista.
O brasileiro normal, especialmente aquele que não caiu na armadilha do ódio plantada pela esquerda que governou até recentemente, é pacífico por natureza, foi passivo durante muitos anos, mas se vê agora premido a despertar e a fazer escolhas visando afastar o risco petista, ainda no primeiro turno.
Tal legião de gente minimamente informada se considera detentora de padrão ético e moral superior ao dos simpatizantes dos partidos de esquerda mais notórios e mesmo o PSDB. No caso do PSDB, este tem sido aliado ideológico da esquerda, ficando entre o antigo MDB (do qual é costela) e PT, tendo praticado uma política econômica de "centro" - seja lá o que isso for - mas jamais oferecendo a oposição combativa que Lula e Dilma mereciam para serem desmascarados.
A multidão de brasileiros da qual falo reconhece que a via crucis do processo do molusco e de seus comparsas seguiu o mesmo rito (direito de defesa e devido processo legal) daqueles de outros políticos corruptos como Eduardo Azeredo e Eduardo Cunha, só para citar alguns que não são petistas. Essa corja foi poupada lá atrás, no caso do Mensalão, pois a coalizão política da época achou melhor deixar roubando do que azedar o esquema em que todos aproveitavam (à exceção do povo brasileiro).
A impunidade de políticos brasileiros está progressivamente indo para os livros de história, mesmo se sabendo que ainda há muitos Calheiros e Garotinhos a se caçar e prender.
Esses brasileiros desorientados encontram-se na encruzilhada e devem escolher entre liberdade econômica com ordem e talvez excesso de disciplina perto do que se acostumaram - representada pelo pessoal da farda - e o intervencionismo estatal em favor de amigos da casta alta que, em 15 anos, engoliu as instituições brasileiras.
E nesse ponto, preciso analisar o candidato Bolsonaro e seu guru econômico, Paulo Guedes.
O Capitão Jair Bolsonaro tem limitações, várias das quais ele mesmo admite. Ele alega que irá ouvir seus colegas e colaboradores, para decidir com mais sabedoria e conhecimento de causa. Chega a ser surreal a sinceridade e modéstia com a qual ele evita estratagemas para se declarar ignorante, como no caso da economia. De tão real, é desprezado pela mídia econômica dominante, como se não pudesse ser levado a sério.
Assim, Bolsonaro é condenado pelos que lhe julgam limitado. Chamam-no de ignorante.
A crítica é distorcida, confirmando o que eu já havia escrito: o brasileiro votará em alguém com quem se identifique, simples, ciente de limitações, mas respeitador das próprias idéias e valores. O brasileiro votará, me parece, em quem demonstre possuir firmeza de propósito. Talvez não serão todos os propósitos que farão sentido ou falem ao coração e à mente desse eleitor, mas perto da mentirada corrente, isso é moeda forte.
Nesse único ponto apenas, Bolsonaro é o outro lado da moeda do mentor intelectual de Lula, o José Dirceu. Considero o Dirceu a releitura do que foi Saulo de Tarso para Jesus. Saulo despiu Jesus de seus traços humanos para mitificá-lo e criar sua igreja. Como nada se cria, tudo se copia e transforma, Dirceu genialmente construiu um Lula que persiste descolado da realidade, pois idealizou nada mais que um criminoso comum. Dirceu, animal perigoso que solto sempre fez estragos, faz história por sua obstinação e persistência, tornando-lhe o personagem mais coerente da esquerda revolucionária brasileira.
Comparar é importante, pois revela defeitos e virtudes. Em tempos de cores fortes e polarização, isso é fundamental, para entender o que o ser humano é e pode ser.
No caso de Dirceu, ele fez uma escolha clara: a do mal, da destruição das instituições por dentro. Ele age como um cupim, que corrói por dentro silenciosamente (como Antonio Gramsci determinava) e, quando você se dá conta, nada há a fazer, exceto destruir a casa condenada. Dirceu mantém-se, além de livre, absolutamente fiel à sua missão e, portanto, é altamente respeitado (e sobretudo obedecido, temido) na organização à qual pertence.
As legislaturas de Bolsonaro comprovam sua invariável linha: ele trabalhou por seus colegas de farda e conterrâneos, jamais se desviando do seu propósito de fazer contraponto à esquerda e defender seus eleitores. Desagradou a quase todos, em tempos de sua liberdade sem autocrítica.
Sua produtividade legislativa medíocre advém de suas limitações pessoais comentadas acima, combinadas com a inexistência de pontes ou diálogos com colegas que estavam preocupados sempre em garantir uma boquinha e azeitar a máquina da corrupção. Ao menos é o que transparece.
É evidente que, tirando um número importante de seguidores incondicionais, Bolsonaro não é o candidato preferido de vários de seus eleitores-por-conveniência. No decorrer de sua carreira política, escolheu lados muito cedo, sendo visto sempre pela ótica da parcialidade das suas opiniões duramente externalizadas. Como Dirceu, jamais titubeou, nem duvidou dos seus propósitos. Daí que, em um país dividido, o eleitor desejará firmeza e coerência de propósitos, tendo se cansado de ser enganado pelas esquerdas (reais ou travestidas) e votará 17, ainda que não admita.
Há uma certeza: se Bolsonaro tornar-se Presidente do Brasil, é pouco provável que não execute o que prega.
Ele ascendeu na política nacional porque é necessário alguém firme para contrapor-se aos absurdos que "a esquerda" pôs em prática.
