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Esquizofrenia, banditismo e Magnitsky

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Retornei de uma estadia de três semanas no Brasil. Aquilo mais parece um manicômio, onde os loucos e ladrões estão soltos. Os seres normais e honestos estão trancados, amedrontados pela bandalha que detém a caneta, o poder, salvo raríssimas exceções, como em Minas Gerais em que o governo tenta, mas é sabotado diuturnamente pela esquerda local e o governo federal. É realmente um país esquizofrênico. Não tenho outra definição. O juizeco Moraes, que se assumiu ditador acima de tudo e de todos bota banca e ninguém o enfrenta.  Eis mais uma das suas, ajudando a isolar o país já que ele sonha com seu reinado venezuelano, liderando nas ruínas: O banditismo aboletado na suprema corte brasileira, que livra narcotraficantes de penas a um ritmo invejável a Pablo Escobar, que torna 200 milhões de brasileiros em seus reféns, que usurpa tributos e poderes para guardar uma quadrilha no poder, mantendo pobres-coitados presos por pixarem uma estátua com batom, confirma o que a outrora vigorosa...

Giro mundial

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Brasil : Min. do STF Alexandre de Moraes, agindo ilegalmente - já que o Código de Processo Penal proíbe prisão de ofício, ou seja, sem manifestação prévia do Ministério Público - reprime o opositor Jair Bolsonaro que assistiu, pelo celular, as mega manifestações Brasil afora no último domingo em protesto contra o desgoverno Lula e aos desmandos do STF. Coloca-se mais um prego no caixão do direito, do devido processo legal e da democracia brasileiros. Tal abuso de poder poderá ser enfrentado em um processo de impeachment, caso o número mínimo de senadores da república o inicie no Senado. A despeito da intensa manipulação da opinião pública pela grande mídia financiada pelo atual governo, há segmentos suficientes da população exigindo uma resposta dos representantes. É incerto se os coveiros togados da constituição serão destituídos, já que o Brasil sempre ultrapassou dificuldades políticas incontornáveis se a economia funcionou razoavelmente bem. Os militares, que ficaram de 1964 a 1985...

Controle ou liberdade?

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Festejo o retorno da bipolaridade ideológica, hoje aceita como um dado incontestável. O choque de realidade ajuda a dissipar ilusões vãs. Achei o máximo a queda do Muro de Berlim ... para mim era o símbolo que faltava para o mundo abraçar o capitalismo com pitadas sociais, rejeitando por completo o autoritarismo soviético assassino ... A partir dali, idéias que fluíam à sombra (na ansia de liberdade de quem estava do lado errado do muro ) seriam acompanhadas de pessoas, bens e serviços circulando livremente, à luz do dia.  O mundo se abraçaria na nova modelagem de colaboração mundial em que não havia mais necessidade de se preocupar com agentes do mal, já que o bem, representado pelo ideal de liberdade, havia saído vitorioso após décadas... Isso foi em 1989. Exatos dois séculos após a Revolução Francesa ... Assim, a década de 90 viu o desmonte físico, e sobretudo mental, das estruturas de inteligência e defesa que vigoraram durante a Guerra Fria .  Em tal ideário, não haveria ...

Da Justiça Social à Justiça Carimbadora: tudo menos justiça.

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Ontem foi publicada uma decisão do Min. Alexandre de Moraes, do STF (também chamado de Supremo Tribunal do Moraes , conforme mídias da Casa Branca, que denuncia seus atos como ditatoriais) sobre o Imposto sobre Operações Financeiras - IOF. O Poder Executivo brasileiro tem poder para alterar alíquotas do IOF, para fins reguladores conforme legislação e jurisprudência (exame de casos pelos tribunais) em torno desse tributo. O tributo foi criado pelo Congresso Nacional, já que no Brasil teoricamente o Poder Executivo não poderia criar um imposto novo, autoritariamente. Por muito menos reis foram decapitados ou enforcados, tendo surgido a Magna Carta na Inglaterra séculos atrás, exatamente para retirar do soberano (atual executivo) o poder de tributar sem o povo ser ouvido... seria o famoso: "não há imposto sem representação". Diante do fracasso gerencial do atual governo brasileiro - que mergulha em escândalos de corrupção como o rombo de bilhões no INSS, desvios de milhões para...

