Janot é o J. de Edgar Hoover?

Excelente matéria da IstoÉ coloca a descoberto que em é, e o que representa, Rodrigo Janot em sua cruzada desestabilizadora da República Federativa do Brasil, pintando o mundo de bandidos e mocinhos.

Você pode a ler clicando AQUI.

Quem foi J. Edgar Hoover?




De 1935 a 1972 esse sujeito, um crápula, foi diretor do todo-poderoso FBI, que ajudou a criar. Ele se manteve no poder eternamente, entra-e-sai governo, pois tinha dossiê sobre todo mundo. O filme de Hollywood que leva seu nome é pouco, muito pouco, para fazer justiça ao seu papel terrível na história das instituições norte-americanas.

Ao ler a reportagem da IstoÉ, não há como não traçar o paralelo entre Hoover e Janot.

Ambos representam a figura dos corporificadores da virtude na proteção de valores nacionais para, segundo agenda pessoal e sem medir consequências sobre as vidas daqueles que atropelam (como alguns pobre-coitados que estão presos), aparentemente cometerem excessos de prerrogativas (muitas das quais fortalecidas por seu próprio movimento de pressão irresistível).

Fica claro que Janot poderia ter feito um belo trabalho, mas sua origem política Lulista para o cargo (pergunte-se: Lula foi preso e sua culpa estabelecida?), sua agenda pessoal pretensamente visando lançar-se como o virtuoso para assumir o governo de Minas Gerais (melhor razão para sua cruzada contra Aécio), sua parceria íntima com a JBS (única justificativa para um acordo acintoso como o que foi feito com chefes daquele grupo) e mais vários estratagemas demonstram as similaridades de personalidade.

Os tempos são outros. Se na época Hoover houvesse imprensa realmente livre e informada, com smartphones, não teria durado 1 mandato no poder.

Resta saber se a República sobreviverá e se desenhará em 2018, segundo um modelo que NÃO É o modelo de país que Rodrigo Janot deseja projetar.

Mais lidos

Mentiras de Estado

Com ou sem máscara?

Ditadura do Judiciário exposta: Congresso Norte-Americano

A democracia-ditadura: o poder sem representação

Manipule e influencie os jovens: eles poderão ajudar no esforço destrutivo de amanhã

Um texto magistral para a magistratura brasileira