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Espanha: assistimos ao início do fim do supremacismo esquerdista?

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Hoje é uma data importante aos espanhóis: a farsa esquerdista foi denunciada no Parlamento ao mundo, mas especialmente aos espanhóis, que já não aguentam mais uma agenda sectária, divisiva e corrupta. Socialistas ladrões tomaram o poder há sete anos por meio de estrategemas judiciais e criminosos. Os dias de banditismo governamental parecem contados, a julgar pela repercussão do discurso acima, que apenas ecoa protestos populares por todo o país. Pedro Sánchez é o primeiro-ministro socialista. Uniu-se ao judiciário espanhol e declarou anistia a corruptos para tomar o poder e manter-se nele. O uso de esquemas escusos, associação ao judiciário e lawfare é algo que os brasileiros de bem conhecem profundamente. O receituário tem sido idêntico, só que no Brasil a censura também cavalga rapidamente, com a criação de ministérios da verdade no judiciário e executivo, seguindo à risca o modelo Orwelliano da sociedade totalitária. A Espanha não se recuperou da crise financeira de 2008. Mais ...

Um novo Irã

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Com júbilo, iranianos mundo afora comemoram o que parece ser o início do fim do regime dos Mulás. Desde que tomaram o poder e impulsionaram o terrorismo global, os aiatolás iranianos armam seus títeres para que jamais o mundo conheça a paz, e sobretudo o estado de Israel. Milhões de iranianos fugiram do regime islâmico, dezenas de milhares foram mortos (e ainda são nas espetaculares execuções semanais onde são enforcados em imensos guindastes nas principais praças das cidades). O mundo passou a associar Irã a terrorismo. A algo sempre negativo, ruim, deixando de lado um legado cultural riquíssimo, representado pela tradição persa. Lá, não se fala árabe, fala-se farsi .  Os mulás obrigaram a população à adoção do árabe para serviços religiosos.  Seria algo como obrigar brasileiros a converterem-se na ponta da espada ao cristianismo, obrigando-lhes a frequentar missas em latim... Eu vivenciei a revolta ao uso de língua de dominação em meus trabalhos na Letônia, exatamente quando...

Conversão forçada

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DAS TREVAS À LUZ Na Era das Trevas (Idade Média), a Europa havia mergulhado em crise, esfacelada após a queda do Império Romano ocidental. Insegurança, violência, fragmentação política e crise econômica levaram o continente a um período de desagregação e desconfiança. Apenas a Igreja Católica permaneceu como elemento unificador sucedendo ao defunto Império, influenciando a nobreza e os soberanos no controle social, mas com divisões e má qualidade de vida. A partir do século 11, a Europa partiu em Cruzadas visando a expulsão dos bárbaros invasores da Península Ibérica e da Terra Santa. Isso apenas serviu para aumentar ainda mais o poder papal e a mão pesada e poderosa da Igreja sobre aquele povo. À desislamização européia seguiu-se a perseguição religiosa, o antisemitismo sanguinário, impondo-se o catolicismo a ferro e fogo: fogueiras queimaram não-católicos que se recusaram a converter.  Monarcas e a Igreja Católica se fundiam, naquele período feudal. A ficção do estado ainda não ...

A contínua decadência inglesa

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O PASSADO, meu passado Tive o privilégio de, em minha infância e pré-adolescência, viver e estudar no Reino Unido, mais especificamente em Londres.  Anos mais tarde, passei meses estudando em Cambridge, ainda na tenra juventude.  Mais de dez anos depois, fui agraciado com uma bolsa Chevening para cursar mestrado em Londres. Tudo foi extremamente útil, abrindo-me os olhos para novas realidades e oportunidades profissionais que palpitavam no meio dos anos 1990. Assim vi, no início da década de 70, surgir o movimento Punk , em que jovens excêntricos, com cabelos em pé em forma de estrela, andavam sobre sapatos de plataforma, demonstrando sua originalidade, sem ameaçar qualquer pessoa. Aqueles jovens representavam certa contra-cultura, escolhendo como se expressarem ao mundo. As bandas de rock criavam tendências e experimentos com equipamentos eletrônicos, o grupo Genesis sendo bastante popular. Compartilhei ainda com o povo inglês o medo dos atentados do IRA, iniciados sobre...

