O Nazismo de Dilma

Na semana passada, a Ainda-Presidente-Dilma-Rousseff deu essa declaração, dizendo haver uma perseguição a petistas no Brasil que se equipara ao Nazismo.

Quero crer que ela apenas repetiu, como um papagaio, uma linha que lhe sopraram.

Não se questiona a incapacidade intelectual de Dilma de concatenar ou formular adequadamente idéias, especialmente em se tratando de tema ou período espinhoso, como o atual.

Ela é assessorada por marqueteiros e conselheiros que escolhem não o que é mais adequado, correto ou melhor para o Brasil ou até mesmo para a própria Dilma. Eles escolhem o que serve melhor ao partido.

Dilma apenas executa ordens que vem do Comitê Central.

É o que vem fazendo obedientemente desde sua juventude. Isso a qualificou para ser a criatura parida pelo partido dando continuidade a um projeto de poder que tem dado muito certo. Ela integra um organismo onde o indivíduo nada conta, sendo importante o grupo e o que se faz para se manter no poder.

Noto que a fidelidade canina de Dilma ao projeto de poder de seu grupo é digna de nota.

Ela é o soldado ideal, aquele que não questiona ordens e é capaz tanto de matar, quanto morrer, se assim deliberado pelo Comitê Central.

Várias entidades, inclusive judaicas, protestaram sobre a absurda comparação feita pela Funcionária Pública Número-1 do Brasil.

Não entrarei no mérito da idiotice dita por uma sujeita que tem desonrado a cadeira que ocupa desde o primeiro dia em que recebeu a faixa de Presidente da República. Não coaduno com a pantomima de Dilma e de seu partido, que julgam estar acima do bem ou do mal com seu raciocínio amoral.

Dilma embrenhou-se por um caminho indicado por seu criador ainda em 2014 nessa declaração.

Assim, desejo aproveitar para comentar o tema. Estou convicto de que há uma relação do Nazismo com o atual momento político sim, só que os pólos estão invertidos.

Antes, entretanto, e aos que não me conhecem, devo esclarecer: de Nazismo e Holocausto conheço bem.

Tenho dezenas de fotos de antepassados - meus parentes - exterminados seja em suas casas, em meios de transporte ou Campos de Concentração, pelo simples fato de terem nascido judeus. Meus avós e tios-avós tiveram sua existência pós-guerra marcada por pesadelos sobre a violência que presenciaram e que vitimaram quem mais tinham amado no mundo. Eles tomavam remédios para dormir e ansiolíticos, o que lhes custou a saúde, isso sem dizer na perda da esperança de vida, da história, das referências e de algum patrimônio familiar, desapropriado sem indenização. Enfim, esse tema é meu conhecido não apenas de livros ou ouvir contar, Youtube ou filmes. Eu, de alguma forma, o vivi.

Nazismo e comunismo são dois lados da mesma moeda: o Totalitarismo.

Dilma criou-se em uma atmosfera tóxica, bebendo Marx e inspirou-se - assim como seus "companheiros de luta" - na história escrita por Lenin, Trotsky, Stalin e Mao. Ela é partidária - assim como o Comitê Central - da destruição social para que se crie a nova polis, onde haverá apenas duas classes: o povo e os governantes.

Nada mais natural que ela e seus companheiros adotem táticas de guerra próprias de regimes totalitários.

Usam essas táticas em várias frentes, fazendo escárnio das instituições republicanas que ainda não aparelharam. Lançam mão de todas as armas disponíveis, pois desconhecem regras.

No Brasil, dominaram como ninguém a compra de votos e de parlamentares por meio da associação a empresas corruptas como Odebrecht, Andrade Gutierrez e tantas outras. Essas empresas - e certas pessoas - já foram ou estão em vias de ser condenadas.

No campo da Propaganda, adotaram o mesmo discurso, estratégia e imagens do totalitarismo.

Basta ver os pôsteres abaixo.

O de Lula e Dilma tem como raiz movimentos operários ou de "trabalhadores" rurais e sem teto (ou para induzir certos gaiatos e a mídia internacional a erros: "Movimentos Sociais"). Nada mais são que milícia organizada pelo ramo bélico do partido, com tecnologia sofisticada e inspirada nos primeiros anos da Revolução Russa. Há muito deixaram de ter função social pois o estado brasileiro já possui instituições republicanas que auxiliam desprovidos, sem necessidade do confronto ou guerrilha.



A outra foto fala por si só:



Onde entra o Nazismo aí (além de ser outro lado da moeda do camarada comunista acima)?

Entra aí a poderosa Propaganda.

Vejam a carta abaixo:



Em 1944, quando o extermínio judaico estava em estágio avançado e a Solução Final era uma política estabelecida, a Cruz Vermelha serviu como idiota útil do Nazismo (assim como hoje alguns ainda defendem a podridão que cerca o Partido dos Trabalhadores e Dilma).

