Câmbio, economia e BRICS

Parece, novamente, que Deus é brasileiro. Já dizia o Papa Francisco...

O câmbio deu uma arrefecida, baixando um pouco. Isso dá a impressão de ser resultado das ações do Banco Central, tão criticadas nesse blog. Continua a crítica.

Mudou foi o cenário.

O Brasil continua na mesma lama, desestimulando investimentos e atratividade.

É a economia norte-americana que demonstra sinais de fraqueza.

É o que analistas chamam de vôo da galinha. É uma ave, tem asas, corre para decolar, mas na realidade não voa...

Isso demonstra a fragilidade da economia americana, o tamanho do desafio para retomar o crescimento econômico e uma enorme desconfiança na capacidade de liderança de Obama, não apenas no campo geopolítico (ofuscado por Putin no caso sírio, ainda que se tente ler de outra forma), mas também no econômico.

O Czar econômico americano, Bernanke, o presidente do FED (banco central) está para ser substituído e ainda não há nomes. O mercado teme alguém que interprete errado os sinais e suba juros, o que seria catastrófico para estimular um crescimento tão esperado.

Nesse meio-tempo, os BRICs são beneficiados.

Suas moedas valorizam um pouquinho e voltam à carga sobre a criação de um fundo de 100 bilhões de dólares com suas moedas, para evitar instabilidade, grandes variações ou movimentos especulativos de apreciação ou desvalorização.

Além de uma jogada política, é uma jogada econômica pífia.

Sabemos que esse valor acima é inexpressivo se analisadas as balanças comerciais dos países. Só o Brasil, em matéria de comércio internacional, representa anualmente 600 bilhões... Jogar para a galera às vezes serve. A psicologia exerce muito mais fascínio do que as planilhas dos analistas financeiros. Quando se lida com expectativas, tudo vale, não apenas o racional.

Não conheço o fundamento do tal fundo de estabilização dos BRICs. Vou investigar, se der tempo...

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