Em um ambiente ameno, centrado, sem excessos, igual a uma praia sob coqueiro tomando sua doce água, sabemos que a possibilidade de Bolsonaro surgir na cena nacional como salvador da pátria seria pequena, pois não teria se apresentado situação política dramática como a atual.
Ele está no lugar certo, na hora certa e apesar de ainda não haver certeza, se posiciona - não apenas em pesquisas - como o futuro Presidente do Brasil, a partir de 01/01/2019 (se recuperado integralmente do ataque covarde que sofreu).
Já Paulo Guedes pode ser visto como o outro prato da balança do poder liderado por Bolsonaro. De certa forma alijado do cenário nacional pela elite financeira paulista - talvez por condenar favores estatais, pois sabe que mamutes do sistema financeiro são os maiores beneficiários da desgovernança pública endêmica; PG não se deixa controlar por poder ou interesse, ainda mais nessa altura da vida - este economista brilhante que fundou o IBMEC - ponte entre academia e indústria - possui idéias radicais sobre a gestão econômica do país.
Ele sabe que não as implementará completamente, mas nas entrevistas que assisti, mostrou-se disposto a partir para a queda-de-braço com vários grupos poderosos, política e economicamente. Caso seja confirmado, ele deverá tentar racionalmente convencer setores, igrejinhas, castelinhos e bunkers a saltarem à modernidade eficiente, ajustando-se segundo orientações mestras, sob pena de serem desconstruídos (para não dizer, destruídos). Ele sabe que mudanças demandam legitimidade e se tiver apoio de um governo forte, terá meios de enfrentar aqueles que trabalham contra o país (sugando-lhe e empobrecendo suas possibilidades).
Constatar que em democracia as escolhas são estratégicas e que as eleições são um tabuleiro de xadrez (complicado por natureza, pois as peças se mexem sempre e demandam ajustes imaginativos) fez-me refletir profundamente.
Como tenho dito, é lastimável que os partidos de esquerda brasileiros tenham se apropriado de forma tão criminosa do discurso da diversidade e da inclusão, para transformar tais prioridades nacionais em sua ponte para o poder absoluto.
Meu desejo é que os brasileiros convençam-se que uma mudança profunda é necessária e que o risco de Haddad ou Ciro irem ao segundo turno com chances de vitória não lhes permite mais seguir suas preferências ideais, deixando de votar em Bolsonaro.
Escrevo àqueles que, como eu, não se identificaram com Bolsonaro em um primeiro momento e que, em situação diversa, não considerariam sua candidatura.
Só que a história não perdoa. A história é escrita por nossos atos e atitudes ao confrontarmos os fatos que nos cercam, quando assim se apresentam.
Quanto mais os fatos se acumulam, menos opções temos.
Quanto mais temos ciência dos absurdos que os partidos de esquerda do Brasil e seus seguidores são capazes de fazer, inclusive tentar matar um candidato a Presidente em plena praça pública - por meio de um açougueiro muito bem treinado e determinado - não resta outra opção que aderir ao 17.
Sim, para muitos essa adesão será a contra-gosto. Um remédio amargo é melhor do que a doença ou a morte.
Sim, muitos gostariam de ver uma disputa entre floristas no segundo turno, lançando pétalas de rosas um ao outro, ao invés do fel e espinho que oferecem atualmente.
Só que isso não é possível. Isso não existe.
O pêndulo foi demais para a esquerda.
Forçaram o brasileiro. Roubaram-no demais. Abusaram de sua bondade e paciência. Entraram em sua casa sem serem convidados, violando seus valores e direitos fundamentais, estimulando-o ao ódio.
Escrevo também aos partidários de Bolsonaro de primeira hora e seus defensores mais ferozes.
Saibam que aqueles que vários que optam pela candidatura do 17 podem fazê-lo pelos motivos expostos acima. São moderados que estão com medo.
Estão com medo do ódio e do discurso do ódio.
Condenaram sinceramente a faca assassina das esquerdas. Abominam a continuidade das mentiras ditas em propaganda eleitoral, que já sabem serem eles que pagam, com seus impostos mal administrados, que beneficiam monopólios, como emissoras de rádio e TV, além da imprensa tradicional.
Ao acolhê-los, vocês, partidários de Bolsonaro mais bravos e aguerridos, precisarão dar as boas-vindas com flores, com o sorriso nos lábios, dizendo que há espaço para todos os que desejam construir um país de progresso e ordem.
Se isso ocorrer - e acho que está ocorrendo de verdade, aberta ou veladamente - estaremos no caminho certo para re-erguer-se o Brasil, retomar-se a auto-estima, valorizar-se moral e ética, condenarem-se abusos e ilegalidades, afirmando-se em alto e bom tom: sabemos distinguir o bem do mal.
Se isso ocorrer, acho que 70% ou mais dos brasileiros dirão ainda:
Orgulho-me, agora, de ser brasileiro!
Ao acolhê-los, vocês, partidários de Bolsonaro mais bravos e aguerridos, precisarão dar as boas-vindas com flores, com o sorriso nos lábios, dizendo que há espaço para todos os que desejam construir um país de progresso e ordem.
Se isso ocorrer - e acho que está ocorrendo de verdade, aberta ou veladamente - estaremos no caminho certo para re-erguer-se o Brasil, retomar-se a auto-estima, valorizar-se moral e ética, condenarem-se abusos e ilegalidades, afirmando-se em alto e bom tom: sabemos distinguir o bem do mal.
Se isso ocorrer, acho que 70% ou mais dos brasileiros dirão ainda:
Orgulho-me, agora, de ser brasileiro!