Rio: insensatez
A música de mesmo nome, belamente executada pelo baiano João Gilberto, parece cair como luva na situação do Rio de Janeiro atual, pela sua melancolia, pelo ode a algo precioso, que se perdeu.
Como quase todo mineiro, adoro o Rio, lá passei boa parte das minhas férias e é onde tenho familiares e amigos muito queridos. O lado bom do Rio é sensacional, a leveza e a simpatia do carioca - quando não acuado pela criminalidade - só se explica pelo vai-e-vém das ondas que beijam as areias das praias outrora harmônicas.
A intervenção no estado carioca pode até ser uma jogada política, mas o abandono da segurança pública, em vista da transformação de seus mandatários em bandidos confessos, não deixa outra alternativa que o chamamento de gente de fora para tentar organizar a bagunça e a violência.
A guerra da informação ainda prevalece, e mesmo que se noticie que os bandidos fugiram dos morros - para onde terão ido? para Minas Gerais e São Paulo, novamente, como alguns anos atrás? - esperam-se notícias favoráveis, atos concretos, para retirar do poder funcionários apodrecidos, comprometidos com o crime.
O Rio é um lugar que inspirava amor, compreensão, inclusão e a enorme dicotomia humana entre prazer e dever.
Foi o palco de tragédias como o suicídio de Getúlio Vargas e de imensas alegrias como o samba na Avenida e as vitórias no Maracanã.
Apenas torço para que a população aja juntamente com novas forças - armadas e desarmadas - visando resgatar o que o estado tem de bom, valorizando o trabalho, a ética, a aliança entre prazer e dever, com menos mortes, sofrimento e o trágico.
Como quase todo mineiro, adoro o Rio, lá passei boa parte das minhas férias e é onde tenho familiares e amigos muito queridos. O lado bom do Rio é sensacional, a leveza e a simpatia do carioca - quando não acuado pela criminalidade - só se explica pelo vai-e-vém das ondas que beijam as areias das praias outrora harmônicas.
A intervenção no estado carioca pode até ser uma jogada política, mas o abandono da segurança pública, em vista da transformação de seus mandatários em bandidos confessos, não deixa outra alternativa que o chamamento de gente de fora para tentar organizar a bagunça e a violência.
A guerra da informação ainda prevalece, e mesmo que se noticie que os bandidos fugiram dos morros - para onde terão ido? para Minas Gerais e São Paulo, novamente, como alguns anos atrás? - esperam-se notícias favoráveis, atos concretos, para retirar do poder funcionários apodrecidos, comprometidos com o crime.
O Rio é um lugar que inspirava amor, compreensão, inclusão e a enorme dicotomia humana entre prazer e dever.
Foi o palco de tragédias como o suicídio de Getúlio Vargas e de imensas alegrias como o samba na Avenida e as vitórias no Maracanã.
Apenas torço para que a população aja juntamente com novas forças - armadas e desarmadas - visando resgatar o que o estado tem de bom, valorizando o trabalho, a ética, a aliança entre prazer e dever, com menos mortes, sofrimento e o trágico.