La soberanía soy jo (transcrito de A. M.)

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La Soberanía Soy Jo Por André Marsiglia (transcrito desse link ) No Egito mameluco, as orações de 6ª feira proclamadas em nome do sultão e seu nome recitado nas mesquitas, diante das pessoas, mostrava que a soberania estava com ele, era ele. O mesmo se podia dizer do monarca absolutista francês Luís 14, quando proclamou “ L’État c’est moi ”. Séculos depois, na Alemanha nazista, o princípio ainda era o mesmo: a vontade do Führer era a lei. Toda a ordem jurídica derivava dele. A soberania era o líder. Quando observamos esses fenômenos, podemos perceber um traço constante: regimes autoritários não renunciam à ideia de soberania, ao contrário, reivindicam-na como fundamento de sua legitimidade. Toda arbitrariedade se justifica em nome de proteger a soberania. Toda censura é apresentada como defesa da ordem. Toda perseguição política se disfarça de zelo patriótico. Talvez possa ser essa uma boa forma de identificar ditaduras não declaradas: quando alguém, um órgão ou poder de Estado se ...

Literatura e validação: artigo do Carlos Willian na BULA

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A nova obsessão dos leitores não é por histórias — é por validação Transcrito da Revista Bula, publicado em 11/07/2025 nesse link Por Carlos Willian Leite A literatura de hoje parece feita para não incomodar. Um livro bem aceito é aquele que poderia ser citado numa bio de aplicativo de namoro. Que passa no crivo da ética afetiva digital. Que jamais será responsabilizado por gatilhos. A grande virtude do texto, agora, é não machucar ninguém. O problema é que isso o impede de tocar em qualquer coisa real. O leitor sensível é o novo censor. Elegante, empático, atento ao sofrimento do mundo, mas com o dedo sempre no gatilho da denúncia. Ele não quer ler para sangrar; quer ler para se sentir bom. A literatura que o agrada não expõe feridas: cobre-as com frases reconfortantes, finais esperançosos, traumas superados em três capítulos. É uma literatura com cheiro de loja recém-inaugurada, onde tudo parece pronto para ser vendido e nenhum móvel tem lascas. O leitor sensível não quer ser confron...

Palavra de ordem: desglobalizar

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Em qualquer combate militar, quando generais são competentes, responsáveis e bem treinados, antes do engajamento em batalha há salvos de advertência, trocando-se mensagens e dando opções para se evitar a iminente carnificina. Antigamente, as guerras transcorriam entre forças militares ou navais, não se estendendo a populações civis, na maioria das vezes. Isso explica como durante milênios cidades foram razoavelmente preservadas mundo afora, a despeito de guerras duras e longas. Ao viajarmos a países com civilizações antigas, como na Ásia ou Europa, encontramos estruturas urbanas milenares preservadas... bairros mesmo. Na Primeira Guerra Mundial, o ataque a populações em cidades era exceção, pois até então os generais em todas as forças armadas eram oriundos das altas classes dominantes, da nobreza, havendo um código ético de que guerra se fazia entre soldados, deixando inocentes de fora. O combate era majoritariamente corpo-a-corpo. Os tempos modernos vieram, grande parte das hostilid...

Cenouras e chicotes

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Para um asno andar, dizem que podem servir tanto uma cenoura, quanto um chicote. Se a motivação de pegar a cenoura não funcionar, então subjugar o animal irracional será a solução. Não é surpresa para ninguém minimamente acompanhando o Brasil, sobretudo desde 2016, que a alta burocracia impregnada de aparelhamento promovido pelos partidos de esquerda o levaria ao fundo do poço. Distantes do mérito, mas unidos na ideologia e no plano de enriquecimento pessoal, o país gerou milhares de Robin Hoods invertidos. Retiram recursos dos impostos para financiar-se uma máquina estatal ineficiente, corrupta, que ignora leis e a moral. O Brasil vem se vagabundizando há duas décadas em relação a quase tudo: a ideologia substituiu o trabalho. Decisões administrativas são motivadas por cálculos políticos, ao invés do bem-estar da população. A alta cúpula judiciária decide sobre conveniências políticas, ao invés de resignar-se a melhor interpretar a lei visando um ambiente de harmonia social e absolut...