Mudar o mundo: o discurso do reitor woke

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Essa semana fui a uma cerimônia de formatura. Distribuíram-se diplomas a bacharéis, mestrandos e doutorandos. Foi em uma universidade francófona de Montreal, reputada por sua tendência extremista à esquerda, formadora de sindicalistas, recrutadora de militantes radicais, mas com excelência em certas áreas sobretudo fora das ciências humanas. Sua faculdade em administração de empresas é apreciada como técnica. Desejo relatar parte do ocorrido na formatura, sob minha lente. Formatura é sempre uma festa bonita, sobretudo na América do Norte. Há a tradição dos chapeuzinhos quadrados, lançados ao alto ao final do evento solene. Os formados dão urras! de alegria por terem concluído mais uma etapa do que deveria ser uma trajetória de aprendizado (auto-conhecimento, sobretudo). Como professor há quase 30 anos, regojizo-me ao ver a alegria dos formandos.  A quase totalidade terá se dedicado ao propósito original de entrar em uma universidade para abrir os próprios horizontes, capacitar-se ...

Censura e ditadura no Brasil, por JRG (transcrição)

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STF e governo Lula preparam-se para colocar em vigor censura mais dura que a dos militares Por J.R. Guzzo “O Brasil está prestes a se afundar no momento mais baixo jamais vivido pela liberdade de expressão em toda a sua história. O STF e o governo Lula, em parceria fechada, preparam-se para colocar em vigor um sistema de censura mais extenso, pervertido e violento de tudo o que já se fez neste país para impedir que o público diga, leia e ouça o que o Estado não quer que seja dito, lido e ouvido. É disso que se trata, e exclusivamente disso. Todo o resto é um oceano de mentiras, de hipocrisia e de trapaça com os fatos. O período mais infame de censura que o Brasil já sofreu até agora foi o da ditadura militar encerrada 45 anos atrás. Este jornal, naqueles dias de treva, foi um dos mais agredidos pela violência do estado policial então em vigor. O atual regime STF-Lula pretende fazer pior. A censura dos militares visava apenas os jornalistas. A censura que querem agora se destina a cal...

Inépcia e nova derrama, nas palavras do ALEX PIPKIN

  O Brasil está nas mãos de um governo que não governa, hesita. Não planeja, improvisa. Não conduz, tropeça. O petismo atual é a caricatura de si mesmo: ideológico, perdulário e movido por uma sanha arrecadatória que mais parece compulsão. A máquina pública deixou de ser instrumento de progresso e se tornou um organismo parasitário, sustentado por quem trabalha e movido por quem nunca produziu nada além de   slogans . Não há projeto de desenvolvimento. Há apenas um projeto de poder. O Executivo anuncia medidas econômicas de contenção e, horas depois, volta atrás. Tudo é encenação. Enquanto os holofotes estão voltados para o discurso, a prática segue invariável: mais impostos, mais intervenção, mais Estado. É difícil acreditar na promessa de ajuste fiscal vinda de um governo que trata o orçamento como ficção. Quase 95% das despesas estão comprometidas com gastos obrigatórios, e ninguém no Palácio parece disposto a enfrentar esse nó estrutural. A prioridade é sempre aumentar a a...

Petição do Departamento de Justiça dos EUA dirigido a um ministro do STF, Brasil (transcrição)

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Re: Petição 9.935 Distrito Federal Prezado Ministro de Moraes: Departamento de Justiça dos EUA Divisão Cível Escritório de Assistência Judicial Internacional 7 de maio de 2025 O Departamento de Justiça dos Estados Unidos refere-se ao processo acima [Petição 9.935] mencionado e apresenta seus cumprimentos ao Supremo Tribunal Federal do Brasil (“Tribunal”). No âmbito do Departamento de Justiça, o Gabinete de Assistência Judicial Internacional (“OIJA”) atua como Autoridade Central, nos termos da Convenção de Haia sobre a Notificação no Exterior de Atos Judiciais e Extrajudiciais em Matéria Civil ou Comercial (“Convenção de Haia sobre Notificação”) e da Convenção de Haia sobre a Colheita de Provas no Exterior em Matéria Civil ou Comercial (“Convenção de Haia sobre Provas”), e o Gabinete de Assuntos Internacionais (“OIA”) atua como Autoridade Central dos Estados Unidos sob os Tratados de Assistência Jurídica Mútua em Matéria Criminal (“MLATs”), incluindo o Tratado entre o Governo dos Estad...

