Esperança, de olhos bem abertos

 Esse post finaliza o ano de 2022.

Portas se fecham para que outras sejam abertas, reza o sábio dito popular.

A pandemia vai sendo deixada para trás, com autoridades de certos países equiparando o virus de Yuan a outras moléstias comuns, como fez a Dinamarca. O medo, a desconfiança ao próximo, o fechamento de fronteiras e restrições ao turismo vão se reduzindo a livros de história. A humanidade agora convive com os traumas que políticas restritivas causaram, substituídos pelo enorme desafio econômico causado em grande parte pela brutal invasão russa na Ucrânia e a cautela ocidental em evitar um confronto nuclear global.

Na política brasileira, o terremoto institucional se reinicia, com cancelamento progressivo do corrupto Congresso Nacional pelos dois outros poderes.

O STF assumiu as rédeas políticas e orçamentárias do país, acarpetando o que será uma relação incestuosa com o poder executivo, de 2023 em diante. 

Lula será o parceiro ideal dos magistrados que ele mesmo empossou e empossará, sendo desnecessária qualquer consulta a legisladores de um Congresso Nacional pouco alterado em relação à última legislatura. Contanto que recebam sua paga, darão pouco trabalho ao unipartidarismo, à unanimidade burra de Nelson Rodrigues, à mediocridade coletiva que sacrifica mais uma geração de curumins.

A destruição das únicas iniciativas moralizadoras que o Brasil teve na era moderna, representadas por Lava-Jato e a natimorta Lava-Toga, já está garantida.

Relações incestuosas e corrupção do judiciário não serão investigadas tão cedo no Brasil, em um arranjo feito fora de holofotes, com contribuição do clã Bolsonaro (como indicado no vídeo abaixo) e dos eternos parasitas do povo brasileiro.


O bom velhinho virá visitar algumas famílias, a esperança insistirá em dias melhores imaginários e o conselho a ser dado a quase todos conscientes dos males causados pelos políticos profissionais é: fique zen.

Não adianta quebrarmos cabeça e nos contrariarmos pelos males causados a tantos, por tão poucos.

Que 2023 traga mais paz e harmonia, sobretudo aos ucranianos, que passam o pão que o diabo amassou sob a estupidez assassina de Vladimir Putin e seu bando.

Que pessoas bem intencionadas façam boas ações.

Que voltemos a acreditar na humanidade.

Que curtamos os bons momentos com pessoas próximas e queridas, aquelas que realmente buscam nos conhecer e apreciar, relevando nossos pequenos vícios.

Que cuidemos do corpo e da alma.

Que nossa visão não fique turva, mas que vejamos também as coisas boas e positivas do mundo, acreditando que na história humana desafios e males contribuíram para valorizarmos coisas e pessoas boas, assim evoluindo.

E que o pensamento coletivista jamais suplante o indivíduo e seu direito inalienável de ser e fazer aos outros felizes, cada um à sua maneira e com respeito ao próximo.

Até 2023!



 


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