Lula, o PT e a traição do Brasil - Carta ao Povo Brasileiro

Em junho de 2002, Lula articulou, com seu marqueteiro, uma Carta ao Povo Brasileiro.

Essa peça de ficção, eloquente na articulação de idéias e manipulação de emoções, conseguiu cooptar a classe média a votar em Lula ao invés do tucano José Serra.

Ele sabia que sem ela, não tinha chances de vitória.

Você pode lê-la clicando AQUI, mas transcrevo-a abaixo para em vermelho deixar meus comentários. Por favor contribua também com os seus...

Faço isso pois acho que jamais o Brasil precisou tanto conhecer seu passado recente para fazer uma catarse e criar uma nova oposição. A internet será o meio, o instrumento, para isso acontecer, não os corredores de Brasília nem os calabouços dos partidos (inclusive de oposição), acostumados com decisões sigilosas e lideradas por seus caciques impassíveis, inatingíveis e surdos.

Fica claro que Lula ganhou muito por causa do efeito propagador que teve essa carta nas mídias da época.

Lula entrou para a história como o líder popular que perdeu a maior oportunidade que jamais algum líder latino-americano teve para mudar os rumos de um país para melhor. O brasileiro, crente, deu fé à carta abaixo, e Lula jogou no lixo toda a esperança, o capital político (e moral?) que eventualmente um dia teve, quando decidiu, juntamente com José Dirceu e outros caciques, que o crime era a melhor saída à implementação de medidas moderadas e profissionais de melhoria geral do povo brasileiro. Mesmo surfando em um crescimento econômico fenomenal, o sortudo do Lula jogou tudo no lixo, deu descarga nos brasileiros, optando por seu grupelho, por seu conforto pessoal, pela proteção de sua corja, e pela indicação de uma guerrilheira obtusa para prosseguir no que resulta seu único real plano político: manter-se vitaliciamente no poder (algo que até agora ele conseguiu fazer).

Carta ao povo brasileiro

O Brasil quer mudar. Mudar para crescer, incluir, pacificar. (Interessante esse ponto: pacificar o país significaria harmonizar as relações entre classes sociais e etnias, ou mesmo acabar com a violência. O que o PT e Lula fizeram? Dividiram o país entre ELES e NÓS. Além disso, os 56 mil homicídios apurados em 2013 são resultado de alguma política pacifista? E apoiar o Irã e seu sonho atômico?) Mudar para conquistar o desenvolvimento econômico que hoje não temos (Qual o desenvolvimento econômico que Lula construiu? Ele surfou politicamente na prosperidade chinesa, mas nada mudou a estrutura econômica brasileira. A burocracia piorou, a governança pública gerou o Petrolão e tantos mais roubos, o BNDES criou o bolsa empresa e Eike Batista, enfim...)  e a justiça social (tudo bem que muita gente da classe baixa encontrou dignidade no Bolsa Família idealizado por D. Ruth Cardoso e maquiado pelo PT, mas a classe média brasileira está em decadência absoluta e empobrecida, a mesma classe média burra que votou no Lula por causa dessa carta) que tanto almejamos. Há em nosso país uma poderosa vontade popular de encerrar o atual ciclo econômico e político. (Como assim? O PT enterrou a estabilidade econômica com inflação alta, o equilíbrio fiscal com gastos acima das receitas, está afugentando o capital externo com tanto desmando e incompetência, está quebrando o setor de construção civil pesada no Brasil com o Exército fazendo obras e jogando empreiteiros no fogo, como se fossem os únicos culpados, aliou-se com Sarney, Calheiros, Collor e a corja coronelista brasileira a mais não poder, negando reforma política em 12 anos e destruindo ainda mais a federação mediante concentração de recursos e poderes na união, aparelhada com seus pelegos).