O país do medo, por F. Schuler

  O País do Medo Por Fernando Schuler “É um golpista”, diz, em síntese, a acusação contra o jurista Ives Gandra Martins. Na bizarrice em que se transformou o país, até isto é possível. Seu crime: uma interpretação da Constituição. Há coisa de trinta anos, Gandra, hoje com 90, acha que a Constituição dá às Forças Armadas um papel moderador em momentos de crise. Discordo dessa visão, o que é irrelevante aqui. Qualquer um pode interpretar as leis ou o texto bíblico do jeito que quiser. O que se deve é cumprir as leis. Concordar é outra história. Diria que boa parte do edifício republicano se encontra nesta distinção. Você assina o contrato político, defende sua visão, ganha ou perde e respeita a lei. O que não envolve nenhuma operação no seu cérebro, ajustando as suas ideias. Alguém pode votar, porque o voto é obrigatório, mas argumentar que aquilo é um absurdo. Que deveria ser opcional. E pode viver bem em uma república defendendo que deveríamos voltar à monarquia. E por aí vai. É d...

Giro rápido

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Local, regional, global? Distinguir entre qual assunto interessa daquele que nos afeta é o dilema diário de quem tem acesso à rede. Se faz sol em Tóquio, pouco me interessa ou afeta. Já conhecer a meteorologia de onde estou pode ajudar-me a programar tarefas, passeios, deslocamentos de bicicleta. O resto segue a mesma lógica . Dinheiro? Ora, se a economia do Québec, e mais amplamente, do Canadá, dão sinais de fragilidade; se os serviços públicos não dão conta da demanda, se há um número excessivo de pessoas sem habitação ou capacidade de contrair crédito porque não possui qualificação para empregar-se, todos são assuntos que me interessam e me afetam. Política? Se os eleitos - sabe-se-lá como - na minha área permanecem insistindo em ativismo sectário, dogmático, destruindo empregos, forçando migração, contratando gente a rodo sem função clara, aumentam impostos insanamente sem correspondente melhoria nos serviços públicos, além de indignar-me, isso me afeta. Já pensou? Acho que 90% ou ...

Judiciário brasileiro: a piada pronta

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 Texto magistral de Guzzo expondo a tragicomédia que confirma a máxima gaulista de que o Brasil não é um país sério:

Shangri-La

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       Qualquer ser humano, quando adulto, tem a nostalgia romântica do retorno ao berço familiar, em especial quando teve o privilégio de ser concebido e criado em um meio acolhedor, saudável e amoroso. Isso acomete a todas as pessoas confrontadas pela realidade nua e crua do mundo, com suas complexidades e idiossincrasias. Por isso, tanto Thomas More, em sua obra “Utopia” escrita em 1516, influenciada diretamente pelo recente confronto cultural dos europeus com os nativos das Américas que acabavam de “descobrir”, tido como inocentes e naturalmente bons, quanto James Hilton, em seu “Horizonte Perdido”, de 1933 (influenciado pelos horrores da Primeira Guerra Mundial), apontavam civilizações primitivas como próximas do ideal humano: sem guerras, ganância ou desigualdade aparentes. Tão importante foi esse movimento de valorização do primitivismo como algo próximo da perfeição social que criou-se o Mito do Bom Selvagem. Esse mito amplamente incutido na psiqué humana...

Metacognição e assuntos de estado

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  A violência sempre foi a arma dos ignorantes. A ausência de raciocínio e informação, a incapacidade de elaborar argumentos lógicos e bem-fundamentados induzem ao recurso à força, pois o agente ignorante é incapaz de convencer pacificamente. O uso de palavrões, já dizia minha professora de português no secundário, é sinal de pobreza de vocabulário, despreparo e pouco estudo. Em 1999, a dupla de psicólogos David Dunning e Justin Kruger realizou testes envolvendo gramática, lógica e humor. O padrão identificado foi revelador: os que obtinham as piores avaliações eram justamente os que mais superestimavam suas próprias capacidades, enquanto aqueles com as melhores avaliações frequentemente se subestimavam. A autoavaliação dos voluntários comprovou um fenômeno muito comum: a dissonância entre realidade e autoimagem. O estudo acabou batizado como Efeito Dunning-Kruger, abordando o viés cognitivo com o qual nos enxergamos no mundo. No meio educacional, é comum cruzarmos com alunos...