Brasil: Narco-Governo ou Narco-Estado?
O Brasil teve um processo eleitoral em 2022 absolutamente falseado por estratagemas que se iniciaram em 2018. Isso todo mundo já sabe.
Se as urnas das eleições foram fraudadas ou não, não há como saber. Qualquer tentativa de apuração por especialistas ou órgãos independentes foi massacrada pelos ministros do Supremo Tribunal Federal. Então não há como afirmar nada categoricamente. O ponto de interrogação, ainda que desagrade a algumas pessoas, continua persistindo pois questionadores foram silenciados, ao invés de terem suas perguntas respondidas, como se esperaria em um estado de direito. Aliás, como se esperaria dos guardiões do princípio basilar do devido processo legal: ampla defesa e contraditório, inclusive para produzir provas.
A questão nem é mais a eleição, assunto ultrapassado, mas entalado na garganta certamente de mais de 50 milhões de eleitores brasileiros.
Os mais novos que lêem esse espaço certamente não estudaram um fenômeno que ocorreu no Brasil entre fins da década de 1950 e 1980 chamado "Êxodo Rural".
Sou obrigado a começar por esse tema.
Da mesma forma que meus bisavós maternos, lavradores e sem qualquer qualificação, na virada do século XIX ao XX, saíram da Itália para se dirigirem ao Brasil, em busca de uma vida melhor e até mesmo um certo sonho de dignidade (não caberia falar em prosperidade), no Brasil dos anos 50, 60 e 70 inexistiam políticas públicas para desenvolverem-se regiões remotas, ainda que habitadas.
Por esse motivo, centenas de milhares ou milhões de brasileiros das regiões Norte e Nordeste tomaram estradas para dirigirem-se à nova capital, Brasília, mas sobretudo aos centros urbanos do Rio de Janeiro e São Paulo.
A partir de então, uma massa de pessoas sem qualquer qualificação ou dinheiro, muitos carregando bebês de colo e filhos pequenos, depararam-se com centros urbanos despreparados para receber-lhes. Foram se instalando em áreas ilegais, marginais às cidades grandes, formando-se as favelas. E assim foram chegando seus parentes e amigos, acostumando-se com vida e trabalho precários para apenas sobreviverem diante da desilução com a Cidade Grande.
Esse foi o momento de perda de rumo do Brasil, o início de sua destruição interna.
Um presidente populista e inepto, chamado Juscelino Kubitschek, ou JK, implantou a corrupção no Brasil de forma absoluta, destruindo todo o nacionalismo e defesa nacional que o ditador-populista Getúlio Vargas tinha deixado como legado positivo.
Contratando um comunista convicto, o escultor travestido em arquiteto, Oscar Niemeyer, JK idealizou a repetição do poder central soviético em terras tupiniquins retirando a capital nacional do Rio de Janeiro (Estado da Guanabara), para implantar-se no meio de nada, no Planalto Central.
Brasília seria a capital federal distante do povo, intencionalmente. A centenas de quilômetros das aglomerações urbanas, esse fato permitiria o controle do país sem qualquer proximidade, crítica, olhar ou supervisão dos pagadores de impostos ou carentes de recursos, nos centros urbanos. E isso ocorre até nossos dias.
JK não criou políticas para impedir o êxodo rural. Pelo contrário. Criou cartórios, centros de poder e de corrupção tanto com oligarcas nacionais (famílias de industriais e banqueiros) quanto com poderosos internacionais. JK ajoelhou-se à indústria automobilística alemã e americana, iniciando o desmantelamento da infraestrutura ferroviária nacional que existia havia 1 século, privilegiando rodovias ao invés de ferrovias que, caso não tivesse sido desmanteladas, integrariam eternamente o país, levando prosperidade a todo o Brasil (e assim evitando o Êxodo Rural, a exemplo do que ocorreu nos EUA, onde a população tem logística de boa qualidade, não precisando migrar para grandes centros).
Se meu leitor preocupa-se com o ecossistema, entenderá que JK foi o pior poluidor hereditário que o Brasil foi capaz de criar até hoje. Sua política predatória da substituição do transporte coletivo pelo transporte individual, em um país de miseráveis, não apenas causou atraso, mas causa imensa poluição.
A pressão social insuportável fez com que idéias comunistas ganhassem adeptos, formando-se grupos revolucionários organizados pela União Soviética e treinados na Cuba de Fidel Castro. Nada mais natural que as populações urbanas marginalizadas simpatizassem com a idéia de que haveria libertadores para lhes retirar da miséria. Os ativistas lhes chamavam de "proletários" (nem sabiam o que isso significava, pois o Brasil não era industrializado como a Inglaterra de Marx mais de 1 século antes), mas sonhavam mesmo é com a ditadura de esquerda (assassina como o fizeram Stalin, Mao e ditadores menores na Ásia, África, Europa do Leste e América Latina).
A reação das elites (econômicas, políticas, rurais) foi o regime militar, visando conter a escalada comunista. Em 1964, os militares tomaram o poder no Brasil, estabilizando o país, com aprovação da Europa e dos EUA. Instituições democráticas continuaram funcionando, contrariamente ao que se lê na maioria dos livros que tratam da história política do Brasil (escritos não por historiadores, mas por ativistas). Foi apenas em 1969, diante de atentados terroristas, das organizações radicais comunistas como a que Dilma (sim, a ex-presidente) integrava que, contrariamente à opinião e desejo de políticos brasileiros, as Forças Armadas assumiram o poder absoluto e com punho forte decretaram uma violência: o AI-5 (Ato Institucional número 5).
