Limites ao mau-caratismo e a incoerência parasita

Jamais me distancio dos eventos políticos brasileiros, sendo inevitável eu me juntar àqueles que acompanharam a confirmação da conduta criminosa do Lula pelo TRF4.

Meu objetivo não é chover no molhado e dizer que há provas suficientes, que o judiciário brasileiro é um poder independente e que o devido processo legal vem sendo rigorosamente observado no caso do ex-Presidente.

A idéia desse rápido post de hoje é apenas demonstrar zero espanto com o apelo efetuado, há mais de 6 meses, por Lula à ONU, visando ser considerado politicamente perseguido por instituições da República, notadamente pelo juiz de primeira instância, Sérgio Moro.

Ainda no primeiro semestre de 2017, Lula teve o disparate de autorizar seus advogados a tentar mobilizar a comissão de direitos humanos da ONU visando que declarasse estar havendo uma perseguição judiciária a Lula, por suas convicções políticas.

A pergunta é simples: se o sujeito se acha perseguido por um dos poderes da República, tendo um processo judicial mais que midiatizado, transparente e fundamentado no direito do Brasil, como é que pode querer liderar esse mesmo país? Deve ser para fechar o Poder Judiciário, pois não se submete ao mesmo em seu país natal, nem mesmo em primeira instância... estaria ele inspirado em Sadam Hussein, que em seu julgamento (em que foi condenado à morte) negou legitimidade a seus julgadores, por considerar-se acima deles?

Seres-pensantes conseguem compreender essa incoerência de Lula. Ela não passa de um estratagema para o ser mais egoísta parido pelo Brasil poder aparecer e manter-se relevante na cena local e mundial. Ao fazer assim, ele se torna palhaço de si mesmo (e de uma turma que mamou e deseja mamar mais ainda no poder), de um circo que criou e que deseja obrigar o país a reviver com seus fiéis 30% de eleitores (tais números são muito duvidosos).



Link da foto AQUI.

Quando um líder francês disse que o Brasil não era um país sério, referia-se à sua elite política. Parcela do povo também estaria incluída no jocoso comentário, já que não sabe distinguir gente cômica de gente comprometida com a boa gestão e o interesse público.

Como integrante da elite política do Brasil, pois dirigiu (?) o país por 8 anos e colocou seu poste no poder por mais 5, Lula não passa de um desmoralizador das instituições, um traidor da pátria que lhe ofereceu a ascensão social, política e econômica, desprezando tudo o que não é espelho. O mau-caratismo ilimitado é sua marca, como constatado em seus discursos, sua gestão, seu posicionamento privado e público, seu amor ao poder e seu desprezo pelas instituições que não lhe servem.

Seu lugar é a cadeia, pois como dito em voto esclarecedor do TRF4, Lula confundiu tudo e achou-se acima da lei, achou que a República lhe servia... e não o contrário.

Ao apelar à ONU, Lula diz que o país é regido por uma casta que lhe persegue injustamente. Seu ilusionismo delirante, animado por advogados bem pagos e hábeis, inteligentemente interessados em aumentar sua clientela com a fácil exposição midiática, deve ser retirado de cena.

O país, pelo que me parece, não tem oxigênio, energia, para sustentar a pantomima desse sujeito e de seus seguidores, que precisam conhecer os rigores da lei e das instituições que, se ameaçadas como Lula faz na cena internacional, não podem se dobrar, nem apequenar.

Lula é um sujeito que frustrou expectativas de gente de longe e de perto, usurpou o poder para roubar e deixar roubar, não passando de um farsante e é absolutamente certo que nenhuma instituição internacional minimamente séria dar-se-á o trabalho de transformar-se em mais um de seus palanques ridículos.

O Brasil precisa superar seu complexo de coitadinho, punir gente como esse canalha e sua turma, para que aprendam a ser responsáveis por seus atos. Caso contrário, continuará sendo terra-de-ninguém, um lugar instável, cheio de potencialidades, mas jamais exploradas adequadamente em vista da distorção constante entre líderes e liderados.

O poder judiciário brasileiro tem defeitos, sérios defeitos, mas o caso de Lula é uma aula sobre o devido processo legal e um orgulho para juristas.


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