Rio falido, Brasil falido

É muito triste a notícia de que o Rio de Janeiro faliu.

Melhor evidência disso é a incapacidade de pagar os aposentados, como descrito nessa matéria dramática.

Supunha-se que em ano de euforia decorrente das Olimpíadas, esse estado (único com evento internacional dessa magnitude) passaria batido pelos problemas. Só que o desânimo pós-olimpíada já é sentido entre os cariocas, pois o estado faliu. Outros virão também (MG está em séria penúria).



Tudo começou com o ex-governador Antony Garotinho, e seus sucessores que nada fizeram. Garotinho deu aumentos reais e restruturou o plano de contas do estado, deixando de provisionar (guardar) dinheiro para os aposentados, dependendo demais de royalties do petróleo e da entrada de caixa para pagá-los. Com a redução da atividade econômica, a grana acabou...



A fábula da Cigarra e da Formiga serve para demonstrar que os administradores públicos brasileiros são puro papo, salvo raríssimas exceções de quem pensa no futuro e não na eleição e troca-troca. Na verdade, esses "administradores" não administram grande coisa além do seu próprio interesse.

Por essa razão sou absolutamente favorável à profissionalização do serviço público já que, no Brasil, político eleito no Poder Executivo apenas entra para garantir o seu e dos seus amigos, como comprovado ad nauseam.

A mentalidade exemplificada na era petista encontra no Rio de Janeiro seu pior modelo. Abandono total da coletividade por gente inescrupulosa que não consegue pensar absolutamente nada, além de seu pequeno círculo.

Infelizmente, fecho esse post com a citação de um grande ator que admiro (especialmente por seu papel no inspirador filme Gandhi, onde ele foi magnífico):

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