A partir do AI-5 pode-se dizer, sem dúvida, que o Brasil tinha se tornado uma ditadura militar de direita, justificando-o como única forma de conter o avanço comunista no país. O mesmo ocorreu, em datas variadas, mas na mesma época, em vários outros países vizinhos, que adotaram ditaduras militares que não conseguiram promover nenhuma paz social.
Durante a ditadura é claro que houve abusos de autoridade, fechamento do país ao mundo, com protecionismo obtuso da indústria nacional que ficou atrasada em décadas, houve exilados políticos (igual hoje, em 2023, onde aqueles que discordam do regime implantado em Brasília, no executivo e nas altas cortes, vê-se obrigado ao exílio para escapar à perseguição política e à censura), mas houve progresso econômico conhecido como o Milagre Brasileiro que permitiu desenvolvimento, entretanto com alto custo financeiro (com dinheiro emprestado em dólares) desaguando na Década Perdida e a Crise da Dívida dos anos 1980.
As primeiras eleições presidenciais em 30 anos ocorreram em 1989, elegendo-se um grande corrupto nordestino, o fanfarrão e playboy Fernando Collor de Melo. Collor foi impedido pelo Congresso por atos de corrupção, dois anos após tomar posse. Ele se foi do poder, mas a corrupção de Brasília, criada por JK, jamais se dissipou, condenando o Brasil ao atraso eterno, à decadência que viria pelas mãos de políticos manipuladores de instituições democráticas.
Favelas e povos urbanos do êxodo foram descobertos por populistas de esquerda. Ampliou-se o voto e as cidades antes organizadas passaram a ser dominadas por facções políticas onde o que conta é a quantidade de votos, não sua qualidade.
Explorados "democraticamente" dentro da miséria moral e material que persiste no país da desigualdade e da violência, políticos como Lula (ele, um personagem do êxodo rural, saído do estado nordestino de Pernambuco, sem nada a perder, sem moral ou qualquer valor ético, retratado amplamente nesse post) tomaram as rédeas nas grandes cidades.
E assim foram os marginais, aqueles que viviam à margem das sociedades implantadas, tomando espaço e influência na cena política, gerindo recursos públicos, direcionando-os aos seus grupos, recriando uma sociedade sob a desculpa da retirada dos pobres da miséria, algo que se confirmou falso.
Por quê esse histórico tão longo, meio chato?
Ora, o que se vê atualmente em Brasília é a consequência dessa sequência de fatos.
O narcotráfico e a marginalidade se auxiliam, se ajudam, sobretudo onde o estado ineficaz como ocorre desde a chegada desorganizada de centenas de milhares de retirantes pobres aos centros urbanos, jogando-os à marginalidade muitos dos quais sucumbindo à inevitável criminalidade.
Por quê a politicada bandida ficaria de fora?
Nessa semana, mais uma cortina foi aberta no teatro da hipocrisia política.
O atual governo, ilegítimo em vista das irregularidades jurídicas praticadas desde 2018, quando ministro apontado pelo atual presidente (e recentemente aposentado, mas presenteado com mais mimos, cargos, prestígio e dinheiro do contribuinte) o liberou de cadeia e condenações, garantindo continuidade ao projeto de poder da esquerda corrupta, assumiu seu lado bandido, do qual sempre se orgulhou "no combate à ditadura" (risos).
Como ilegítimo, composto por bandidos condenados pela justiça, nada mais natural que o atual governo ASSUMA que se une a bandidos.
Não há mais pudor, pois é-lhes garantida a impunidade resultante do aparelhamento das mais altas cortes do país. Podem fazer o que querem, pois a imprensa e a justiça não lhes criticará, nem repreenderá.
Vejam essas fotos abaixo:
Há dezenas de reportagens, desde ontem, em todas as mídias tradicionais e sociais, dando notícia que a alta criminalidade é financiada pelo estado brasileiro coordenado por bandidos travestidos de governantes.
Só que não acho que os brasileiros concordem com isso.
Daí minha dúvida: o Brasil seria um narco-estado, em que a sociedade aceita e aplaude a união entre estado e narcotraficantes, ou seria um narco-governo, em que governantes ilegítimos (especialistas em estratagemas jurídicos e eleitorais para falsearem eleições, como querem repetir na Argentina) usurpam o poder, associam-se ao crime, mas a população não concorda (mas pouco pode fazer)?
Você, minha/meu leitor(a), por favor ajude-me a entender.
Eu realmente estou sem saber... sem ter como julgar o Brasil.
Você acha que o brasileiro comum está achando bom o governo do bandido Lula e seus comparsas de governo e de partido deitar-se na mesma cama de narcotraficantes e terroristas (sim, a criminalidade é tudo uma coisa só, especialista também em crimes transnacionais destrutivos do ocidente e do modo de vida que lutamos para ter, inclusive contra a economia de mercado)?
Ou o brasileiro comum discorda que seu imposto sirva para bancar organizações criminosas e terroristas como PT, CV, PCC, Hamas, Fatah, Regime de Mulás no Irã, genocídio venezuelano do Maduro, genocídio sírio do Assad, etc.?
Se não quiser escrever aqui, discuta com seus círculos, seus amigos, gere o debate necessário para entender o que se passa na cabeça do seu vizinho de mesa, casa, bairro e cidade.
Evitar abordar o debate, o tema, só aproveitará aos que falseam as instituições e escondem-se por detrás de esquemas escusos.