Minas: uma luz no fim do túnel?
Finalmente, abriu-se o processo de Impeachment de Fernando Pimentel na Assembléia Legislativa de Minas Gerais.
Já era tempo.
Há 3 anos entrincheirado no Palácio das Mangabeiras, o ex-guerrilheiro, ex-prefeito de BH e ex-ministro lulista do desenvolvimento é investigado por malversação de dinheiro público.
Além disso, possui numerosos inquéritos por apropriação indébita, inclusive utilizando sua atual mulher como laranja. A Operação Acrônimo tem fundamentos fáticos, documentais, jurídicos, sugerindo que Pimentel embolsou 15 milhões de reais da Odebrecht... algo que não seria surpresa diante do que se sabe do universo petista dos anos em que "ocuparam" o governo federal. Virou até série Netflix...
Nenhum dos inquéritos foi adiante AINDA, pois o atual ocupante do Palácio da Liberdade conseguiu, por manobras jurídicas e políticas muito hábeis, contornar a justiça. Até quando?
FDP, conhecida sigla de seu nome (Fernando Damatta Pimentel), ou Chico (da época do VAR-Palmares), consegue sempre se esquivar de inquéritos. Tem sido exímio driblador, como que fugindo das faltas tentadas por adversários em um campo de futebol.
E assim Minas virou uma trincheira petista. Uma trincheira revolucionária de quem ama o poder absoluto e inquestionável, romanceado por causas de fachada.
Em sua primeira eleição, Célio de Castro importou os petistas órfãos da gestão paulista de Luíza Erundina, para nunca mais abandonarem a capital mineira. Daí o projeto de poder petista foi exitoso diante da burrice total da oligarquia política mineira, retratada nesse post.
Há 3 anos ocupam o Palácio da Liberdade... liberdade que tanto odeiam, que tanto desprezam, pois não querem que a população tome conhecimento de seus desmandos, incompetência e inquéritos.
Tomara que esse processo legislativo, provavelmente incapaz de extrair Pimentel do governo antes do fim de seu mandato, ao menos o impeça de continuar (des)governando esse estado que precisa de competência, lisura e bom caráter para voltar a ter mais harmonia entre os poderes.
A notícia é boa... apesar de nada mudar concretamente.
Aliás, a exemplo do que ocorreu no governo federal na era decadente de Dilma, é agora que os ratos começam a raspar os pratos, a montar esquemas agressivos de gatunagem, temerosos em perderem o poder, a caneta, a boquinha... Esse é o momento em que coisas muito estranhas podem começar a acontecer...
Portanto, que o Ministério Público Estadual abra os olhos, que se vigie bem o diário oficial, para que ilegalidades e abusos sejam rapidamente apurados, anulados e os seus autores processados.
Nota final
Eduardo Azeredo cometeu um crime, está comprovado. O devido processo legal foi observado e foi condenado em 2a instância. É importante que cumpra pena. Apesar da simpatia e mansidão aparentes, nada justifica a impunidade desse ou daquele.
Os mineiros precisam dar o exemplo.
É hora de a cupinchagem e camaradagem política e institucional cederem lugar ao estado de direito. Chega de passar a mão na cabeça de políticos corruptos, independentemente do partido.
Já era tempo.
Há 3 anos entrincheirado no Palácio das Mangabeiras, o ex-guerrilheiro, ex-prefeito de BH e ex-ministro lulista do desenvolvimento é investigado por malversação de dinheiro público.
Além disso, possui numerosos inquéritos por apropriação indébita, inclusive utilizando sua atual mulher como laranja. A Operação Acrônimo tem fundamentos fáticos, documentais, jurídicos, sugerindo que Pimentel embolsou 15 milhões de reais da Odebrecht... algo que não seria surpresa diante do que se sabe do universo petista dos anos em que "ocuparam" o governo federal. Virou até série Netflix...
Nenhum dos inquéritos foi adiante AINDA, pois o atual ocupante do Palácio da Liberdade conseguiu, por manobras jurídicas e políticas muito hábeis, contornar a justiça. Até quando?
FDP, conhecida sigla de seu nome (Fernando Damatta Pimentel), ou Chico (da época do VAR-Palmares), consegue sempre se esquivar de inquéritos. Tem sido exímio driblador, como que fugindo das faltas tentadas por adversários em um campo de futebol.
E assim Minas virou uma trincheira petista. Uma trincheira revolucionária de quem ama o poder absoluto e inquestionável, romanceado por causas de fachada.
Em sua primeira eleição, Célio de Castro importou os petistas órfãos da gestão paulista de Luíza Erundina, para nunca mais abandonarem a capital mineira. Daí o projeto de poder petista foi exitoso diante da burrice total da oligarquia política mineira, retratada nesse post.
Há 3 anos ocupam o Palácio da Liberdade... liberdade que tanto odeiam, que tanto desprezam, pois não querem que a população tome conhecimento de seus desmandos, incompetência e inquéritos.
Tomara que esse processo legislativo, provavelmente incapaz de extrair Pimentel do governo antes do fim de seu mandato, ao menos o impeça de continuar (des)governando esse estado que precisa de competência, lisura e bom caráter para voltar a ter mais harmonia entre os poderes.
A notícia é boa... apesar de nada mudar concretamente.
Aliás, a exemplo do que ocorreu no governo federal na era decadente de Dilma, é agora que os ratos começam a raspar os pratos, a montar esquemas agressivos de gatunagem, temerosos em perderem o poder, a caneta, a boquinha... Esse é o momento em que coisas muito estranhas podem começar a acontecer...
Portanto, que o Ministério Público Estadual abra os olhos, que se vigie bem o diário oficial, para que ilegalidades e abusos sejam rapidamente apurados, anulados e os seus autores processados.
Nota final
Eduardo Azeredo cometeu um crime, está comprovado. O devido processo legal foi observado e foi condenado em 2a instância. É importante que cumpra pena. Apesar da simpatia e mansidão aparentes, nada justifica a impunidade desse ou daquele.
Os mineiros precisam dar o exemplo.
É hora de a cupinchagem e camaradagem política e institucional cederem lugar ao estado de direito. Chega de passar a mão na cabeça de políticos corruptos, independentemente do partido.