Se em algum momento, ao longo dos anos 90, o atual modelo conseguiu despertar esperanças de progresso econômico e social, hoje a decepção com os seus resultados é enorme. Oito anos depois, o povo brasileiro faz o balanço e verifica que as promessas fundamentais foram descumpridas e as esperanças frustradas.(Marqueteiros são prá isso mesmo: embalam bonitinho o lixo, juntam palavras lugar-comum e acham que enganam o leitor. Há 13 anos deu certo, mas o Brasil paga o preço caríssimo agora)

Nosso povo constata com pesar e indignação que a economia não cresceu e está muito mais vulnerável, a soberania do país ficou em grande parte comprometida, a corrupção continua alta e, principalmente, a crise social e a insegurança tornaram-se assustadoras. (Nunca foi tão verdadeira essa frase para os 13 anos petistas)

O sentimento predominante em todas as classes e em todas as regiões é o de que o atual modelo esgotou-se. Por isso, o país não pode insistir nesse caminho, sob pena de ficar numa estagnação crônica ou até mesmo de sofrer, mais cedo ou mais tarde, um colapso econômico, social e moral. (Com o PT e sua aliança política doentia, o Brasil conquistou a medalha olímpica de colapso moral. Dilma está ficando para a posteridade como apanágio da incompetência e obtusidade - como um bovino que só sabe andar em linha reta para morrer atropelado na linha de trem - portanto o colapso econômico já se constata, resultando também no colapso social. Ou seja, essa carta é o prenúncio do que o PT deixa como legado, mesmo antes de ter sido extirpado do cenário político nacional).

O mais importante, no entanto, é que essa percepção aguda do fracasso do atual modelo não está conduzindo ao desânimo, ao negativismo, nem ao protesto destrutivo. (Realmente, a eleição de Dilma é a constatação de que nem mesmo toda a roubalheira e todo o cinismo petista foram captados pela população, que não percebe que está sendo administrada, conduzida, por uma quadrilha que jamais abandonou os ideais criminosos e subversivos, de gente que só chegou ao poder para repetir fórmulas falidas, desmoralizando os brasileiros, interna e internacionalmente) 

Ao contrário: apesar de todo o sofrimento injusto e desnecessário que é obrigada a suportar, a população está esperançosa, acredita nas possibilidades do país, mostra-se disposta a apoiar e a sustentar um projeto nacional alternativo, que faça o Brasil voltar a crescer, a gerar empregos, a reduzir a criminalidade, a resgatar nossa presença soberana e respeitada no mundo. (Fantástico. Certamente o pessoal da propaganda política de Fidel Castro ajudou na elaboração desse parágrafo).

A sociedade está convencida de que o Brasil continua vulnerável e de que a verdadeira estabilidade precisa ser construída por meio de corajosas e cuidadosas mudanças que os responsáveis pelo atual modelo não querem absolutamente fazer. (...aplausos!...novamente, jamais tão verdadeiro...)

A nítida preferência popular pelos candidatos de oposição que têm esse conteúdo de superação do impasse histórico nacional em que caímos, de correção dos rumos do país. (Jamais foi tão necessária uma correção de rumos, que em 2014 os brasileiros não perceberam ser urgente nem necessária)

A crescente adesão à nossa candidatura assume cada vez mais o caráter de um movimento em defesa do Brasil, de nossos direitos e anseios fundamentais enquanto nação independente. (isso mesmo)

Lideranças populares, intelectuais, artistas e religiosos dos mais variados matizes ideológicos declaram espontaneamente seu apoio a um projeto de mudança do Brasil. (A maioria deles já desistiu, já denunciou o estelionato petista, a decepção em perceber que o PT de oposição, o PT da teoria, na prática é muito pior do que o que combatiam, especialmente ao ver as fortunas que José Dirceu, Lula, Lulinha, e tantos outros vêm fazendo desde 2003, quando iniciaram o assalto aos cofres).