A Cruz Vermelha fez o papel ridículo de declarar, em visita absolutamente surreal ao Campo de Concentração de Theresienstadt (onde a maioria dos assassinados eram crianças), que as condições eram ruins, mas nada evidenciava a intenção de exterminar os que ali se encontravam.

Vejam duas fotos daquela visita.

De um lado, um espetáculo triste, montado pelas crianças prisioneiras para visitantes verem:



Do outro, a platéia de pais e adultos prisioneiros:



Os rostos e as expressões - ainda que sob ponta de fuzil ou da promessa que se não houver sorriso haverá represálias - indicam a melancolia e a tristeza (fotos da web).

Os Nazistas montaram uma grande farsa e conseguiram enganar os imbecis (e por consequência cúmplices do Holocausto) da Cruz Vermelha. Bastaram poucos meses para os russos e os Aliados revelarem, na liberação, os crimes nazistas.

Seria tarde demais.

O paralelo com o modus operandi petista existe.

E não sou eu quem diz isso.

O festejado cineasta Fernando Meirelles já havia comparado o método petista de fazer propaganda àquele do Nazismo. Sofreu um processo judicial iniciado pelo marqueteiro de Dilma, o mesmo que agora está preso, como se constata nessa reportagem. Será uma coincidência que Fernando Meirelles tenha desaparecido da cena cinematográfica nacional? Terá sido ele boicotado pelo país que o PT absorveu desde que Meirelles se pronunciou contra os "novos donos do Brasil"?

Leitor, não devemos temer o Comitê Central, Lula ou Dilma, pois suas mentiras e estratagemas manipulativos estão sendo descortinados na velocidade da luz e às claras. Isso, quem diz, é o Código Penal e não um deputado qualquer.

O problema é que ainda há muitos bobos-úteis, gente de bom coração e miolo-mole, que acha que Dilma, Lula e membros dessa agremiação política possuem algum tipo de boa intenção.

Alguns desses bobos-úteis são inclusive próximos meus, gente que adoro e que simplesmente optou pela cegueira voluntária.

Tais bobos-úteis podem ser informados e precisam entender o paralelo e a formação ideológica que está tatuada na mente dos controladores desse "atraente" projeto de poder.

O discurso petista tem vários apelos bons. Emite slogans que embalam qualquer coração:

- Contra o poder econômico!

- Contra a exploração!

- Por melhores condições de vida e trabalho!

A cortina de fumaça petista é maravilhosa, mas não passa disso: cortina de fumaça.

Qualquer governo democrático que tiver mínima sensibilidade estará atacando problemas sociais e adotando políticas distributivas de renda e riqueza.

O mundo desenvolvido tem feito isso e há diversos mecanismos e exemplos em economias de mercado que criaram melhores condições de vida para a coletividade, sem anulação do indivíduo, nem postando-se a serviço de um partido.

Além disso, há objetivos do milênio e outras iniciativas internacionais que povoam a arena política e que independem de um líder singular ou populista, que sonha em virar o mito do ufano Salvador da Pátria.

Dilma, que tem passado europeu, é aquela má aluna, aquela que nada entendeu na juventude e que, por um desvio de caráter, aderiu a um projeto que, se lhe jogou na prisão e na tortura por certo tempo, também a alçou à presidência de um país maravilhoso. Mas ela não sabe que valor isso tem.

Ela jamais valorizou a história. A liberdade de escolha. O estudo.

Dilma uniu-se a destruidores de sociedades, de culturas, pela sua fraqueza, sua mediocridade, e classifica-se no tipo de ser humano que veio para desagregar, para criar atraso.

O método do PT, portanto, tem relação sim com o Nazismo. E é possível - mera especulação - que se consiga, um dia, até mesmo provar os vínculos entre homicídios e seu projeto corrupto de poder.

Se isso acontecia frequentemente no coronelismo brasileiro (de Norte a Sul), por que não ser copiado pelo partido do "meios justificam os fins"?

Para um partido - isso digo aos bobos-úteis, inclusive alguns amigos meus que se encaixam nessa classe - que prega a melhoria de vida e o "salvamento" de um país, a coisa fica paradoxal, não é mesmo?

Não quero mal algum a Dilma e seus comparsas. Apenas desejo que não consigam, mais uma vez, destruir provas e adulterar o sistema para dele se aproveitarem, pois o Brasil precisa avançar, precisa de um novo formato de exercício de poder em todos os níveis.

Algum gesto de grandeza precisará ocorrer.

Não espero grandeza de Dilma e seus comparsas, mas de outros políticos, velhos e novos.

É necessário elevar o nível ético do debate nacional, pois as grandes questões (saúde pública, saneamento, disciplina fiscal e financeira, reforma trabalhista para desatar empresas e criar empregos...) sequer foram tratadas.

Saindo Dilma e o PT, o Brasil continua exatamente como antes: 50 milhões sem saneamento básico e 60 mil homicídios por ano.

Uma lástima que não pode persistir.

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