Lula e seus acólitos a desserviço do Brasil, novamente (ou seria: ainda?).

O Brasil não é o México, mas em matéria de drama e de novela, faz tão bem quanto aquele país e seus cidadãos vivem esperando os próximos capítulos roendo as unhas.

Sempre testando a estabilidade institucional, os poderes da República finalmente mostram a sua verdadeira cara nos tempos atuais.

Na dança das cadeiras, quem tem sobrado em pé é o Poder Judiciário.

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Já era tempo!

Erroneamente reputado como o poder mais confiável da República, o Judiciário é doente no Brasil. Ele não entrega a justiça a tempo, é um sugador ávido de recursos públicos e os diversos índices que lhe avaliam são sempre adversos ao contribuinte.

Seu custo é o maior do mundo:

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Isso não significa que eu tenha qualquer coisa contra a divisão de poderes de Montesquieu e que eu entenda ser prescindível o Poder Judiciário. Sem juízes independentes e operacionais, um país se condena à tirania.

O problema é a estrutura da instituição nos tempos modernos, tanto do ponto de vista tecnológico, quanto humano. As métricas atuais vão contra o Judiciário sob quase todos os ângulos a despeito de alguns heróis que lhe povoam e que assumem a tarefa de Sísifo, absolutamente ingrata, de secar gelo sob o sol.

O órgão maior do Judiciário, o Supremo Tribunal Federal, que era para ser uma corte constitucional, mas que se imiscui nas questões mais baixas e mesquinhas da vida, quando a política está envolvida, tem dado um espetáculo no estilo mexicano.

Ao inclinar-se diretamente sobre provas ilegalmente produzidas, suprimindo todas as instâncias da justiça para privilegiar um único cidadão que por uma eventualidade passou pela cadeira de Presidente da República, o STF tem jogado no lixo não apenas princípios constitucionais, mas isenção e moderação tão necessárias ao maior órgão da justiça.

Indicados e aprovados por gente comprovadamente criminosa, os membros do STF que têm defendido o uso de provas ilicitamente produzidas contra juízes e promotores da Operação Lava-Jato já não mais se importam em mostrar isenção.

Assumiram-se advogados de seus parentes, padrinhos e amigos políticos para subverterem a instituição que, gradualmente, vão arruinando. Aliado a eles está o atual presidente do conselho federal da Ordem dos Advogados do Brasil, que por meio de sua agenda pessoal e partidária absolutamente estranha aos interesses da classe também subverte as instituições para integrar a frente dos que desejam ver ruir as instituições republicanas, no melhor estilo trotskista.

Os poderes Executivo e Legislativo têm, surpreendentemente, feito jus à ascensão reputacional.

O Executivo jamais produziu tantas medidas simplificadoras da atividade econômica, visando liberar o espírito empreendedor, reduzir custos de transação e estimular a criação de empregos. A inversão das expectativas que eram absolutamente negativas até muito recentemente é sentida aos quatro ventos, a despeito dos problemas globais, da guerra comercial entre EUA e China, da derrocada institucional da União Européia com BREXIT e outras rupturas que incluem o Oriente Médio e a Ásia.

O Legislativo jamais esteve tão independente do toma-lá-dá-cá que criou um criminoso regime de coalizão e corrupção no qual o PT e seus comparsas PCdoB, PSOL e outros surfaram e seus membros enricaram sem qualquer pudor.

É evidente que o país possui problemas estruturais em sua mentalidade.

É evidente que o nepotismo ainda é regra, que o favorecimento pessoal é amplamente aceito nos meios do poder.

O STF está se tornando a Ópera Bufa de uma republiqueta das bananas.

Apenas o Min. Barroso tem colocado o assunto sob uma perspectiva apolítica, moderada e fundamentada no direito (e nos fatos). E olha que ele foi indicado por criminosos para o cargo de ministro...

O STF em sua composição atual é a demonstração do aparelhamento da máquina estatal. Não tem cumprido sua função, tem persistido na manutenção do status quo, assumindo um posicionamento político quando deveria se ausentar das discussões de curto prazo que apenas geram instabilidade e incerteza.

A presidência do STF é ocupada por um ministro que foi imposto por Lula e seu partido, pois lhes serviu com fidelidade durante anos desde o tenro início na profissão de advogado. Em uma pesquisa de 1 minuto na internet constatam-se críticas sobre não ter o cabedal e a isenção necessários para integrar a Alta Corte, eivando sua indicação e aprovação, segundo consta na imprensa da época, de vício de origem.

Um país está agora de joelhos por imensas distorções no órgão que deveria garantir a isonomia a todos os jurisdicionados e a proteção do estado de direito.

E isso é uma lástima: não apenas pelo fato em si, mas pelo efeito duradouro que mancha a reputação do STF e faz-nos constatar que os ministros, seus familiares, amigos e partidários fazem parte de uma corte imperial descomprometida com o cidadão comum, com o contribuinte.

Como alguns partidos políticos e seus dependentes podem ter feito um mal tão grande e duradouro a um país inteiro...

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