Prefeitos e parlamentares de partidos não coligados com o PT anunciam seu apoio. Parcelas significativas do empresariado vêm somar-se ao nosso projeto. Trata-se de uma vasta coalizão, em muitos aspectos suprapartidária, que busca abrir novos horizontes para o país. (Ah, tá bom. Suprapartidária... se não fosse o PMDB, partido que sempre está na situação, inclusive quando Lula assinava essa carta, não haveria governo petista... pois nem sua militância substitui o rio de dinheiro que compra o apoio desse partido e de tantos outros, atualmente estrelando também o PP, de ninguém menos que Paulo Maluf - foto abaixo irresistível).



O povo brasileiro quer mudar para valer. (Sim, Lula, a foto acima demonstra como isso mudou, bem como a coalizão atual de Dilma: PMDB e PP) Recusa qualquer forma de continuísmo, seja ele assumido ou mascarado. (Genial! Leitor, ele escreveu isso mesmo...o mega-estelionatário nos faz rir) Quer trilhar o caminho da redução de nossa vulnerabilidade externa pelo esforço conjugado de exportar mais e de criar um amplo mercado interno de consumo de massas.

Quer abrir o caminho de combinar o incremento da atividade econômica com políticas sociais consistentes e criativas. (Com isso concordo de forma absoluta. Jamais um país teve tanta criatividade em seu governo como no do PT. São criativos na contabilidade pública. Criativos na construção de refinarias da Petrobrás, na relação com a Bolívia, na não-condenação do terrorismo islâmico, no apoio a ditaduras travestidas em democracias como da Argentina, Venezuela, Equador, Bolívia, Irã...) O caminho das reformas estruturais que de fato democratizem e modernizem o país, tornando-o mais justo, eficiente e, ao mesmo tempo, mais competitivo no mercado internacional. (Dá muita vontade de rir, mas a situação já superou a graça. Hoje é desgraça, é uma tragédia que nem o belíssimo humor brasileiro consegue superar)

O caminho da reforma tributária, que desonere a produção. (Nada disso foi feito. Pelo contrário. Foram criados mini-pacotes tributários, como do IPI, para beneficiar as empresas amigas de Lula, que financiam seu Império, como a automobilística, a quem ele serviu como pelego durante toda a vida, fielmente) Da reforma agrária que assegure a paz no campo. (governos petistas assentaram menos que FHC, mas incitaram muito mais guerra no campo do que na história do país) Da redução de nossas carências energéticas (sorria, caro leitor, pois o apagão é real) e de nosso déficit habitacional. Da reforma previdenciária, da reforma trabalhista e de programas prioritários contra a fome e a insegurança pública. (novamente, cabe um sorriso nos lábios, para lembrarmos de como papel aceita qualquer lixo)

O PT e seus parceiros (melhoria seria: comparsas) têm plena consciência de que a superação do atual modelo, reclamada enfaticamente pela sociedade, não se fará num passe de mágica, de um dia par ao outro. Não há milagres na vida de um povo e de um país. (Será que em 13 anos não deu então para fazer nada? Só repetir o passado? A herança maldita dura quanto? Mil anos?)

Será necessária uma lúcida e criteriosa transição entre o que temos hoje e aquilo que a sociedade reivindica. O que se desfez ou se deixou de fazer em oito anos não será compensado em oito dias. (Inicia-se aí o ciclo das justificativas pela imoralidade e incompetência petista que esses anos todos demonstrarem serem a base de seu desgoverno).

O novo modelo não poderá ser produto de decisões unilaterais do governo, tal como ocorre hoje, nem será implementado por decreto, de modo voluntarista. Será fruto de uma ampla negociação nacional, que deve conduzir a uma autêntica aliança pelo país, a um novo contrato social, capaz de assegurar o crescimento com estabilidade. (O leitor, a essa altura, já está enfastiado, assim como eu, de ler tanta mentira. Por dever cívico, a gente, que acha que está vivendo um filme de terror, onde o roteirista é Lula, precisa revisitar esse passado recente que permitiu o Brasil ir para onde foi nesses 13 anos.

