Petróleo e petismo

Hoje é um dia fúnebre na história do direito administrativo brasileiro.

Concorrência pública existe para haver isso: concorrência. Se há um só ofertante, não há concorrência, certo? Há teses e mais teses escritas que, ainda assim, a concorrência seria válida e a "melhor proposta", vitoriosa. Se não há meio de comparação, será que apenas uma proposta, no preço mínimo seria válida?

No fundamento do direito administrativo, acho taxativamente que não. Não é válido. Mas o governo precisa do dinheiro para bancar a destruição de valor que vem promovendo na Petrobrás e no país, e então vai-se embora vendendo riquezas naturais brasileiras que poderiam ser exploradas de outra forma.

O campo de Libra, mundaréu de petróleo escondido lá no fundo do mar, surgiu como Yemanjá, mas atuará como Sereia. Seu canto matará vários marinheiros desavisados.

O petismo era contra a privataria. O movimento privatista dos anos 90 tornou o estado mais leve, gerou alguma eficiência, criou monstrengos monopolísticos que o PT, nesses 12 anos, entregou de mão beijada a grupos estrangeiros.

Nada contra estrangeiros. Tudo contra a incompetência nacional.

Por mais que o PT insista nas suas teses nacionalistas (e nas maracutaias que certamente continuam acontecendo em escala épica, agora na China), ao dificultar a vida empresarial no Brasil, eles aumentam o preço de tudo, destruindo, mais uma vez, valor.

Essa obtusidade petista no ser, no agir e no pensar, realmente é de capacidade impressionante.

Quanto mais eles dificultam e jogam com o discurso duplo, menos gente qualificada atraem ao país, menos mérito existe, menos investidores sóbrios e conservadores são atraídos ao país, restando os gigantes, os hiper-poderosos, ou os podres... (a categoria dos ignorantes não incluo, pois são aqueles que, em algum momento, serão engolidos pela incompetência própria e do estado brasileiro, partindo com uma mão na frente e outra atrás).

O petismo dificulta, achando que venderá facilidade ou defenderá o país. Na verdade, o petismo destrói valor e atrai aventureiros, únicos capitalistas selvagens que sabem lidar com bestas-fera, mas que cobram caríssimo por isso.

Já se dizia que a diferença entre inteligência e burrice é o limite, inexistente na última.O Brasil continua sendo o campo de prova preferido para esse ditado.

Agora, surfará nas ondas do ouro negro... majestosamente...


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