Linguagem não verbal e conflito bélico

China testa míssil perto da fronteira coreana.

Kim testa míssil durante visita de Secretário de Estado dos EUA na Coréia do Sul.

Rússia permite áreas seguras na Síria, mas avisa que atacará rebeldes e Exército Islâmico onde estiver.

Turquia xinga Israel de racista, enquanto desmoronam-se as liberdades individuais e conceitos de pluralismo democrático naquele estado liderado por um proto-ditador.

Trump... bom, esse falava até mais pelos cotovelos, e anda mais quietinho, deixando outros falarem por ele...

A diplomacia do gogó é melhor que o confronto direto, por armas e soldados.



O que está acontecendo no mundo? É a escolha no novo método de diálogo, ditado em grande parte pelo bufão Trump. Ele iniciou gritando, xingando, e parece que a diplomacia agora se faz assim, em dois níveis: midiático e bufão, para sondar a opinião pública e depois ser efetivamente feita pelos profissionais, nos corredores e encontros longe dos holofotes por aqueles um pouco mais responsáveis que os aparecidos.

Isso gera insegurança mundial. Ao menos gera maior sensação de insegurança, especialmente porque testes de mísseis são um aviso importante, que incomoda muita gente (tudo bem, não mata... ainda).

Latino-americanos ficaram acostumados com esses palanques destrutivos, na era PT e dos populistas bolivarianos. Esses caras dividiam para conquistar e enriquecer, deixando um estrago monumental sem ter mandado míssil algum...

Na cena mundial, entretanto, fora uns líderes irresponsáveis e ditadores como Kim e Ahmadinnejad (Irã), seguidos de terroristas do Hamas e Hezbollah, a gritaria não é interessante, pois gera confusão.

Infelizmente, esse método de comunicação (sim, por mais absurdo que pareça) vai ser cada vez mais usado para testar a reação de inimigos nacionais e a reação popular, para a festa dos jornais e fabricantes de ansiolíticos, que venderão mais, mas para tristeza do cidadão comum.


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