Premissa dessa transição será naturalmente o respeito aos contratos e obrigações do país. As recentes turbulências do mercado financeiro devem ser compreendidas nesse contexto de fragilidade do atual modelo e de clamor popular pela sua superação. (nesse momento ele pegou na veia certa, pois seu atual aliado, Fernando Collor, teve como primeiro ato congelar a poupança e romper contratos. A classe média, que àquela época poupava - hoje não guarda nada mais ao final do mês - entrou na conversa por causa desse parágrafo)

À parte manobras puramente especulativas, que sem dúvida existem, o que há é uma forte preocupação do mercado financeiro com o mau desempenho da economia e com sua fragilidade atual, gerando temores relativos à capacidade de o país administrar sua dívida interna e externa. É o enorme endividamento público acumulado no governo Fernando Henrique Cardoso que preocupa os investidores. (Fantástico... se examinarmos as contas públicas hoje que fizeram necessário o Banco Central subir a taxa de juros a quase 12% ao ano. O Brasil é o patinho feio dos mercados financeiros mundiais, Petrobrás que o diga).

Trata-se de uma crise de confiança na situação econômica do país, cuja responsabilidade primeira é do atual governo. Por mais que o governo insista, o nervosismo dos mercados e a especulação dos últimos dias não nascem das eleições. (O dólar só sobe, o dinheiro só sai do país, investimento estrangeiro não vem, e a escolha dos mercados foi feita: com PT não confiamos nesse país. Ponto final)
Nascem, sim, da graves vulnerabilidades estruturais da economia apresentadas pelo governo, de modo totalitário, como o único caminho possível para o Brasil. Na verdade, há diversos países estáveis e competitivos no mundo que adotaram outras alternativas. (totalitário é quem não aceita oposição. Lula e o PT, quando não conseguem comprar, destróem a oposição mediante guerra de reputações. E tem dinheiro para isso. Dinheiro roubado como Mensalão, Petrolão, Eletrolão e tantos outros comprovam a cada dia, incansavelmente)

Não importa a quem a crise beneficia ou prejudica eleitoralmente, pois ela prejudica o Brasil. O que importa é que ela precisa ser evitada, pois causará sofrimento irreparável para a maioria da população. Para evitá-la, é preciso compreender que a margem de manobra da política econômica no curto prazo é pequena.

O Banco Central acumulou um conjunto de equívocos que trouxeram perdas às aplicações financeiras de inúmeras famílias. Investidores não especulativos, que precisam de horizontes claros, ficaram intranquilos. E os especuladores saíram à luz do dia, para pescar em águas turvas.

Que segurança o governo tem oferecido à sociedade brasileira? Tentou aproveitar-se da crise para ganhar alguns votos e, mais uma vez, desqualificar as oposições, num momento em que é necessário tranquilidade e compromisso com o Brasil.(Já era evidente aqui o modus operandi petista: destruir a oposição, desqualificá-la, cuspir como sempre fez na Constituinte e em outros momentos, como na implantação do Plano Real. Enfim, mesmo numa carta ficção como essa, Lula e o PT se mostravam transparentes, mas o brasileiro queria crer em algo mais que o Apagão de FHC ofuscou)

Como todos os brasileiros, quero a verdade completa. (Como assim? Quando Lula quis a verdade? Só falou isso para enganar eleitores, pois toda a sua influência em decisões políticas visou enganar interlocutores, dissimular, aliás, parece ser seu traço de personalidade mais marcante) Acredito que o atual governo colocou o país novamente em um impasse. Lembrem-se todos: em 1998, o governo, para não admitir o fracasso do seu populismo cambial, escondeu uma informação decisiva. A de que o real estava artificialmente valorizado e de que o país estava sujeito a um ataque especulativo de proporções inéditas.(a gestão cambial do PT foi desastrosa, inclusive na supervalorização do real frente ao dólar gerando a desindustrialização nacional, cujo preço está sendo pago agora)

Estamos de novo atravessando um cenário semelhante. Substituímos o populismo cambial pela vulnerabilidade da âncora fiscal. O caminho para superar a fragilidade das finanças públicas é aumentar e melhorar a qualidade das exportações e promover uma substituição competitiva de importações no curto prazo. (o desequilíbrio fiscal atual é criminoso, perigoso, e o país perderá grau de investimento pelas agências internacionais)

Aqui ganha toda a sua dimensão de uma política dirigida a valorizar o agronegócio e a agricultura familiar. A reforma tributária, a política alfandegária, os investimentos em infra-estrutura e as fontes de financiamento públicas devem ser canalizadas com absoluta prioridade para gerar divisas.

Nossa política externa deve ser reorientada para esse imenso desafio de promover nossos interesses comerciais e remover graves obstáculos impostos pelos países mais ricos às nações em desenvolvimento. (O alinhamento a países párias para conquistar prestígio jogou o Brasil para o fim da linha em matéria de respeitabilidade. Nem diplomatas querem mais trabalhar. O tal czar Marco Aurélio Garcia impõe sua agenda oculta sem prestar contas a ninguém... e todos se calam, a começar pelos ex-diplomatas...)

Estamos conscientes da gravidade da crise econômica. Para resolvê-la, o PT está disposto a dialogar com todos os segmentos da sociedade e com o próprio governo, de modo a evitar que a crise se agrave e traga mais aflição ao povo brasileiro.

Superando a nossa vulnerabilidade externa, poderemos reduzir de forma sustentada a taxa de juros. Poderemos recuperar a capacidade de investimento público tão importante para alavancar o crescimento econômico. (Fantasiaram o problema externo, causado puramente pelos escândalos ponto.com, como WorldCom e Enron, para colocarem-se como cavaleiros salvadores)

Esse é o melhor caminho para que os contratos sejam honrados e o país recupere a liberdade de sua política econômica orientada para o desenvolvimento sustentável. (FHC e Serra jamais pregaram descumprimento de contratos. Pelo contrário.)

Ninguém precisa me ensinar a importância do controle da inflação. Iniciei minha vida sindical indignado com o processo de corrosão do poder de comprar dos salários dos trabalhadores.

Quero agora reafirmar esse compromisso histórico com o combate à inflação, mas acompanhado do crescimento, da geração de empregos e da distribuição de renda, construindo um Brasil mais solidário e fraterno, um Brasil de todos. (Criar riqueza ele não sabe. Só distribuir, que um dia acaba, como acabou, e ele e seus colegas, especialmente o poste que criou, não sabem o que fazer. Chamaram Joaquim Levy para conduzir a economia, mas é fachada. Levy nada poderá fazer pois o DNA petista é constante nesse governo: fantasiar, criar cortinas de fumaça, para lá atrás continuarem a agenda própria de fazer a reengenharia social brasileira, criar no país um socialismo à moda petista, carimbado pela cleptocracia)

A volta do crescimento é o único remédio para impedir que se perpetue um círculo vicioso entre metas de inflação baixas, juro alto, oscilação cambial brusca e aumento da dívida pública. (que coisa. É o retrato atual)

O atual governo estabeleceu um equilíbrio fiscal precário no país, criando dificuldades para a retomada do crescimento. Com a política de sobrevalorização artificial de nossa moeda no primeiro mandato e com a ausência de políticas industriais de estímulo à capacidade produtiva, o governo não trabalhou como podia para aumentar a competitividade da economia.

Exemplo maior foi o fracasso na construção e aprovação de uma reforma tributária que banisse o caráter regressivo e cumulativo dos impostos, fardo insuportável para o setor produtivo e para a exportação brasileira. (setores hoje na lona, após os equívocos petistas, especialmente de Dilma/Mantega)

A questão de fundo é que, para nós, o equilíbrio fiscal não é um fim, mas um meio. Queremos equilíbrio fiscal para crescer e não apenas para prestar contas aos nossos credores.

Vamos preservar o superávit primário o quanto for necessário para impedir que a dívida interna aumente e destrua a confiança na capacidade do governo de honrar os seus compromissos.

Mas é preciso insistir: só a volta do crescimento pode levar o país a contar com um equilíbrio fiscal consistente e duradouro. A estabilidade, o controle das contas públicas e da inflação são hoje um patrimônio de todos os brasileiros. (que o PT joga no lixo tranquilamente. O país está com enorme problema fiscal, quebrado, deixou de pagar contas e não atrai capital estrangeiro, pois jogou no lixo as garantias para concessões públicas, impondo taxa de retorno de investimento, coisa inexistente mundo afora). Não são um bem exclusivo do atual governo, pois foram obtidos com uma grande carga de sacrifícios, especialmente dos mais necessitados. (Uma besteira esse discurso populista de sacrifício. Como se Lula tivesse algum dia sacrificado algo... pois sua alma já havia vendido ao diabo muito antes, quando negociou sua trajetória sindical com generais e seus patrões alemães)

O desenvolvimento de nosso imenso mercado pode revitalizar e impulsionar o conjunto da economia, ampliando de forma decisiva o espaço da pequena e da microempresa, oferecendo ainda bases sólidas par ampliar as exportações. (que diga-se, estão no chão, pois o Brasil reduziu sua participação no comércio mundial nesses 13 anos nefastos)

Para esse fim, é fundamentar a criação de uma Secretaria Extraordinária de Comércio Exterior, diretamente vinculada à Presidência da República. (Aliás, não criou-se apenas essa secretaria, mas milhares de cargos públicos necessários à acomodação de seus comparsas e parceiros dos partidos que lhe permitiriam transformar o país em seu quintal, seu playground)

Há outro caminho possível. É o caminho do crescimento econômico com estabilidade e responsabilidade social. As mudanças que forem necessárias serão feitas democraticamente, dentro dos marcos institucionais. (país sem moral, sem ética, não tem responsabilidade social. Tudo vira miragem, coisa que Lula domina, tendo recebido diversos títulos honoris causa por ilusionismo)

Vamos ordenar as contas públicas e mantê-las sob controle. Mas, acima de tudo, vamos fazer um compromisso pela produção, pelo emprego e por justiça social.

O que nos move é a certeza de que o Brasil é bem maior que todas as crises. O país não suporta mais conviver com a idéia de uma terceira década perdidas. (Lula conseguiu semear a desesperança, em especial quando colocou um poste como candidata que hoje trava o Brasil, que acha que administra, mas que na verdade, em postura imperial, impede oxigenação de idéias e meritocracia. Pobreza de espírito transforma-se em pobreza econômica)

O Brasil precisa navegar no mar aberto do desenvolvimento econômico e social. É com essa convicção que chamo todos os que querem o bem do Brasil a se unirem em torno de um programa de mudanças corajosas e responsáveis. (O legado petista, em 13 anos, é esse: desvario moral, roubalheira, descontrole fiscal, juros altos, classe média destruída, elite mais rica e mais individualista, parceria com países e ditadores párias, destruição dos laços latino-americanos para desenvolvimento econômico, pois hoje compartilham só ideologia retrógrada. Enfim, Lula e o PT legam ao Brasil o lixo, atrasam mais uma geração, confirmando que talvez o país seja condenado a nunca ser.)

Luiz Inácio Lula da Silva

São Paulo, 22 de junho de 2002

Mais lidos

Mentiras de Estado

Com ou sem máscara?

Ditadura do Judiciário exposta: Congresso Norte-Americano

A democracia-ditadura: o poder sem representação

Manipule e influencie os jovens: eles poderão ajudar no esforço destrutivo de amanhã

Um texto magistral para a magistratura brasileira